quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Lição de VIDA, ADMINISTRAÇÃO e ENGENHARIA: "A medida certa é a única medida segura"

Bert Hellinger, no livro "Ordens do Amor" (páginas 186 e 187, Editora Cultrix, 11a. Edição, 2010):
"Existe uma orientação interna. Quando alguém fica atento a ela e se recolhe ao próprio centro interior, percebe quando atingiu o limite ou qual é a medida certa. Às vezes, estabelecemos a medida por nossa cabeça, e esta medida frequentemente está errada. Por exemplo, quando alguém tem um sentimento muito forte e autêntico, e se entrega a ele, o próprio sentimento lhe mostra a medida, e a pessoa nunca pode ultrapassá-la.
É bem diferente quando a pessoa fantasia um sentimento"... "um sentimento falso. Nesse caso, por não estar centrada, a pessoa ultrapassa a medida certa. Mas um sentimento que nasce imediatamente de uma situação já inclui sua medida, mesmo quando o julgamos desmedido. Num relance, percebemos perfeitamente: agora é bom. Assim, é possível encontrar também a medida em outras situações.
Alguns julgam que a medida pequena é mais segura do que a grande. Não, a medida certa é a única segura."

"A medida resulta da interação com uma coisa, uma tarefa ou uma pessoa. Não é possível determiná-la de antemão."


Experiência de vida:

A vida, com sua sabedoria, vai ensinando (aos que se dispõem... e abrem suas mentes e corações para aprender...), que as pessoas são mais importantes que as coisas. Ensina também, que alguém só se torna um velho empedernido e inflexível quando a alma se fecha, para não mais aprender...
Mas a medida certa das coisas, a medida bem certa das coisas... quem dá mesmo é a vida, no seu devido tempo. Por isso, a sabedoria vai chegando através da experiência, e é - sem qualquer sombra de dúvida - um atributo da maturidade e da velhice.
Melhor, pois - sempre que possível - aprender com a experiência dos mais velhos. Custa menos...

E há, como sempre, alguns poréns...: o que é seguro na juventude, pode não ser seguro na velhice... e vice-versa...; não é propriamente que na juventude qualquer coisa seja absolutamente segura... mas - às vezes - é necessário, ou vale a pena, correr o risco; até para avançar..., ou administrar o risco...; que, em alguns casos, como quando se constrói um avião, deve se aproximar de ZERO...
Em todos os casos, quando se arrisca a vida, nas situações mais extremas, em especial quando se luta pela justiça, pela liberdade e pela inovação (ou progresso), o risco é enorme... Aí, o que conta é a CORAGEM, porque acaba-se por viver no limite. E também a COMPETÊNCIA, para reduzir os riscos a níveis aceitáveis à sobrevivência; a competência inclui o EQUILÍBRIO (ou a MEDIDA CERTA) para saber até onde é possível avançar, discernindo o TEMPO e o MODO de fazer... E, como muitas coisas só se resolvem nas crises e situações extremas, adquirir a capacidade de adquirir e acumular CONHECIMENTO e a capacidade de LIBERAR o conhecimento acumulado NO MOMENTO CERTO...