quinta-feira, 29 de maio de 2014

Minas Gerais: O Estado cada vez menos responsável pelas suas obrigações: Quanto mais presos, maior o lucro


Até aí, "morreu Neves", dirão alguns... Acesse o link e veja a reportagem e o vídeo; mostram um pouco "aonde estamos indo"... Não é nada edificante... Precisamos de algumas mudanças mais profundas, que está chegando a hora do Brasil implementar; nas leis e no Executivo: 

Quem vai ser o(a) seu(sua) deputado(a)? E o(a) seu(sua) senador(a)? E o(a) seu(sua) presidente(a)?

A propósito, o fato histórico: Havia um assessor do Padre Diogo Antônio Feijó (que havia sido nomeado Regente do Governo Imperial; era chamado de Regente Feijó, pois foi um dos regentes que comandou o Brasil enquanto D. Pedro II era "de menor"); esse assessor era Joaquim Pereira Neves, que foi morto pelos índios, provavelmente com grande selvageria. Durante algum tempo, só se falava nisso na Capital (na época, idos de 1830, a capital era o Rio de Janeiro), mas sem qualquer solução para a investigação, o que fez chegar ao ponto da população não querer mais ouvir falar do assunto. Assim, nasceu a expressão "até aí, morreu Neves"...

Pátio da penitenciária de Ribeirão de Neves, MG.
Foto: Peu Robles





quarta-feira, 28 de maio de 2014

sábado, 24 de maio de 2014

Protesto de Espetáculo, por Xico Sá. Copyright Folha de São Paulo

O que mais precisa ser desnudado?
(Essa foto não está na FSP...)
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Pena, muita pena, sacrificar os melhores...

por Xico Sá
Amigo ranzinza, amigo nem aí, simplesmente este abestalhado cronista não tem como fingir: ama o futebol e protesta desde quando vocês estavam nos bagos dos vossos queridos pais. Poxa, vos peço, encarecidamente, deixem ter Copa, por favor, imploro, sei que vocês são minoria absoluta, mas também sei que é fácil fazer com dois pneus queimados os efeitos especiais de um “Apocalipse Now”, o horror, o horror, do diretor Francis Ford Coppola, sei que vocês têm a bela arrogância juvenil que eu ainda guardo no meu peito murcho que só serve para amparar a dama no pós-sexo, nada mais.
Sei que vocês estão à reboque dos movimentos sociais, bravos sem-teto, que protestam a vida toda, como aqueles homens das peças do Brecht, os que lutam a vida inteira, mas, por favor, vamos deixar começar o jogo. Pelo menos meio tempo de Brasil e Croácia. Aí sim, se o Brasil jogar aquela bolinha suspeita e meia boca… Caio imediatamente para dentro do movimento.
Sei que vocês, sem saber, estão favorecendo os locautes, quando a greve, no dicionário, muda de sentido: patrões dão corda para que funcionários parem. Donde os patrões que dependem de ligação direta com Estados e municípios, tipo o coronelismo metropolitano dos ônibus, ampliam seus lucros para continuar vos tratando como gado nos vagões e busões vagarosos.
Por favor, vocês viram como combati o bom combate em treta pública com o messiê colonizador Jérôme (Fifa), não me tenham, ainda, como um traidor, um Calabar da pátria em chuteiras. Por favor, deixem que a bola role. Aí conversamos. Por que vocês ficaram calados uma vida e agora querem desovar tudo? Sim, é legítimo, porém um oportunismo paga pau diante dos gringos.
Agora me senti um legítimo brizolista. Nacionalíssimo. Sem obrigatoriamente falar das perdas internacionais. A Copa é um contrário. A hora de os brasileiros pegarem os bestas que vêm de fora para a feira futebolística.
Ah, os jornais ingleses estão preocupados com a violência, ah, a mídia estrangeira. Só rindo. E nós, Pedro Bó, que, com ou sem Copa, estamos para sempre na área? Aí sim. É o que vale. Ou você acha, Jeca Tatu, que a Copa iria resolver os nossos problemas definitivamente?
Com ou sem Mundial da Fifa continuaremos, paradoxalmente, o mesmo povo, a mesma gente, o mesmo banco, o mesmo jardim. Que a pátria dos pneus queimados siga com ânimo depois da Copa, mas que não fique só na subserviência midiática do protesto de espetáculo. Oportunismo demais, na boa, pode virar um tremendo gol contra.
Não quero acreditar que vosmicê pensava que a Copa resolveria nossos males. Por favor. Nem tratemos disso, né? Agora só chamando meu amigo Darcy Ribeiro, idealizador dos Cieps, que dizia: aos trancos e barrancos, seguimos nós.
*Publicado na Folha de S.Paulo

O que o Brasil ganhou com a Copa?

Um evento esportivo é um evento esportivo é um evento esportivo é um evento esportivo... Não muito mais do que isso... Nunca foi, em lugar algum do mundo, muito mais do que isso... Quer seja uma Olimpíada ou (muito menos) uma Copa do Mundo...
Então, por que será que estão fazendo tanta onda, por que será que algumas pessoas, entre elas muitos que sempre usaram o futebol para manipulações e "jogatinas" as mais diversas, estão insuflando confusão? Muita confusão, de preferência... Por que será??
Simples... Estamos num ano eleitoral...

Fernando Henrique Cardoso - o FHC - "chamando a uruca" em 2002

Chamar "uruca" (e não ter o senso do ridículo) é isso: em 2002, FHC - como se fosse o "dono do título" e "grande capitão da Copa" - levanta a taça, com as duas mãos (ei, ói eu aqui, ganhei!!).
Em volta, uns "macaqueando" (o verbo está no Aurélio e no Houaiss...), e outros mais, constrangidos e críticos.
Em outubro e novembro do mesmo ano, perdeu feio a eleição...

Fica o "aviso aos navegantes"...


FHC "sem noção" (Clique para Ampliar)



quinta-feira, 22 de maio de 2014

A judicialização da política é um risco para a democracia

Maria Luiza Quaresma Tonelli
A entrevista abaixo foi publicada no site da OAB.
Em sua tese de doutorado pela Universidade de São Paulo, a filósofa Maria Luiza Quaresma Tonelli analisa a judicialização da política e a soberania popular e expõe sua preocupação com a redução da democracia ao Estado de Direito. Para ela, isso significa que a soberania popular passa a ser tutelada pelo Poder Judiciário, cristalizando a ideia de que a legitimidade da democracia está sujeita às decisões dos tribunais constitucionais. Os cidadãos são desresponsabilizados de uma participação maior na vida política do país; nesse contexto, estabelece-se o desequilíbrio entre os poderes e generaliza-se uma percepção negativa da política e até a sua criminalização, alerta.
O Brasil vive uma situação de judicialização da política?
Maria Luiza Tonelli – Sim. É um processo que vem desde a promulgação da Constituição de 1988. A Constituição é uma carta política da nação, mas a nossa foi transformada numa carta exclusivamente jurídica. Isso significa que a soberania popular passa a ser tutelada pelo Poder Judiciário, cristalizando a ideia de que a legitimidade de qualquer democracia decorre dos tribunais constitucionais. Ora, decisões judiciais e decisões políticas são formas distintas de solução de conflitos. Por isso o tema da judicialização da política remete à tensão entre a democracia e o Estado de Direito. A judicialização da política reduz a democracia ao Estado de Direito, e estamos percebendo que alcançou patamares inimagináveis. Nesse contexto, em que vigora a ideia conservadora de que a democracia emana do Direito e não da soberania popular, a criminalização da política é consequência da judicialização. Isso é extremamente preocupante, pois generaliza-se uma ideia negativa da política.
A senhora diz que as condições sociais na democracia brasileira favorecem a judicialização. Como isso se dá e como afeta a soberania popular e o equilíbrio dos poderes?
Maria Luiza – A judicialização da politica não é um problema jurídico, é político. Tem várias causas, mas é no âmbito social que tal fenômeno encontra as condições favoráveis para a sua ocorrência. Vivemos em uma sociedade hierarquizada e, em muitos aspectos, autoritária. Nossa cultura política ainda tem resquícios de conservadorismo. O Brasil foi o último país do continente americano a abolir a escravidão. Trezentos e oitenta e oito anos de trabalho escravo. Passamos pela mais longa das ditaduras da América Latina. Vinte e um anos de um Estado de exceção no qual a tortura era uma política de Estado. Não é por acaso que a sociedade brasileira se esconde por trás do mito da democracia racial e nem se escandaliza com as torturas ainda hoje praticadas nas delegacias e nas prisões. Em uma sociedade pouco familiarizada com a ideia de respeito aos direitos humanos fica fácil convencer as pessoas de que a solução para os problemas sociais e políticos está muito mais nos tribunais do que na política. Isso afeta a soberania popular, pois desresponsabiliza os cidadãos de uma participação maior na vida política do país. A judicialização favorece o afastamento da política nas democracias afetando o equilíbrio dos poderes na medida em que propicia a invasão do Direito na política. É a soberania popular desapossada de seu papel de protagonista na democracia, dando lugar à hegemonia judicial. A despolitização da democracia dá lugar à juristocracia.
A defesa da ética na política utilizada como arma por setores conservadores e da mídia para paralisar a política, já mencionada pela senhora, estaria obscurecendo a própria noção de democracia?
Maria Luiza – O problema não é a defesa da ética na política, mas esta última avaliada com critérios exclusivamente morais. Há uma diferença entre a moral e a ética. Agir de forma estritamente moral exige apenas certo grau de obediência; agir eticamente exige pensamento crítico e responsabilidade. Obviamente que a política deve ser avaliada pelo critério moral; ela não é independente da moral dos homens e da ética pública, mas há critérios que são puramente políticos. Valores políticos mobilizam para um fim; valores morais impedem em nome de uma proibição. A política visa ao bem comum, ao interesse público. Daí que o critério da moral não pode ser o único, pois a moral nos diz o que não fazer, não o que fazer. Por isso, a moral pode ser utilizada por setores conservadores e pela mídia para paralisar a política, tanto para impedir o debate de temas polêmicos no Parlamento, como para satanizar o adversário, transformando-o em inimigo a ser eliminado. O debate sobre a política, reduzida ao problema da corrupção como questão exclusivamente moral, e não política, dá margem aos discursos demagógicos e à hipocrisia. Isso tem mais a ver com o moralismo do que com a moral ou com a ética. Quando tudo é moral, julga-se mais a virtude dos homens individualmente do que o valor de um projeto político ou a importância de algumas políticas públicas, o que afeta de maneira substancial a noção de democracia.
Dentro do processo político, como analisa as causas e os efeitos dos protestos nas ruas?
Maria Luiza – Protestos têm como causa a insatisfação. Nas sociedades democráticas, protestar é um direito. Quem protesta quer ser ouvido e atendido. Em um país como o nosso, que, apesar dos avanços, ainda padece da carência de serviços públicos de qualidade, as manifestações nas ruas podem ter como efeito uma nova cultura política de fortalecimento da democracia. O que não podemos concordar, todavia, é que o uso da violência numa democracia sirva de justificativa para a conquista de mudanças sociais e políticas. O efeito pode ser o contrário. Política e democracia não combinam com violência.
Postado em 11 mai 2014

Os 3 tipos de "Volta Lula!"

Luiz Inácio Lula da Silva [clique na foto para Ampliar]

Há 3 tipos de "Volta Lula":
1 - O de uma ala do PT, que tem medo que Dilma perca...
2 - O do "plim-plim", e de uma parte do PMDB, que têm medo que ela ganhe...
3 - O do consórcio Bolsonaro&Cia., que quer acabar de vez com Dilma, Lula e o PT, "numa só metralhada"...

quarta-feira, 21 de maio de 2014

PT contra "Os Fantasmas do Passado": a propaganda proibida a pedido do ("vestiram a carapuça") PSDB

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Sem entrar no mérito da qualidade do reclame:
"Moralismo eleitoral" (para não dizer alguma coisa pior...) é isto: censura à natureza política do partido político...
Será que a ministra (que concedeu a liminar) é um "ser iluminado" e estamos todos emburrecendo?
Ou é o Judiciário fazendo Política eleitoral?
Eita Brasil!!

terça-feira, 20 de maio de 2014

Definida a cédula na Convenção do PMDB-PR

Gov. Beto Richa - Sen. Gleisi Hoffmann - Sen. Roberto Requião
Já está definida a cédula a ser usada na Convenção do PMDB-PR, do próximo 20 de junho (uma sexta-feira; "gorda" para alguns, e "negra" para outros...), que escolherá entre:

1a. Opção (ordem na cédula escolhida por sorteio): Coligação (na prática, com o governador Beto Richa, do PSDB);
2a. Opção: Candidato próprio (Requião ou Pessuti; na prática...).

Convenção é decisiva para a eleição de outubro no Estado.
A outra candidata é Gleisi Hoffmann, do PT.

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Requião provoca alvoroço em Pitanga e solta o verbo

Política do Estado do PARANÁ: PMDB escolhe seu candidato a Governador (ou Coligação), daqui a um mês, em 20/06/2014.

A microrregião de Pitanga (nome de origem tupi), está no Centro-Sul do Paraná, ao norte de Guarapuava. Sábado, 17/05/2014, o PMDB fez reunião em Pitanga. E é assim que é, vejam só:


Como Nossos Pais - Elis Regina (letra).mp4

Elis Regina




Como Nossos Pais
De: Belchior Canta: Elis Regina

Não quero lhe falar
Meu grande amor
Das coisas que aprendi
Nos discos
Quero lhe contar como eu vivi
E tudo o que aconteceu comigo

Viver é melhor que sonhar
Eu sei que o amor
É uma coisa boa
Mas também sei
Que qualquer canto
É menor do que a vida
De qualquer pessoa

Por isso cuidado, meu bem
Há perigo na esquina
Eles venceram e o sinal
Está fechado pra nós
Que somos jovens

Para abraçar seu irmão
E beijar sua menina na rua
É que se fez o seu braço
O seu lábio e a sua voz

Você me pergunta
Pela minha paixão
Digo que estou encantada
Como uma nova invenção
Eu vou ficar nesta cidade
Não vou voltar pro sertão
Pois vejo vir vindo no vento
Cheiro de nova estação
Eu sinto tudo na ferida viva
Do meu coração

Já faz tempo
Eu vi você na rua
Cabelo ao vento
Gente jovem reunida
Na parede da memória
Essa lembrança
É o quadro que dói mais

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo o que fizemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Ainda somos os mesmos
E vivemos
Como os nossos pais

Nossos ídolos
Ainda são os mesmos
E as aparências
Não enganam não
Você diz que depois deles
Não apareceu mais ninguém

Você pode até dizer
Que eu tô por fora
Ou então
Que eu tô inventando

Mas é você
Que ama o passado
E que não vê
É você
Que ama o passado
E que não vê
Que o novo sempre vem

Hoje eu sei
Que quem me deu a idéia
De uma nova consciência
E juventude
Tá em casa
Guardado por Deus
Contando o vil metal

Minha dor é perceber
Que apesar de termos
Feito tudo, tudo
Tudo o que fizemos
Nós ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Ainda somos
Os mesmos e vivemos
Como os nossos pais

Capitalism by Jô Soares

O capitalismo do Brasil, como sempre, totalmente miscigenado: tem um pouco (e às vezes muito) de cada...



Só faltou o chinês...

domingo, 11 de maio de 2014

Mother's Day - Dia das Mães: Pato Fu: Rock and Roll Lullaby

Fernanda Takai - Pato Fu

Lembrando de um tempo de minha mãe; e assim, também de um tempo meu; e faz lembrar de todas as mães (e de todas as crianças)...



sábado, 10 de maio de 2014

AS ORGANIZAÇÕES E O TEMPO: "TEMPO DE PARAR O TEMPO"

Obra de Salvador Dalí
ANÁLISE, REFLEXÃO, LIMPEZA, REGENERAÇÃO E "STATE-OF-THE-ART"

"As leis e as instituições são como relógios; de tempos em tempos, é preciso saber pará-las, limpá-las, pôr óleo e recolocar na hora certa."
- George Gordon Byron, o Lord Byron (1788-1824), poeta inglês.

O corpo humano, a forma mais avançada de Organização (e, portanto, modelo desejável para as demais), também não está imune a essas regras...
As mulheres, com os seus paquetes (essa palavra, do carioquês, dou um doce a quem adivinhar a origem...), sabem melhor disso...

E para transcender (ao menos um pouco...) o tempo, é preciso pensar (e viver) um pouco além do tempo e do dia-a-dia...

Gal Costa - "Negro Amor" (Fantástico 1977)

Gal Costa






Negro Amor 

(It's Not Over Now, Baby Blue)

canta Gal Costa, de Bob Dylan; versão de Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti.

 


Vá, se mande, junte tudo que você puder levar 
Ande, tudo que parece seu é bom que agarre já 
Seu filho feio e louco ficou só 
chorando feito fogo à luz do sol 
Os alquimistas já estão no corredor 
e não tem mais nada negro amor 

A estrada é pra você e o jogo é a indecência 
junte tudo que você conseguiu por coincidência 
e o pintor de rua que anda só 
desenha maluquice em seu lençol 
sob seus pés o céu também rachou 
e não tem mais nada negro amor 

Seus marinheiros mareados abandonam o mar 
seus guerreiros desarmados não vão mais lutar 
seu namorado já vai dando o fora 
levando os cobertores 
E agora? 
Até o tapete sem você voou 
e não tem mais nada negro amor 
e não tem mais nada... 

As pedras do caminho deixe para trás 
esqueça os mortos que eles não levantam mais 
o vagabundo esmola pela rua 
vestindo a mesma roupa que foi sua 
risque outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor 
e não tem mais nada negro amor 
e não tem mais nada negro amor 
e não tem mais nada negro amor 
e não tem mais nada negro amor

quinta-feira, 8 de maio de 2014

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Van Morrison - Ballerina / Move On Up (live at the Hollywood Bowl, 2008)

Van Morrison at the Hollywood Bowl 
Van Morrison, OBE (Officer of the Most Excellent Order of the British Empire), born George Ivan Morrison (31st August, 1945) is a Northern Irish singer-songwriter and musician. His live performances at their best are described as mystical and transcendental, while some of his recordings, such as the studio albums Astral Weeks and Moondance and the live album It's Too Late to Stop Now, are critically acclaimed and appear at the top of many greatest album lists.

Known as "Van the Man" to his fans, Morrison started his professional career when, as a teenager in the late 1950s, he played a variety of instruments including guitar, harmonica, keyboards and saxophone for various Irish showbands covering the popular hits of the day. He rose to prominence in the mid-1960s as the lead singer of the Northern Irish R&B band Them, with whom he recorded the garage band classic "Gloria". His solo career began under the pop-hit oriented guidance of Bert Berns with the release of the hit single "Brown Eyed Girl" in 1967. After Berns' death, Warner Bros. Records bought out his contract and allowed him three sessions to record Astral Weeks in 1968. Even though this album would gradually garner high praise, it was initially poorly received; however, the next one, Moondance, established Morrison as a major artist, and throughout the 1970s he built on his reputation with a series of critically acclaimed albums and live performances. Morrison continues to record and tour, producing albums and live performances that sell well and are generally warmly received, sometimes collaborating with other artists, such as Georgie Fame and The Chieftains. In 2008 he performed Astral Weeks live for the first time since 1968.



segunda-feira, 5 de maio de 2014

Mostra tua Força Brasil!!

Jaguara

Mostra tua Força Brasil!

1 - (Um dia) Elegendo quem vá controlar os Bancos e os banqueiros;

2 - Ou seja: Reduzindo os Juros bancários (inclusive dos bancos oficiais) e dos cartões de crédito, sem gerar inflação (item 3, a seguir);

3 - Como?? Fazendo os Bancos (e banqueiros) trabalhar de verdade, que é Escolhendo Bons Projetos e FINANCIANDO A PRODUÇÃO.

SE A ECONOMIA CRESCE, ATÉ A BASE MONETÁRIA PODE CRESCER (desde que na mesma proporção), SEM GERAR INFLAÇÃO.


O QUE O BRASIL PEDE É COMPETÊNCIA: DO GOVERNO E DOS BANCOS. O QUE O BRASIL PRECISA TER, E QUERER (inclusive com a ajuda dos nossos banqueiros), É CORAGEM. É AÇÃO, PARA FINANCIAR OS BONS EMPREENDEDORES E AS BOAS IDÉIAS; PARA, ASSIM, GERAR RIQUEZA... Não é honesto ser gigolô de juros extorsivos...

Fácil?? Não... Mas com CORAGEM, HONESTIDADE E COMPETÊNCIA, NÓS (UM DIA) CHEGAREMOS LÁ...


INDIVÍDUOS COMPETENTES, ESSES BANQUEIROS... É DE "TIRAR O CHAPÉU... VEJA O VÍDEO ABAIXO... Emocionante... E muito bem feito... Falando sério: Gostei!! Só falta um pouquinho mais, pra gente acreditar de verdade: juntem-se a nós...

Um dia, todos nós vamos mostrar que amamos de verdade a saúde dos velhos e dos recém-nascidos, que amamos de verdade o povo e a saúde do povo, quando formos capazes de realizar - juntos - o futuro das crianças, adolescentes e adultos do BRASIL, nossa PÁTRIA AMADA. 
VESTINDO CHUTEIRAS OU NÃO...
Vamos amarrar o amor na chuteira, na picareta, no martelo, no sapato, no tênis ou nas sandálias; no volante, no capacete, na mochila e na caneta. É assim que um homem faz.
O EXEMPLO TEM QUE VIR DE CIMA: Governo Honesto, Banqueiros Honestos, Empresários Honestos, Trabalhadores Honestos, Povo Honesto. É assim que se faz.

MOSTRA TUA FORÇA BRASIL!!
Todos os corações no mesmo lugar. Isso muda o jogo!

Não é honesto ser gigolô de juros extorsivos...




http://www.sdesamba.com.br/campanhas/itau---mostra-tua-forca-brasil

Vamos... soltar o grito do peito
Deixar o coração no jeito
Que aí vem mais uma emoção
Vamos torcer e jogar todos juntos
Mostrar novamente pro mundo
Como se faz um campeão
Pois só a gente tem as cinco estrelas na alma verde amarela
E só a gente sabe emocionar cantando o hino à capela

Pátria amada Brasil!!
Mostra tua força Brasil
E amarra o amor na chuteira
Que a garra da torcida inteira
Vai junto com você Brasil
Mostra tua força Brasil
E faz da nação sua bandeira
Que a paixão da massa inteira
Vai junto com você Brasil
Mostra tua força Brasil
E amarra o amor na chuteira
Que a garra da torcida inteira
Vai junto com você Brasil
Todos os corações no mesmo lugar. Isso muda o jogo.

sábado, 3 de maio de 2014

14º Encontro Nacional do PT - Abertura Oficial, em 2 de maio de 2014

47:00 - Início do vídeo

1:02:40 - 1:10:50 - Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad

1:11:40 - 1:37:00 - Representantes de outros Partidos da Base Aliada

1:38:00 - 1:47:30 - Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner

1:48:00 - 2:06:30 - Presidente do PT, Rui Falcão

2:07:00 - 2:43:30 - Ex-Presidente (2003-2011) da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva

2:45:30 - 3:38:00 - Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff


Rui Falcão, Dilma e Lula

"A eleição vai ser uma eleição dura, porque o lado de lá destila ódio." - Jaques Wagner

"O principal partido de oposição é a nossa gloriosa imprensa..." - Lula

"A OCDE (já) está divulgando que o Brasil é o país que mais investiu em educação e que é o país que mais investiu em saúde." - Lula

"O Brasil é o segundo maior exportador de alimentos do planeta Terra, o primeiro em açúcar, café, soja, suco de laranja, carnes; primeiro em jatos regionais; terceiro em aviões comerciais; segundo produtor de ferro; quarto de cimento; terceiro em calçados; quarto mercado de veículos; quinto em telefonia e quarto em acessos à internet; quarta força de trabalho mundial (104 milhões de trabalhadores), segundo no uso de cartões de crédito... Precisamos comparar o que era o país em 2002 e o que virou hoje..." - Lula

"Eu nunca vi pessoas que ganharam tanto dinheiro...; ser tão ingrato com o nosso governo..." - Lula

"Foi o compromisso com o povo brasileiro que nos uniu." - Dilma

"Desde 2008 o Brasil foi o país que melhor venceu a batalha da crise. Foi o país que mais reduziu a miséria e a desigualdade" - Dilma

"O Brasil desta vez não se rendeu, não se abateu, nem tampouco se ajoelhou... Por que o Brasil dessa vez não se ajoelhou?... Alienavam o futuro do país e a nossa esperança como Nação." - Dilma




Para ver esse vídeo vá para:

47:00 - Início do vídeo

1:02:40 - 1:10:50 - Prefeito da Cidade de São Paulo, Fernando Haddad

1:11:40 - 1:37:00 - Representantes de outros Partidos da Base Aliada

1:38:00 - 1:47:30 - Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner

1:48:00 - 2:06:30 - Presidente do PT, Rui Falcão

2:07:00 - 2:43:30 - Ex-Presidente (2003-2011) da República Federativa do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva

2:45:30 - 3:38:00 - Presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff


Maria Gadú - Altar Particular




Altar Particular

Maria Gadú

Meu bem que hoje me pede pra apagar a luz
E pôs meu frágil coração na cruz
No teu penoso altar particular
Sei lá, a tua ausência me causou o caos
No breu de hoje eu sinto que
O tempo da cura tornou a tristeza normal
E então, tu tome tento com meu coração
Não deixe ele vir na solidão
Encabulado por voltar a sós
Depois, que o que é confuso te deixar sorrir
Tu me devolva o que tirou daqui
Que o meu peito se abre e desata os nós
Se enfim, você um dia resolver mudar
Tirar meu pobre coração do altar
Me devolver, como se deve ser
Ou então, dizer que dele resolveu cuidar
Tirar da cruz e o canonizar
Digo faço melhor do que lhe parecer
Teu cais deve ficar em algum lugar assim
Tão longe quanto eu possa ver de mim
Onde ancoraste teu veleiro em flor
Sem mais, a vida vai passando no vazio
Estou com tudo a flutuar no rio esperando a resposta ao que chamo de amor

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Leonardo Boff: A beleza salvará o mundo: Dostoiévski nos diz como


Beleza, do sânscrito Bet-El-Za: "o lugar onde Deus brilha"

Leonardo Boff

A beleza  salvará o mundo: Dostoiéwski nos diz como

Leonardo Boff*, em 27/04/2014


Dos gregos aprendemos, e isso atravessou todos os séculos, que todo ser, por diferente que seja, possui três características transcendentais (estão sempre presentes pouco importa a situação, o lugar e o tempo): ele é unum, verum et bonum, quer dizer ele goza de uma unidade interna que o mantém na existência, ele é verdadeiro, porque se mostra assim como de fato é, e é bom porque desempenha bem o seu lugar junto aos demais ajudando-os a existirem e coexistirem. 
Foram os mestres franciscanos medievais, como Alexandre de Hales e especialmente São Boaventura que, prolongando uma tradição vinda de Dionísio Aeropagita e de Santo Agostinho, acrescentaram ao ser mais uma característica transcendental: o pulchrum vale dizer, o belo.  Baseados, seguramente  na experiência pessoal de São Francisco, que era um poeta e um esteta de excepcional qualidade, que “no belo das criaturas via o Belíssimo”, enriqueceram nossa compreensão do ser com a dimensão da beleza. Todos os seres, mesmo aqueles que nos parecem hediondos, se os olharmos com afeição, nos detalhes e no todo, apresentam, cada um a seu modo, uma beleza singular senão na forma mas na maneira como neles tudo vem articulado com um equilíbrio  e harmonia surpreendentes. 
Um dos grandes apreciadores da beleza foi Fiodor Dostoiéwski. A beleza era tão central em sua vida, conta-nos Anselm Grün, monge beneditino e grande espiritualista, em seu último livro Beleza: Uma nova espiritualidade da alegria de viver (Vier Türme Verlag  2014) que o grande romancista russo  deslocava-se pelo menos uma vez ao ano até à Capela Sistina do Vaticano só para contemplar a formosa Madona de Rafael. Permanecia longo tempo em contemplação diante daquela esplêndida figura. Tal fato é surpreendente, pois seus romances penetraram nas zonas mais obscuras e até perversas da alma humana. Mas o que o movia, na verdade, era a busca da beleza  pois nos legou  a famosa frase:”A beleza salvará o mundo” dita no livro O idiota. 





No romance Os irmãos  Karamazov aprofunda a questão. Um ateu Ipolit pergunta ao príncipe Mynski como “a beleza salvaria o mundo”. O príncipe nada diz mas vai junto a um jovem de 18 anos que agonizava. Ai fica cheio de compaixão e amor até ele morrer. Com isso quis dizer: beleza é o que nos  leva ao amor condividido com a dor; o mundo será salvo hoje e sempre enquanto houver esse gesto. E como nos faz falta hoje! 
Para Dostoiéwski a contemplação da Madona de Rafael era a sua terapia pessoal, pois sem ela  desesperaria dos homens e de si mesmo, diante de tantos problemas que via. Em seus escritos descreveu pessoas más e destrutivas e outras que mergulhavam nos abismos do desespero. Mas seu olhar, que rimava amor com dor compartida, conseguia ver beleza na alma dos  mais perversos personagens. Para ele, o contrário do belo não era o feio mas o utilitarismo, o espírito de usar os outros e assim roubar-lhes a dignidade. 
“Seguramente não podemos viver sem pão, mas também é impossível existir sem beleza”, repetia. Beleza é mais que estética; possui uma dimensão ética e religiosa. Ele via em Jesus um semeador de beleza. “Ele foi um exemplo de beleza e a implantou na alma das pessoas para que através da beleza todos se fizessem irmãos entre si”. Ele não se refere ao amor ao próximo; ao contrário: é a beleza que suscita o amor e nos faz ver no outro um próximo a amar. 
A nossa cultura dominada pelo marketing vê a beleza como uma construção do corpo e não da totalidade da pessoa.  Então surgem métodos e mais métodos de plásticas e botoxes para tornarem as pessoas mais “belas”. Por ser uma beleza construída, ela é sem alma. E se repararmos bem, nestas belezas fabricadas,emergem pessoas  com uma beleza fria e com uma aura de artificialidade, incapaz de irradiar. Dai irrompe  a vaidade, não amor, pois beleza tem a ver com amor e comunicação. Dostoiéwski observa, nos Irmãos Karamazov,que um rosto é belo quando você percebe que nele litigam Deus e o Diabo ao redor do bem e do mal. Quando percebe que o bem venceu, irrompe a beleza expressiva, suave, natural e irradiante. Qual é a maior beleza? A do rosto frio de uma top-model ou o rosto enrugado e cheio de irradiação da Irmã Dulce de Salvador, Bahia, ou da Madre Teresa de Calcutá? A beleza é irradiação do ser. Nas duas Irmãs, a irradiação é manifesta na top-model é esmaecida. 
O papa Francisco conferiu especial importância na transmissão da fé cristã à via pulchritudinis (a via da beleza). Não basta que a mensagem seja boa e justa. Ela tem que ser bela, pois só assim chega ao coração das pessoas e suscita o amor que atrai ( ExortaçãoA alegria do Evangelho, n 167). A Igreja não visa o proselitismo mas a atração que vem da beleza e do amor, cuja característica é o esplendor. 
A beleza é um valor em si mesmo. Não é utilitarista. É como a flor que floresce por florescer, pouco importa se a olham ou não, como diz o místico Angelus Silesius. Mas quem não se deixa fascinar por uma flor que sorri gratuitamente ao universo? Assim devemos viver a beleza no meio de um mundo de interesses, trocas e mercadorias. Então ela realiza sua origem sânscrita Bet-El-Za que quer dizer: “o lugar onde Deus brilha”. Brilha por tudo e nos faz também brilhar pelo belo.
*Leonardo Boffteólogo e filósofo, é também escritor. É dele 'A força da ternura' Editora Mar de Idéias, Rio 2011. -  leonardo Boff/Jornal do Brasil

quinta-feira, 1 de maio de 2014

"Meu mal é uma doença chamada consciência" (Fiódor Dostoiévski)

Fiódor Dostoiévski (Moscow, 1821 - Saint Petersburg, 1881)


"Meu mal é uma doença chamada consciência." (Fiódor Dostoiévski)

Fyodor Dostoevsky, escreveu - entre outros - "Crime e Castigo" e "Os Irmãos Karamazov" (este, seu último livro, descrito por Sigmund Freud, como o melhor de todos os romances que houvera lido).
Sobre
Fyodor Dostoyevsky (also spelled Dostoevsky) (Moscow, November 11, 1821 – Saint Petersburg, February 9, 1881) was a Russian writer of novels, short stories and essays. He is best known for his novels Crime and Punishment, The Idiot and The Brothers Karamazov.
Biografia
Fyodor Mikailovich Dostoevsky’s life was as dark and dramatic as the great novels he wrote. A short first novel, Poor Folk (1846) brought him instant success, but his writing career was cut short by his arrest for alleged subversion against Tsar Nicholas I in 1849. In prison he was given the “silent treatment” for eight months (guards even wore velvet soled boots) before he was led in front a firing squad. Dressed in a death shroud, he faced an open grave and awaited execution, when suddenly, an order arrived commuting his sentence. He then spent four years at hard labor in a Siberian prison, where he began to suffer from epilepsy, and he returned to St. Petersburg only a full ten years after he had left in chains.

His prison experiences coupled with his conversion to a profoundly religious philosophy formed the basis for his great novels. But it was his fortuitous marriage to Anna Snitkina, following a period of utter destitution brought about by his compulsive gambling, that gave Dostoevsky the emotional stability to complete Crime and Punishment (1866), The Idiot (1868-69), The Possessed (1871-72), and The Brothers Karamazov (1879-80). When Dostoevsky died in 1881, he left a legacy of masterworks that influenced the great thinkers and writers of the Western world and immortalized him as a giant among writers of world literature.

Dostoyevsky's literary works explore human psychology in the troubled political, social and spiritual context of 19th-century Russian society. With the embittered voice of the anonymous "underground man", Dostoyevsky wrote Notes from Underground (1864), which has been called the "best overture for existentialism ever written" by Walter Kaufmann. He is often acknowledged by critics as one of the greatest and most prominent psychologists in world literature.

Veja os links:
http://en.wikipedia.org/wiki/Fyodor_Dostoyevsky
http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/6/64/Ru-Dostoevsky.ogg

Works

Fiction: Dostoyevsky's works of fiction includes 2 translations, 15 novels and novellas, and 17 short stories. Many of his longer novels were first published in serialized form in literary magazines and journals (see the individual articles). The years given below indicate the year in which the novel's final part or first complete book edition was published. in English many of his novels and stories are known by several titles.

Novels and novellas
• Poor Folk (Бедные люди [Bednye lyudi], 1846)
• The Double: A Petersburg Poem (Двойник: Петербургская поэма [Dvoynik: Peterburgskaya poema], 1846)
• Netochka Nezvanova (Неточка Незванова [Netochka Nezvanova], 1849)
• Uncle's Dream (Дядюшкин сон [Dyadyushkin son], 1859)
• The Village of Stepanchikovo (Село Степанчиково и его обитатели [Selo Stepanchikovo i ego obitateli], 1859)
• Humiliated and Insulted (Униженные и оскорбленные [Unizhennye i oskorblennye], 1861)
• The House of the Dead (Записки из мертвого дома [Zapiski iz mertvogo doma], 1862)
• Notes from Underground (Записки из подполья [Zapiski iz podpolya], 1864)
• Crime and Punishment (Преступление и наказание [Prestuplenie i nakazanie], 1866)
• The Gambler (Игрок [Igrok], 1867)
• The Idiot (Идиот [Idiot], 1869)
• The Eternal Husband (Вечный муж [Vechnyj muzh], 1870)
• Demons (Бесы [Besy], 1872)
• The Adolescent (Подросток [Podrostok], also published as A Raw Youth, 1875)
• The Brothers Karamazov (Братья Карамазовы [Brat'ya Karamazovy], 1880)

Short stories
• "Mr. Prokharchin" ("Господин Прохарчин" ["Gospodin Prokharchin"], 1846)
• "Novel in Nine Letters" ("Роман в девяти письмах" ["Roman v devyati pis'mah"], 1847)
• "The Landlady" ("Хозяйка" ["Hozyajka"], 1847)
• "The Jealous Husband" ("Чужая жена и муж под кроватью" ["Chuzhaya zhena i muzh pod krovat'yu"], 1848)
• "A Weak Heart" ("Слабое сердце" ["Slaboe serdze"], 1848)
• "Polzunkov" ("Ползунков" ["Polzunkov"], 1848)
• "The Honest Thief" ("Честный вор" ["Chestnyj vor"], 1848)
• "The Christmas Tree and a Wedding" ("Елка и свадьба" ["Elka i svad'ba"], 1848)
• "White Nights" ("Белые ночи" ["Belye nochi"], 1848)
• "A Little Hero" ("Маленький герой" ["Malen'kij geroj"], 1849)
• "A Nasty Anecdote" ("Скверный анекдот" ["Skvernyj anekdot"], 1862)
• "The Crocodile" ("Крокодил" ["Krokodil"], 1865)
• "Bobok" ("Бобок" ["Bobok"], 1873)
• "The Heavenly Christmas Tree" ("Мальчик у Христа на ёлке" ["Mal'chik u Hrista na elke"], 1876)
• "The Meek One" ("Кроткая" ["Krotkaja"], 1876)
• "The Peasant Marey" ("Мужик Марей" ["Muzhik Marej"], 1876)
• "The Dream of a Ridiculous Man" ("Сон смешного человека" ["Son smeshnogo cheloveka"], 1877)

Non-fiction
• A Writer's Diary, collected essays
• Winter Notes on Summer Impressions (1863)
• A Writer's Diary (Дневник писателя [Dnevnik pisatelya], 1873–1881)
• Letters (collected in English translations in five volumes of Complete Letters)

Translated books
• Eugénie Grandet, (Honore de Balzac) (1843)
• La dernière Aldini (George Sand) (1843)

Dilma: O Dilema (no meio de tantos outros dilemas da Presidente do Brasil) e o Pronunciamento pelo Dia Internacional do Trabalho

Dilma e os seus Dilemas (clique para AMPLIAR)


O dilema sobre Dilma


Renato Janine Ribeiro

Seu primeiro ano foi uma lua de mel. Ouvia as denúncias contra seus ministros e os demitia, se fosse o caso. Depois de vários mandatos presidenciais em que a opinião pública sentira uma certa leniência em casos tais, Dilma Rousseff adquiriu a fama de gestora rigorosa e honesta. Nos anos seguintes, porém, essa imagem cedeu lugar à de intransigente, mal humorada e até ríspida.

Mas essas imagens opostas se referem à mesma personalidade, ou postura. Dizem respeito ao mesmo referente: uma presidenta séria, pouco disposta a brincadeiras, exigente com o Tesouro, isto é, com "o seu dinheiro, o meu, o nosso", avessa a concessões em matéria de princípios - como o Código Florestal -, acreditando na coisa pública e inimiga dos malfeitos, nome que dá à corrupção. Nem a mídia mais hostil a seu governo e partido questiona sua honestidade. Num país em que a discussão política é pobre a ponto de se concentrar numa nota só, que é acusar o adversário de desonesto, ela é criticada por suas políticas e por sua eficiência, não por sua moral.

O problema é que os elogios e críticas incidem sobre o mesmo traço de personalidade - ou postura. Distingo. Traço de caráter pertence à pessoa. Incorporou-se à sua psique, por educação ou decisão. Postura é consciente, é mais racional. No seu caso, parece que psicologia e ética correm na mesma direção. No começo do mandato, esse rigor, que também se exprime num apreço à liturgia do cargo sem precedentes faz bastante tempo, dado que inclui uma seriedade quase puritana, era louvado. Tínhamos uma dirigente que não fazia negócios. Com o tempo, tornou-se tema de preocupação e mesmo de crítica. Ela não cede. Para votar uma lei, faz o mínimo de acordos. Isso estressa as relações com os parlamentares e os partidos. Mas aparentemente tem dado certo, isto é, as derrotas em alguns projetos de lei não trouxeram resultado pior do que teria sido aceitar desfigurá-los.
Queremos ou não uma política com ética?
Isso tem um custo político, que ela paga. Não é pragmática, queixam-se os empresários. Não gosta de política, reclamam políticos e colunistas. Nos dois casos, isso significaria que não escuta o outro, não quer ter notícias más, não faz concessões. Mas é tênue a linha separando essa descrição, que delineia um governante no limite do autoritário, e a do político sem princípios. Fazer uma negociação, que é coisa boa, está a apenas duas ou três letras de fazer uma negociata. Onde ficam as fronteiras da negociação, legítima, necessária na política, e da negociata, sua caricatura, sua negação?

Muitas críticas a Dilma, penso eu, exprimem um problema nosso, de nossa sociedade, não exatamente dela. Queremos ética na política, mas sabemos que na prática não é bem assim. Desconfiamos que a ética, na política, não entrega os bens desejados. Por isso, prestamos homenagem, da boca para fora, à moral, mas - pragmaticamente - aceitamos infrações a ela. Isso não é raro. Já vi pessoas que se indignavam com a desonestidade vigente mas sobrefaturavam a conta que emitiam. Essa divisão na personalidade, essa contradição ética entre a fala honesta e a prática desonesta, percorre a sociedade brasileira de cima em baixo. Ninguém esquece o senador goiano que era um dos críticos mais veementes da corrupção petista, estando, ele próprio, envolvido em negócios que lhe custaram o mandato.

Mas, na política, a contradição entre ética e prática apenas se torna mais evidente às críticas. Nem sei se é maior, ou mais visível, do que os malfeitos de nosso cotidiano. Muitos dos que criticam políticos agem, na vida pessoal, da mesma forma que os criticados. Com frequência maior do que seria aceitável, o político se torna bode expiatório dos microcorruptos do cotidiano.

Não seria bom aproveitarmos esta ambivalência em relação ao caso Dilma para refletir sobre a ambivalência da própria sociedade brasileira quanto à ética na sociedade e na política? O movimento com esse nome tomou as ruas do Brasil há bons vinte e dois anos, por ocasião do impeachment de Fernando Collor. Pareceu produzir bons resultados, como a queda do presidente e a cassação de deputados. Mas parou aí. Continuamos acreditando que seria bom alcançarmos a ética, mas que é mais seguro termos uma prática que tolera infrações, pequenas e enormes, em nome do resultado. A ética é o ideal, mas a prática desonesta é a realidade. Pregamos a ética para os outros. Queremos que eles se demonstrem éticos, mas nos reservamos o privilégio de ser pragmáticos em benefício próprio. Não que nossa sociedade seja sistematicamente desonesta. A desonestidade é exceção. Mas é uma exceção que se manifesta em momentos estratégicos da vida política - e social. Não aparece em questões poucas, porque menores - aparece em questões poucas, porque cruciais.

Mudar isso é possível. Campanhas, como a do Ministério da Justiça contra as mini corrupções de cada dia, educam. Mostram o nexo entre o ilícito meu ou seu, e o ilícito de nossos representantes. Porque quem nos representa, porque foi eleito por nós, nos representa também como somos. O limiar da honestidade precisa ser levantado, na vida de todos. E além disso é viável, ainda que difícil, um pacto entre políticos. Seria possível políticos honestos, de vários partidos, acordarem que não aceitam o apoio da banda podre. Isso poderá gerar um ou dois anos de turbulência, mas dará efeito. E então saberemos distinguir se um governante merece ser criticado porque se fecha a negociações - ou elogiado porque se recusa a negociatas, que são coisas diferentes, sendo uma a essência da política, a outra a essência da corrupção.

Renato Janine Ribeiro é professor titular de ética e filosofia política na Universidade de São Paulo.