FRUET x RICHA |
COMPETÊNCIA x INCOMPETÊNCIA
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Puxão de orelha
O vice-governador do Paraná, Flávio Arns, e os secretários do Planejamento, Cássio Taniguchi, e do Desenvolvimento Urbano, Ratinho Júnior, teriam levado um “puxão de orelha” da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, na última terça-feira, em Brasília.
Tudo porque teriam apresentado apenas três projetos de mobilidade urbana, dois deles “requentados”, para o Paraná se credenciar a receber parcela dos 50 bilhões de reais disponibilizados pelo governo federal.
A ministra não teria gostado de o governo do Paraná ter pedido 340 milhões de reais para a extensão da Linha Verde até Fazenda Rio Grande e Colombo.
-- Vocês querem dinheiro público para uma obra privatizada? teria questionado a ministra.
Outro projeto – o do corredor metropolitano, no valor de 707 milhões de reais – já tinha sido apresentado quando do lançamento do PAC da Copa pelo ex-governador Orlando Pessuti.
O Paraná corre o risco de ser contemplado com apenas 100 milhões de reais para o projeto que prevê uma canaleta exclusiva de ônibus entre o bairro do Tarumã e o município de Pinhais.
Pediu pouco
Dos oito Estados que apresentaram projetos ao governo federal o Paraná figura em último lugar. São Paulo lidera a lista de projetos, no valor de R$ 10,8 bilhões.
Até o Ceará pediu mais que o Paraná – 1,8 bilhão contra 1,25 bilhão do Paraná.
Curitiba apresentou onze projetos de mobilidade urbana, no valor de 5,5 bilhões de reais (mais 2 bi para o metrô), ficando atrás apenas da capital de São Paulo (R$ 6,5 bi).
Perdeu o discurso
Atentos observadores da cena política avaliam que o governador Beto Richa perdeu uma grande oportunidade de pedir recursos ao governo federal.
Poderia ter pedido muito mais e, se os recursos não fossem liberados, teria munição de sobra para engrossar seu discurso que o Paraná é discriminado pelo governo da presidente Dilma Rousseff.