sábado, 30 de dezembro de 2017

A Caminho do Primeiro Dia de 2018: World Day of Peace, Dia Mundial da Paz ou da Confraternização Universal


O espírito de Natal, para nós cristãos, envolve os bons sentimentos que nos levam a amar e compartilhar. É a data do nascimento (Natal) de Jesus Cristo, que veio para nos Salvar, pela Fé e pelo Amor.
Espera-se, pois, que o espírito do Natal se renove a cada dia, durante todo o ano. Mas isso, como se sabe e se vê, não é fácil de praticar, inclusive entre os cristãos e demais religiões e religiosos.
O exemplo, como se sabe, deve vir de cima. Aqueles que mais receberam ou recebem, na forma de dons ou talentos (em especial beleza; inteligência no uso das palavras, organização, liderança e números; prosperidade e outras riquezas) e, em consequência, tiram (ou compartilham) proveitos e privilégios (por definição, imerecidos, já que recebidos tão-somente pela Graça de Deus), serão - certamente, se existe Justiça - chamados a prestar contas de sua administração (ou distribuição e benefícios ofertados). Por definição também, embora preocupados com o Julgamento, na verdade esses são os otimistas, pois são aqueles que acreditam na vida eterna, a vida após a morte (já que - no mundo - a justiça é deficiente, falha e - inexplicavelmente - aleatória ou sujeita à tirania: no mundo, um tirano ou um canalha mata um rei ou um santo). Ou seja: "se não existe Deus, tudo é permitido"; ou, numa outra versão, "os fins justificam os meios"; ou ainda: "aos inimigos, a lei".
O zero, os números infinitesimais, os átomos, o infinito e a eternidade são conceitos lógicos, de pureza matemática. Existem, mas não são vistos com os olhos. São visíveis apenas pelo conhecimento fruto da experiência; pela mente e suas abstrações; pelos "olhos espirituais"; ou pelo coração. Essa é a verdadeira Lei. Essa é a essência do Novo Testamento.
Ou ainda, resumindo para quem diz que "acredita em Deus": resta saber quem, de verdade, é o seu Deus...

Assim, em tempos de pós-Natal, e com o Natal renascendo a cada dia (ou não), nos nossos corações e mentes, nos encaminhamos nesta semana para o DIA MUNDIAL DA PAZ, ou Dia da Confraternização Universal.

A propósito da nossa tão almejada PAZ, passo a transcrever - logo abaixo - o texto de Cláudio Camargo¹, onde cita o escritor israelense, nascido em Jerusalém, em 1939, Amós Oz², já no final do Capítulo que trata das GUERRAS ÁRABE-ISRAELENSES, a décima-quarta de quinze importantes Guerras relatadas e examinadas no excelente livro organizado por Demétrio Magnoli³, HISTÓRIA DAS GUERRAS (Editora Contexto).
Na verdade, esta é uma reflexão válida para todos os povos, todos - sem exceção - guerreiros; cada um a seu modo; e, se analisarmos bem, as razões da guerra sempre estão ancoradas nas deficiências de generosidade, de bom senso e de prudência; e na ausência de diálogo verdadeiro. Excesso de "razões" e interesses, de um lado e do outro, mas sem enxergar "o outro"; e sem buscar a solução no humilde ato de sentar, frente a frente, de corações abertos, e - respeitosamente - conversar; em especial, quando um lado se acha mais forte que o outro, quando para o mais fraco (ou para qualquer dos lados) não é oferecida uma saída digna, ou quando os dois lados acham que podem vencer (pela "força" ou pelo "moral"):

"DIVÓRCIO ANTES DA PAZ

Depois de tantos conflitos sangrentos, é possível pensar em paz entre israelenses, árabes e palestinos no Oriente Médio? Em seu livro Contra o fanatismo, o escritor israelense Amós Oz argumenta que um acordo entre os dois povos é possível e necessário, embora seja doloroso, pois trata-se de um conflito entre o certo e o certo. A citação é longa, mas vale a pena:

Os palestinos estão na Palestina porque esta é a sua terra, e a única terra natal do povo palestino [...]. Os judeus israelenses estão em Israel porque não há nenhum país no mundo a que os judeus, como povo, poderiam chamar seu lar. Como indivíduos, sim, mas não como povo, como nação. Os judeus foram expulsos da Europa, exatamente da mesma forma que os palestinos foram inicialmente expulsos da Palestina e, em seguida, dos países árabes. Os palestinos tentaram, involuntariamente, viver em outros países árabes. Foram rejeitados, às vezes até humilhados e perseguidos, pela chamada 'família árabe'. Tomaram conhecimento, da maneira mais dolorosa, de sua 'palestinidade', pois não eram desejados como libaneses, como sírios, como egípcios ou como iraquianos. Eles tiveram de aprender, pelo caminho mais difícil, que são palestinos e este é o único país em que eles podem segurar-se.

Prossegue o autor de A caixa preta (ainda em seu livro Contra o fanatismo):


O que precisamos é de um compromisso doloroso. Porque ambos os povos amam o país, porque judeus israelenses e árabes palestinos têm raízes históricas e emocionais profundas, diferentes, mas profundas, no país [...]. Se há algo a esperar, isso é um divórcio justo e razoável entre Israel e Palestina. E os divórcios nunca são felizes, mesmo quando são justos. Especialmente esse divórcio específico, que será um divórcio bastante engraçado, porque as duas partes que se divorciam ficarão no mesmo apartamento. Ninguém vai se mudar. Como este é muito pequeno, será preciso decidir quem fica com o quarto A e quem fica com o quarto B, e o que se fará em relação à sala de estar [...]. Muito inconveniente. Mas melhor do que o inferno vivo que todos estão enfrentando no país amado. Palestinos que são diariamente oprimidos, assediados, humilhados, que passam privações por causa do cruel governo militar israelense. O povo israelense que é diariamente aterrorizado por ataques terroristas impiedosos e indiscriminados contra civis, homens, mulheres, crianças, adolescentes, consumidores num shopping. Qualquer coisa é preferível a isto! Sim, um divórcio razoável.

As opções militares e políticas falharam miseravelmente no Oriente Médio. Quem sabe, então, se o caminho apontado por um escritor que está longe de ser um pacifista ingênuo seja, afinal, mais razoável?"



Lembro que, há 4.000 anos, um outro divórcio ocorreu, quando o "pai da fé" para israelitas, cristãos e muçulmanos, Abraão, também pai (na carne) de Isaque (israelita) e de Ismael (árabe), quando instado/colocado em cheque por Sara, mãe de Isaque, levou sua outra mulher, Agar (Raja, para os muçulmanos) para o deserto, iniciando aí uma "briga por herança"; ou, nas palavras dos descendentes Moisés e Maomé, pela "Herança"; cada qual (provavelmente) pensando primordialmente na sua...

Que possamos, pois, mudar hábitos e culturas, para nos transformarmos em GUERREIROS DA PAZ, vencendo séculos de maldições hereditárias, de guerras em cima de guerras, no dia-a-dia de todas as nações e povos, uns povos mais ou muito mais, e outros povos menos, ou muito menos, por diversas razões históricas. A História também ensina muito; mas talvez não ensine a amar...
"A lição sabemos de cor, só nos resta aprender"...
Como "pegamos o bonde andando", a história é longa, e não viemos do nada, conhecer as desgraças das guerras, inclusive das guerras (cada vez mais) civis, e com mortandades e desgraças civis, é - por certo - essencial para construir a paz.

Enfim, para merecer e encontrar a paz, é preciso conhecer as raízes e a natureza da guerra, mais a cultura, hábitos e instintos entranhados, que se autoreproduzem e tendem a preservar - 'ad aeternum', ou até mais um holocausto ou genocídio, ou até o apocalipse - até chegarmos à proclamada 'guerra final' das diversas denominações de fanáticos religiosos ou ideológicos. Guerra que faria, ao contrário do que muitos pensam, o próprio Deus Eterno regredir bilhões de anos, em tristeza; e, momentaneamente, desgraçaria ou extinguiria a Humanidade e o Planeta.
Estudar, entender e saber, para poder agir com conhecimento de causa e competência contra os sistemas e mentalidades que preservam e estimulam a guerra. Para acabar com as mortandades (de irmãos) da guerra nossa de cada dia. Porque cada dia é - e sempre será - para muitos (e para os que assim queiram), um novo renascimento e um novo Natal...

SUN TZU, em A ARTE/A LEI DA GUERRA (séc. IV a.C.):
Estudar as Guerras e a História, também para alcançar a PAZ

¹ CLÁUDIO CAMARGO. Jornalista e sociólogo. Editor internacional da Revista IstoÉ. Participou de coberturas políticas em diversos países, entre eles Argentina, Venezuela, Peru, Chile, Colômbia, Alemanha, Moçambique, Iraque e Rússia. Coautor dos livros Faces do Fanatismo e 12 Faces do Preconceito (Editora Contexto).

² AMÓS OZ. Escritor, novelista, jornalista, intelectual e professor de literatura em Israel. Nasceu em 4 de maio de 1939, em Jerusalém. Seus pais, que falavam diversas línguas, fugiram da Europa para o Mandato Britânico na Palestina, em 1933. Conhece, com o conhecimento de quem viveu e lutou, todas as agruras e guerras dos últimos (quase) oitenta anos em Israel. Recebeu a Legião de Honra da França, o Prêmio Goethe, o Prêmio Israel, o Prêmio Internacional Catalunha, o Prêmio Príncipe de Astúrias, o Prêmio Franz Kafka e outros, em diversos países, todos pelo seus proeminentes trabalhos, intelectuais e literários.

³ DEMÉTRIO MAGNOLI. Sociólogo. Graduado em Ciências Sociais e Jornalismo e Doutor em Geografia Humana pela USP - Universidade de São Paulo. Autor, entre outros, dos livros Relações Internacionais: Teoria e História e África do Sul: Capitalismo e Apartheid (editora Contexto).


quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Linda Ronstadt - Simple Dreams

                                              Magnificent. Magnífico. 



Simple Dreams is the eighth studio album by the American singer Linda Ronstadt, released in 1977 by Asylum Records. It includes several of her best-known songs, including her cover of the Rolling Stones song "Tumbling Dice" (featured in the film FM) and her version of the Roy Orbison song "Blue Bayou", which earned her a Grammy nomination for Record of the Year. The album also contains covers of the Buddy Holly song "It's So Easy!" (a top-5 hit) and the Warren Zevon songs "Poor Poor Pitiful Me" (another top-40 hit) and "Carmelita". The album was the best-selling studio album of her career, and at the time was the second best-selling album by a female artist (behind only Carole King's Tapestry). It was her first album since Don't Cry Now without long-time musical collaborator Andrew Gold, though it features several of the other Laurel Canyon-based session musicians who appeared on her prior albums, including guitarists Dan Dugmore and Waddy Wachtel, bassist Kenny Edwards, and producer and multi-instrumentalist Peter Asher


- From Wikipedia, the free encyclopedia


Track listing
Side one
No.TitleWriter(s)Length
1."It's So Easy"Buddy HollyNorman Petty2:27
2."Carmelita"Warren Zevon3:07
3."Simple Man, Simple Dream"J.D. Souther3:12
4."Sorrow Lives Here"Eric Kaz2:57
5."I Never Will Marry"Traditional3:12
Side two
No.TitleWriter(s)Length
1."Blue Bayou"Roy OrbisonJoe Melson3:57
2."Poor Poor Pitiful Me"Warren Zevon3:42
3."Maybe I'm Right"Waddy Wachtel3:05
4."Tumbling Dice"Mick JaggerKeith Richards3:05
5."Old Paint"Traditional3:05
Total length:31:49


quinta-feira, 9 de novembro de 2017

TVE Bahia: Bob Fernandes entrevista Ciro Gomes: Política e Economia 101: o Estado da Nação e da População Brasileira; e um pouco da História Recente





CIRO GOMES: Entrevista à TVE Bahia em 07 de novembro de 2017:




O cearense de Pindamonhangaba (SP), Ciro Gomes, tem anos de experiência nos governos municipal, estadual e federal; e, depois de 35 anos na política, conhece como poucos os problemas brasileiros. Mas precisará controlar, e muito, seus momentos de intemperança, que remetem ao autoritarismo dos donos da verdade, para ter chances na corrida presidencial.
Além de costurar acordos que não serão nada fáceis de fechar e/ou executar.

"Sem sorte (e competência) não se come nem um Chicabom." (Nelson Rodrigues; quanto à 'competência', é o óbvio ululante...)

De toda forma, convenhamos, não está fácil ajudar o Brasil (e o mundo), quando a ignorância, os enganos, a pretensão, as más intenções e a estupidez nos rondam. E, para cada lado que se olha, o que se vê é cada um olhando o próprio umbigo; e, por extensão, apenas o que supõe serem os seus próprios interesses, esquecendo os demais, ou julgando os demais (inclusive os desvalidos) com a sua própria régua; e - mais - esquecendo que os que mais recebem (é a 'benignidade imerecida', que recebemos como presente de Deus), mais serão cobrados, e - portanto - maiores responsabilidades e maiores contas terão a apresentar para exame, na hora que se apresentarem ao Julgamento. Afinal, receberam maior crédito...


sábado, 4 de novembro de 2017

More (Theme from Mondo Cane - 1962) - Seven Fantastic Artist!




Publicado em 25 de abr de 2016 no You Tube por James Randall

"More" (Theme from 'Mondo Cane') is a film score song written by Riz Ortolani and Nino Oliviero for the 1962 film Mondo Cane. The movie's music was released as Mondo Cane: Original Motion Picture Sound Track Album, music by Riz Ortolani and Nino Oliviero, on United Artists Records.
Originally composed as an instrumental and titled "Ti guarderò nel cuore", lyrics were later provided by Marcello Ciorciolini, which were adapted into English by Norman Newell. At that point, "Theme from Mondo Cane" became "More" (not to be confused with an earlier pop song of the same name). The song was recorded in several languages by Steve Rossi who continues to perform the song in his Las Vegas stage acts. Mr. Rossi performed the song at the 36th Academy Awards and is best known as one half of the comedy team Allen and Rossi. "More" is one of Ortolani's most acclaimed and influential works. It was nominated for the Academy Award for Best Original Song at the 36th Academy Awards in 1963, and it led Ruggero Deodato to hire Ortolani to compose the score for his film Cannibal Holocaust. - Wikipedia

LYRICS
More than the greatest love the world has known This is the love I'll give to you alone More than the simplest words I try to say I only live to love you more each day!
More than you'll never know my arms long to hold you so My life will be in your keeping, waking, sleeping, laughing, weeping Longer than always is long long time, But far beyond forever you'll be mine!
I know I never lived before and my heart is very sure No one else could love you more! I know I never lived before and my heart is very sure No one else could love you more! "MORE" SONG
LIST of ARTISTS (from the video beginning to 25:07) Arthur Fiedler & The Boston Pops Orchestra, Ferrante & Teicher, Andy Williams, Hill Bowen, Morton Gould and His Orchestra, Mantovani Orchestra, The Hollywood Strings & BBC Symphony Orchestra

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

LUISLINDA E A OPRESSÃO: Ministra cita TRABALHO ESCRAVO e PEDE ao governo SALÁRIO de R$ 61 MIL

Ministra LUISLINDA VALOIS (BA) associando-se
com ALEXANDRE DE MORAES (SP), MICHEL TEMER (SP) e, mais atrás,
AÉCIO NEVES (MG), RODRIGO ROCHA LOURES (PR)
e outros MENOS VOTADOS


- NA ALMA, TALVEZ - FINALMENTE - TENHA SENTIDO A TOTAL OPRESSÃO DE UM ASTRAL (E UM ENTORNO) ABSOLUTAMENTE CARREGADO... 
PODE SER CASO DE VÁRIOS BANHOS DE DESCARREGO E DE RETORNO ÀS SUAS RAÍZES MAIS PROFUNDAS...
MESMO TIPO DE OPRESSÃO, ALIÁS, QUE DEMONSTROU O MINISTRO GILMAR MENDES, AO DIZER QUE NÃO SE SENTIA "FAZENDO TRABALHO ESCRAVO, APESAR DE TRABALHAR MUITO"...
"MONDO CANE"... A UM SÓ TEMPO, OPRESSORES E OPRIMIDOS...

O Velho Testamento diz que é difícil, muito difícil superar os traumas da opressão e da escravidão (seja no Egito, há 4.000 anos, na África, Brasil, Arábias, Israel, Europa, USA ou alhures): ficam na alma; a libertação individual (e da Humanidade) não é fácil.
Há anos, li uma entrevista com um torturador confesso, onde dizia que o pior da tortura é que ela jamais deixa o corpo; e, pior, não deixa a alma, onde instala a descrença total: em Deus, na Humanidade ou em um determinado grupo.
Mais fácil, como sempre, se omitir, o que equivale escolher o lado do Opressor. Ou, descaradamente, passar a ser - também - um(a) PRIVILEGIADO(A) que não se enxerga, e passa a julgar os demais com a sua régua.
Infelizmente, tadinha, deslumbrou-se... Fato comum, aliás... Há raízes nisso. Em todos nós, situados em quaisquer PARTIDOS, CRENÇAS, RELIGIÕES, ETNIAS, RAÇAS OU NAÇÕES... Uns de nós mais, outros menos...



segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Utopias

[Clique para AMPLIAR]

Henri Lefebvre (1901-1991) foi um filósofo e sociólogo francês. Notável, entre muitos outros motivos e razões de toda uma vida, pelos seus estudos sobre o Espaço Urbano, tendo cunhado a expressão "O Direito à Cidade", mesmo título de um de seus (muitos) livros.
Nunca me esqueci, especialmente (embora tenha lido o livro na década de 70), de um raciocínio em que diz que "A utopia da direita é a cidade cibernética; e a utopia da esquerda é o paraíso ecológico."

Imaginemo-nos, no futuro, explorando o espaço sideral, e construindo novas cidades alhures, longínquas, fora de nosso habitat natural...

Poderemos ser felizes (e, tão importante quanto, poderão nossos filhos e netos sobreviver com decência) se, para fazer isso, para produzir todo o avanço tecnológico necessário, um avanço tecnológico que tem sido a marca da nossa moderna civilização, desrespeitarmos e destruirmos o nosso planeta Terra e seus habitantes, e fizermos (como temos feito) sofrer a maior parte da humanidade, inclusive produzindo guerras após guerras e enorme desajustes urbanos e sociais? Mais ainda, desvalorizando o ser humano e criando uma ditadura (de iludidos e ilusórios 'semi-deuses') intermediada por computadores e robôs??

Que loucura é essa??

Há escolhas a fazer... E o caminho certo (o da felicidade) passa também pelo coração...

Entrevista com Henri Lefebvre - 1972 (Com legendas para o Português)


Right to the City: Direito à Cidade: Henri Lefebvre and David Harvey

"Morre-se por direitos. Por privilégios, mata-se."

"É necessário humanizar o Estado, o Socialismo, o Mercado, o Capitalismo e a Democracia. E criar novas estruturas, mais equilibradas."

domingo, 1 de outubro de 2017

Os fins. Os meios. E O FIM.



O Único liberado para "os fins justificam os meios" é, por definição e essência, DEUS.

Nós, humanos, simples mortais, somos apenas meios: assim, em nós, são os meios que justificam os (eventuais) fins.

Post Scriptum:

Aos cultores do "deus mercado" e do totalitarismo do dinheiro: não vos esqueçais que, no Julgamento, os valores colocados na balança serão outros...

Aos cultores do "poder"; e da sua consequência inevitável, o militarismo e a ditadura: não, esse ilusório poder terreno não terá valor, na Eternidade.

Aos cultores da "reencarnação": não, não são favas contadas, pelo menos o "como, onde, quando e se"... Se reencarna ou não, e como, onde, quando e se ocorreria, a decisão final (na totalidade) não será sua. Dentro do aparente caos, é muito provável e lógico que exista uma Ordem. E, portanto, um Julgamento. Mas, a cada um de nós, um papel importante: "assim como julgares, sereis julgados"...; por óbvio, não temos a menor condição de nos julgarmos a nós mesmos (embora, pelos nossos atos, estejamos ajudando a selar o nosso destino)...

Aos que duvidam da Eternidade, cultores do pragmatismo absoluto (personagens que Nelson Rodrigues chamava de "idiotas da objetividade"): dê ao Otimismo e a Deus uma oportunidade (mesmo que vinculada à carência, humildade e amor de um Humilde, Amoroso e Onipresente Deus). Considere que há toda uma sucessão de Universos Finitos e Infinito a atender; e que, portanto, muita coisa não pode ser resolvida aqui e agora...

Da nossa parte, quando nada, leve também em conta que:

1- Somos 99,999999999% ignorantes. Uma infinita dízima periódica... Não sabemos ou podemos criar nem um verme. O que sabemos é muito pouco; com a evolução da tecnologia, em pouco tempo toda a nossa ciência caberá num 'pendrive'. Todo o restante está e estará dentro do campo infinito da nossa ignorância e da nossa Fé, estudo do passado e imaginação.
2 - Se a Eternidade existe, pode existir futuro para todos nós. E a responsabilidade aumenta muito. Pense nisso. Fica para nós, aqui e agora, o equilíbrio da medida correta das coisas.
Felizmente, somos racionais. Infelizmente (ou felizmente também), "nem Deus pode com a estupidez"... Um outro nome de Deus é Pai. Um Pai que, como nós, (enquanto pais e mães) definitivamente não podemos (e não devemos) interferir na maioria das decisões do livre arbítrio de nossos filhos; mas rezamos por eles, os abençoamos e os aconselhamos...

Deus também tem as suas Leis. Portanto, muito raramente interfere. E, às vezes, (como vejo) precisa da Sua Oportunidade; e assim, espera o momento certo, a perseverança e o merecimento ou demérito comprovado, para agir. Dê uma chance a Deus: trabalhe com fé e coragem; cada um dentro dos seus limites e da sua liberdade ou liberalidade. Que vai até onde começa a liberdade e o limite do outro; e o respeito ao outro (ou ao próximo). O que nem sempre é fácil e perceptível, na nossa cegueira.

Mas a liberalidade e Graça maior, é a Graça de Deus, logicamente subordinada à sua Sabedoria. Às vezes, como é lógico, a prova pode ser ainda maior, e o reconhecimento (ou condenação) não será aqui; ficará para o futuro...

E o caos e a maldade no mundão? Bom, antes de mais nada, estamos sendo criados no e do caos; não somos um produto acabado. E o "cão"? Bom, o Todo Poderoso, às vezes, mesmo que penalizado, tem que soltar seus cachorros... É a mente de Deus, difícil de entender, não? Com certeza... Dadas as limitações e maniqueísmos que impomos (e já vêm, em parte, impostas; algumas, em "lavagens cerebrais") à nossa mente, sem dúvida. Absolutamente. Com toda humildade, podemos dizer que Deus, com certeza (e sua Mente também), é - para nós - paradoxal. Ininteligível. Lembremo-nos, um dos diversos nomes Dele é: "Eu Sou". Só Ele tem a prerrogativa de dizer isso: Assim Diz; e É. Na Sua Totalidade. Ou na totalidade da Sua Sabedoria e Entendimento.

Quanto a nós, somos, de certa forma, "condenados à liberdade". Que vai, como se sabe, até onde começa a liberdade do outro. Por isso, é nossa obrigação a humildade de dialogar e negociar, inclusive com Deus.
Mas sem aquela de "professores de Deus"... Isso, sim, não existe; é pretensioso demais. Consideremos, inclusive, que dentro das nossas limitações de mortais, cada religião enxerga (ou nega) Deus de um diferente ponto de vista...

[Ah! Errar (e esquecer) é mesmo humano... E pode também ser diabólico; talvez ainda, em certas circunstâncias, em especial concernentes a determinadas personalidades, algo maravilhosamente divino (o Todo Poderoso costuma ser muito pessoal). No caso Dele, "Errar". E Esquecer...
Estava eu, vejam só, na minha empáfia, esquecendo de duas Magnas Corrupções:
- a Segunda: Usar em vão o nome de Deus (ou usar o seu Santo Nome em proveito próprio). Alguém, há dois mil anos atrás, expulsou os vendilhões do templo, lembram-se?...
- e a Primeira (essa é a mais Geral): Não Amar a Deus sobre todas as coisas...
Vamos, pois, começar e terminar o dia orando, cada um do seu jeito?...]

Que tal estudarmos mais, de diferentes fontes, e refletir, para sermos melhores?

domingo, 6 de agosto de 2017

Ray Charles And The Voices Of Jubilaton: Oh, Happy Day



Oh Happy Day

Edwin Reuben Hawkins (Oakland, California, 18 de agosto de 1943)

Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
When Jesus washed (when Jesus washed)
When Jesus washed (when Jesus washed)
When Jesus washed (when Jesus washed)
He washed my sins away (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
He taught me how to watch, fight and pray, fight and pray
And live rejoicing every, everyday
Oh happy day
He taught me how
Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)
Oh happy day (oh happy day)

Whitney Houston - I Look To You ft. R. Kelly











I Look to You

R. Kelly wrote this song for Whitney Houston singing. It is also the title of her last album, released in 2009.

Words / Lyrics


As I lay me down
Heaven hear me now
I'm lost without a cause
After giving it my all

Winter storms have come
And darkened my sun
After all that I've been through
Who on earth can I turn to?

(Refrão)
I look to you
I look to you
After all my strength is gone
In you I can be strong

I look to you
I look to you (yeah)
And when melodies are gone
In you I hear a song I look to you

(Verso 2)
About to lose my breath
There's no more fighting left
Sinking to rise no more
Searching for that open door

And every road that I've taken
Led to my regret
And I don't know if I'm gonna make it
Nothing to do but lift my head

(Refrão)
I look to you
I look to you (yeah)
And when all my strength is gone
In you I can be strong

I look to you
I look to you (oh yeah)
And when melodies are gone
In you I hear a song
I look to you

(Coro)
My love is all broken (oh Lord)
My walls have come (coming down on me)
crumbling down on me (All the rain is falling)
The rain is falling (hoo!)
Defeat is calling (set me free)
I need you to set me free

Take me far away from the battle
I need you to shine on me

(Refrão)
I look to you
I look to you
After all my strength is gone
In you I can be strong

I look to you
I look to you (yeah)
And when melodies are gone
In you I hear a song
I look to you (yeah)

I look to you
I look to you...

Tradução (Letra)

Eu Olho Para Você
Ao me deitar
O céu me ouve agora
Estou perdida sem uma causa
Depois de dar o meu melhor

As tempestades de Inverno vieram
E escureceram meu sol
Depois de tudo que passei
A quem posso me voltar?

(Refrão)
Eu olho para você
Eu olho para você
Quando toda a minha força se vai
Em você posso ser forte

Eu olho para você
Eu olho para você
E quando as melodias se foram
Em você ouço uma canção, eu olho você

(Verso 2)
A ponto de perder minha respiração
Não há porque lutar
Afundando cada vez mais
Procurando por aquela porta aberta

E cada caminho que ando
Me leva ao arrependimento
E eu não sei se vou conseguir
Nada a fazer, senão levantar a minha cabeça

(Refrão)
Eu olho para você
Eu olho para você (Sim)
Quando toda a minha força se vai
Em você posso ser forte

Eu olho para você
Eu olho para você
E quando as melodias se foram
Em você ouço uma canção
Eu olho para você

(Coro)
O meu amor foi todo destruído (oh Senhor)
Meus muros estão se desfazendo (caíndo sobre mim)
Desmoronando sobre mim (a chuva está caindo)
A tempestade está caindo (hoo!)
A derrota me chamando (me liberte)
Preciso de você para me libertar

Me leve para longe da batalha
Preciso de você para brilhar sobre mim

(Refrão)
Eu olho para você
Eu olho para você
Quando toda a minha força se vai
Em você posso ser forte

Eu olho para você
Eu olho para você
E quando as melodias se foram
Em você ouço uma canção
Eu olho para você

Eu olho para você
Eu olho para você...

terça-feira, 6 de junho de 2017

In the Vatican with Pope Francis: Andrea Bocelli, Darlene Zschech, Don Moen and Noa interpreting AMAZING GRACE



Amazing Grace Hymn

                                 Song: "Unknown" - Lyrics: John Newton (1725-1807)

Amazing grace! How sweet the sound
That saved a wretch like me!
I once was lost, but now am found;
Was blind, but now I see.

'Twas grace that taught my heart to fear,
And grace my fears relieved;
How precious did that grace appear
The hour I first believed.

Through many dangers, toils and snares,
I have already come;
'Tis grace hath brought me safe thus far,
And grace will lead me home.

The Lord has promised good to me,
His word my hope secures;
He will my shield and portion be,
As long as life endures.

Yea, when this flesh and heart shall fail,
And mortal life shall cease,
I shall possess, within the veil,
A life of joy and peace.

The world shall soon dissolve like snow,
The sun refuse to shine;
But God, who called me here below,
Shall be forever mine.

When we've been there ten thousand years,
Bright shining as the sun,
We've no less days to sing God's praise
Than when we'd first begun.

domingo, 21 de maio de 2017

Vejam só o que fazia a "Firma do Lulinha": JBS-Friboi comprou por R$ 30 mi a presidência da Câmara para Eduardo Cunha

Em 2 minutos e 40 segundos, "depoimento n.º 6" de Joesley Batista à Procuradoria Geral da República, onde o "capo di tutti capi" da J&F-JBS-Friboi está dizendo que "deu" R$ 30 milhões para Eduardo Cunha comprar vários deputados, como ajuda para garantir a eleição de Mr. Cunha à Presidência da Câmara. O objetivo primordial - todo mundo sabia - era derrubar a presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff; atingido esse objetivo, o deputado Cunha foi "rifado", e está (agora) comendo "alpiste" folheado a ouro (no caso, usando a mesma palavra dos diálogos Temer-Joesley, quando tratavam dos fornecimentos de alpiste monetário ao engaiolado) na cadeia de Curitiba; e alhures, a prepostos...

Onde estava o "Lulinha", esse "incompetente" que - como se sabe - manda na J&F-JBS-Friboi (rsrs)??

Quando se fala em "capo di tutti capi" (chefe - ou cabeça - de todos os chefes), lembrar (sempre) que há um braço financeiro, um "gangsterismo de colarinho branco", bem mais cerebral. Que não será - muito provavelmente - atingido...

Como ocorreu no caso do primeiro grande 'capo' das diversas máfias (também chamado de 'Sindicato do Crime' norte-americano), Charles "Lucky" Luciano (1897-1962), nascido na região de Palermo, na Sicília, Itália; e que morreu foragido da justiça norte-americana em Nápoles, também Itália.

Em conjunto com o chefe de seu comando financeiro, o também gangster Meyer Lansky (1902-1983), nascido Meier Suchowlanski na Bielorrússia, então Império Russo (em região em guerra, por sucessivas décadas ocupada, perdida e retomada pela Alemanha, depois país independente, Polônia e União Soviética), ambos fizeram suas vidas profissionais, financeiras, 'políticas' e criminosas em New York, com ramificações em outras cidades e estados, comprando políticos, juízes e quem mais fosse necessário. Quem não pudesse ser comprado ou fosse inimigo, colocando-se no caminho da dupla, era eliminado.

Meyer Lansky, ao contrário do menos 'afortunado' (ou com menor 'expertise financeira'...) mafioso italiano, adotou procedimentos visando fugir das investigações do FBI e da Justiça em geral, ao mover seu dinheiro para bancos em paraísos fiscais europeus. Com o produto da "lavanderia", fez aplicações financeiras 'legais' em casinos de Las Vegas, Nevada (conectados com os de Havana, Cuba) e em imóveis. Buscou abrigo em Israel, depois voltou aos USA. E viveu (supostamente feliz, já que não tinha mesmo consciência do que fazia) até o final de seus dias, rico e mais ou menos idoso, usufruindo do clima quente de Miami, Florida. Até que um câncer no pulmão o pegou... Lembra muita gente que "conhecemos", não??

O que nos conforta (um pouco, já que no momento vivemos é aqui neste mundo; e temos filhos) é que ambos (supostamente, é uma questão de fé) já foram se explicar com D-us; e estão (também supostamente) morando 'nos quintos dos infernos'; talvez "ad aeternum"...

Mas vamos - eternamente - deixar que essa gente continue a agir assim, impunemente fazendo esse ignominioso sistema funcionar; e - pior ainda - arrotando sua hipócrita falta de moral??
O trabalho é grande: há muito a fazer, para aperfeiçoar o sistema, estabelecer outros limites legais e preservar a liberdade. Este é o desafio. Quem se atreve??




O canalha e escroque:
Meyer Lansky
(antes, Meier Schuchowlanski)
O "açougueiro" e pistoleiro, o
(autodenominado)  "capi di tutti capi": 
Charles "Lucky" Luciano


domingo, 30 de abril de 2017

BELCHIOR E FAGNER: HORA DO ALMOÇO




Hora do Almoço



No centro da sala, diante da mesa
No fundo do prato comida e tristeza
A gente se olha, se toca e se cala
E se desentende no instante em que fala

Medo, medo, medo, medo, medo, medo

Cada um guarda mais o seu segredo,
A sua mão fechada, a sua boca aberta,
O seu peito deserto, sua mão parada,
Lacrada e selada, e molhada de medo

Medo, medo, medo

Pai na cabeceira: hora do almoço
Minha mãe me chama: é hora do almoço
Minha irmã mais nova, negra cabeleira
Minha avó reclama: é hora do almoço

Moço, moço, moço, moço, moço, moço

E eu ainda sou bem moço pra tanta tristeza
Deixemos de coisa, cuidemos da vida
Pois se não chega a morte ou coisa parecida
E nos arrasta moço sem ter visto a vida

Ou coisa parecida, ou coisa parecida
Ou coisa parecida, aparecida
Ou coisa parecida, ou coisa parecida
Ou coisa parecida, aparecida

Como mudar a vergonhosa situação política e econômica do Brasil?



Vai ter jeito, dentro da Constituição e da lei, apenas e tão somente se só escolhermos representantes no Parlamento (afinal, serão eles que farão as novas leis) claramente comprometidos com a revisão de direitos adquiridos que configurem privilégios excessivos ou injustificáveis. Isso é absolutamente necessário para mudar esse vergonhoso e revoltante status quo vigente... Tem jeito. Outros países já fizeram isso em pouco tempo, com algumas canetadas competentes, ancoradas no apoio da população.

Mas para isso, todos nós precisamos investigar muito bem em quem estaremos votando, e quais são os compromissos de campanha do candidato. E não reelegermos essas pessoas (se quisermos, sabemos quem são, é só pesquisar bem, de diferentes fontes) comprometidas com a situação atual; e que ajudaram, de uma forma ou de outra, por leniência ou colaboração, o que estamos vendo acontecer.

2018 está chegando. A responsabilidade é e será nossa.

Mick Cornett, Mayor of Oklahoma City: How an obese city became fit: Como uma cidade obesa emagreceu 500 mil quilos

Mick Cornett é o atual prefeito de Oklahoma City, Oklahoma, USA. Republicano, está no cargo desde 2004, tendo sido sucessivamente reeleito 3 vezes. Esta é uma história - que merece ser conhecida - de como mudar comportamentos; e, com isso, ajudar a mudar um povo e sua cidade.

Veja a palestra de 15 minutos, no TED:





Sobre Mick Cornett:
https://en.wikipedia.org/wiki/Mick_Cornett

Sobre Oklahoma City:
https://en.wikipedia.org/wiki/Oklahoma_City

Se quiser saber sobre as ações implementadas, a mudança cultural, as mudanças no povo e na cidade, veja mais sobre o Programa desenvolvido no site:
http://www.thiscityisgoingonadiet.com/


Linda Ronstadt "Simple Man, Simple Dream"



"Simple Man, Simple Dream"

What if I fall in love with you
Just like normal people do
Well maybe I'd kill you
Or maybe I'd be true

When I go down to get a job sometime
It seems people can read my mind
And make money disappear
While they're talking sweet and kind

Well in some ways I am like a child
You never seemed to know it
And if a kind word ever crossed your mind
You never tried to show it

Well in some ways I am like a child
You never seemed to know it
And if a kind word ever crossed your mind
You never tried to show it

When people don't know what you mean
They may laugh at you and call you green
They'll say your words are stupid
And your plans are only schemes

Truth is simple
But seldom ever seen
Let nothing come between
Simple man, simple dream

Jack Ma (do AliBaba) on Donald Trump, "I like him. US should spend money on America, not wars."

Veja o vídeo, com a Entrevista completa. E acesse também o link:
The Economic Times (from India): Jack Ma's30-30-30 advice for the future

The World Economic Forum's annual outing at Davos every January is the place to be to hear from a crosssection of world leaders and opinion makers. This year, Alibaba founder Jack Ma left the audience with some parting thoughts after his session. His key piece of advice to every government - the 30-30-30 focus - to make sure tomorrow is more inclusive than today. 

His first tip: Pay attention to the next 30 years. They will be critical for the world. Every technology revolution takes 50 years. In the first 20 years, the companies/technologies are established. The implications of the technological developments will become evident in the next 30 years. 

The second: Pay attention to the 30 year olds. They are the internet generation and will change the world. They will build a new tomorrow. 

And last: Pay attention to companies that have less than 30 employees, the small businesses. Take the lead from Forrest Gump. Ma quoted from his favourite Hollywood movie, "Nobody makes money catching whales. People make money catching shrimps."