Política Pirata. Pirate Politics.

Política Pirata. Pirate Politics. Por que este blog tem esse nome estranho, 'Política Pirata'... or 'Pirate Politics'? Para estarmos atentos da enormidade do que há de pirataria na política. Afinal, é a Política que faz a mediação entre dois campos de atuação do diabo: o Dinheiro (Economia) e a Guerra...

Desterrada a justiça, que é todo o reino senão pirataria? (Santo Agostinho)

O amor antes do poder Love before power
Então o Amor com o poder Then Love with power
Para destruir o Poder sem amor.
To destroy (the) Power without love.

"The Ocean is my church and my playground."

A política e o mundo só vão mudar quando nós mudarmos por dentro, e agirmos de acordo. E isso pode ir começando hoje; pense bem... Vamos nos perguntar se o que o nosso coração sente, o que a nossa cabeça pensa, o que nossa boca fala, e o que nossas mãos fazem... é AMOR... Nossos pensamentos, palavras e ações passam pelas peneiras da VERDADE, da BONDADE e da NECESSIDADE?

"The boisterous sea of liberty is never without a wave." (Thomas Jefferson, Oct.20th, 1820)

"Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e ao dinheiro"... (Lucas 16.13; Mateus 6.24)

"Mudar o mundo, amigo Sancho, não é loucura, nem utopia... É justiça!" (Dom Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes)

"Uma nação que valoriza seus privilégios acima de seus princípios, está a caminho de perder ambos." (Dwight Eisenhower)

"Para encontrar a solução de um problema, é preciso - primeiro - mudar a consciência que produziu o problema." (Albert Einstein)

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Transporte Coletivo em Curitiba: parte 3/5: ou "Uma Mão Lava a Outra"...

                                   Nestes tempos antigos, nossos antepassados andavam a cavalo, de carroça, de "bonde" e a pé... Depois, vieram os trens, as bicicletas motorizadas, motocicletas, bondes elétricos, automóveis... e ônibus...
Há uns três anos, perguntei ao meu filho Rodolfo Parolin Hardy, então estudante de Arquitetura (hoje Arquiteto, com 23 anos), como ele imaginava a "mobilidade urbana" na "cidade do futuro"... Disse-me que imaginava ruas com cavalos e cavaleiros... Bem "ecológico"... e "apocalíptico", ora pois... [CLIQUE acima PARA AMPLIAR]

Bom, falando (não tão) sério...

"UMA MÃO LAVA A OUTRA"
Hoje, ainda de manhã, próximo da hora do almoço, eu estava de carro e fiquei observando os ônibus que passavam. Foram 4: Interbairros 1, Mercês-Jardim Guanabara, Água Verde-Abranches e Juvevê-Água Verde. Todos HIBRIBUS. E todos "meio vazios"...
Daí, fiquei pensando... As 3 últimas linhas (Mercês-Guanabara, Abranches e Juvevê) eram antes servidas por ônibus bem menores... Que não utilizavam cobradores, só motoristas... E o serviço era bom... Então, qual a lógica (absurda) disso, de usar ônibus maiores, e muito mais caros? Tornar o veículo ainda mais sub-utilizado? Para então encarecer ainda mais? [Não sou, absolutamente, contra os Hibribus... Gostei! São modernos, ecologicamente corretos, bonitos, "coisa de primeiro mundo", enfim... a Volvo Bus Latin America (com sede em Curitiba) e a Marcopolo e/ou outras empresas agregadas ao projeto, podem alcançar um grande mercado em toda a América Latina; como a Volvo já faz, com muita competência, aliás... Etc... Etc...] Mas quem "paga a conta"? E quem fica com os benefícios? E não poderia ser mais bem utilizado? E negociado? Não mereceria alguma contrapartida, nem que fosse pelo marketing? Houve isso?
E o "povo", onde ficou nisso? O povo... Ora, o povo...

                                Ex-prefeito de Curitiba, Luciano Ducci, com o presidente 
                                          da Volvo Bus Latin America, Luis Carlos Pimenta, na Rio+20 [CLIQUE PARA AMPLIAR]

Nosso povo, como sempre, órfão...

Daí, fiquei pensando um pouco mais... Se na maior parte dos horários os ônibus viajam "meio vazios", porque não utilizar nesses horários veículos menores? Se eu fosse um empreendedor individual, faria isso... Na hora de buscar 6 crianças, 1 van, no máximo... Na hora de saída do trabalho da fábrica, um ônibus...
É possível, perfeitamente possível, projetar o fluxo de pessoas e, com isso, baratear o transporte...
Vamos ajudar as companhias concessionárias? Diminui o custo, com isso aumenta o número de passageiros e aumenta o faturamento... "Sopa no mel", senhores? Ou... "Pra que pensar, tá bom assim"?
Ainda os ônibus: temos alguns "grandes usuários", empresas e pessoas que utilizam muito o transporte coletivo... Por que não estimulá-los, vendendo "passes" diários ou mensais (individuais), com direito a uso ilimitado? Merece um estudo?
E os bairros... e a "periferia", tão mal servidos? Um eventual Metrô (ou "Subway") só vai substituir o "Expresso"... Mas é "coisa para 50 anos, precisa ser feito"... ("coisa" de bilhões e bilhões... precisa ser muito bem estudado...) Assim dizem os "paulistanos de Curitiba", que é "obrigatório"... Talvez...
Enquanto isso, como sempre, a turma do "outro sub", os "vilero"... Bom, "esses"... Eles "se viram"... Foi sempre assim...
Difícil de entender... Na Suécia não tem disso não...

E que tal usarmos minicarros (elétricos ou não) para fazer "concorrência" com os altos preços dos táxis em Curitiba? Teria a vantagem de manter a "máfia" "intocável" (Interesse público? Problemas jurídicos? Como contornar?)... E também - principalmente - as vantagens de ocupar menos espaço, fazer economia, fazer ecologia e servir melhor...

  
E mais, vias só para motocicletas... E vias só para bicicletas... Onde ainda for possível... Não dá MESMO para concorrer com os automóveis... "Eles" são mais fortes... Muuito mais fortes... Se não houver incentivos (vantagens criadas), o povo NUNCA vai usar as bikes...

                                             Em 1928 começaram a circular, em Curitiba, os primeiros ônibus da Companhia Força e Luz Paraná, a nova responsável pelo transporte coletivo. Dois anos mais tarde começaram a aparecer as linhas particulares de ônibus, apesar dos bondes ainda serem a preferência da população. Em 1938, 10,9 milhões de pessoas utilizavam bondes e somente 2,6 milhões andavam de ônibus anualmente.