terça-feira, 13 de novembro de 2012

3 - Minha Primeira Campanha Política: 2012 - GUSTAVO FRUET - Parte 3

4.1 - AINDA O GOLPE DE 1964


Escrevo este depoimento pensando nos antepassados, e também nas novas gerações. Aqui, abro parêntesis:
Quarta-feira passada (dia 7), fui à cerimônia de entrega do Prêmio Fani Lerner,
[O Prêmio Fani Lerner é promovido pelo Instituto Jaime Lerner, e tem por finalidade valorizar projetos desenvolvidos com crianças de zero a quatorze anos de idade em Instituições Sociais Públicas e Privadas, ONGs e entidades mantenedoras de projetos sociais no Paraná. O Prêmio destina-se às instituições que atuam diretamente com projetos nas seguintes áreas de atuação: educação, meio ambiente, saúde, erradicação do trabalho infantil e assistência social]
, e lá estavam o amigo Gerson Guelmann e o nosso ex-governador e querido prefeito Jaime Lerner. Jaime foi amigo, muito próximo, de meu primo Veveco (Álvaro Mariano Teixeira Hardy, mineiro e arquiteto)...[sobre a família Hardy: é uma família de arquitetos (sou a "ovelha negra", engenheiro...): meu avô Raphäel, arquiteto, o tio Raphael Hardy Filho, arquiteto (minha avó Marcília o chamava de Faé, ou Fézinho, que vem de Rafaézinho, e tia Ló - a sua esposa Luzia - o chamava de Hardy, pronunciando Ardí, do francês, ou belga; meu pai, que foi da U.S. Air Force, ficou conhecido em Curitiba como major Rárdi, que era seu "nome de guerra" na FAB - Força Aérea Brasileira...), meu primo Veveco, arquiteto, sua esposa e filhas (Marisa, Mariana e Joana), também arquitetas, e meu filho, Rodolfo, também arquiteto...]
                                          Marisa (esposa), Veveco, Bituca (Milton Nascimento) e 
                                                    Fernando Navarro, em foto do arquivo do Clube da Esquina

E o por que desta digressão? Porque a cerimônia foi no cinema do Centro Israelita do Paraná, e estava eu com outro amigo, Emmanuel Faigenblum, e - na saída - fui convidado por ele a visitar o Museu do Holocausto... Na entrada, tomei nota de uma frase do escritor, sobrevivente do Holocausto, e Prêmio Nobel da Paz, Elie Wiesel: "Esquecer as vítimas é como matá-las novamente"...
Imediatamente, lembrei de meu pai. E da "Revolução" de Março de 1964... E de atrocidades... E de atrocidades vividas, pessoalmente, e contra meu povo... E da cultura e dos hábitos viciosos que produziram e produzem esse estado de coisas... Essa cultura da indiferença, da violência e da criminalidade... E da criminalidade e dos crimes sem acusados e sem culpados...
Aliás, por que das "aspas" na "Revolução"? Porque muito pouco mudou... As "revoluções" e os "golpes" não costumam ter essa capacidade... Salvo raríssimas exceções, e a um custo muito elevado, nas revoluções violentas, necessariamente com sustentação militar, e que têm como consequência governos ditatoriais... Ou nas revoluções não-violentas (atuando na relatividade da Paz), um pouco mais frequentes e bem mais frutificantes... Na verdade, "para resolver um problema, precisamos primeiro mudar a consciência que produziu o problema" (Albert Einstein, 1879-1955, Prêmio Nobel de Física de 1921, eleito "o mais memorável físico de todos os tempos", em 2009, por 100 de seus renomados pares)... Em outras palavras, "precisamos mudar por dentro"...

Na verdade mesmo, se o "outro lado" (o lado de meu pai) tivesse ganho, por certo as coisas seriam diferentes, mas não necessariamente para melhor... Seria um outro tipo de tragédia... Que também devemos evitar...

Quanto à "Revolução Redentora de 1964", que fora feita "contra os comunistas e os corruptos"... Bem..., cassou e caçou os comunistas e seus "aliados"... Quanto aos corruptos e corruptores...: no geral, no geral mesmo, falando sério, continuaram "os mesmos de sempre": como sempre, "mamando nas tetas do Estado"... Também ocorreu que  - em alguns outros casos - assumiram novas "chefias" e "comandantes", no meio político, empresarial e militar: um outro poder (UDN e militares) "se alevantava"... Com gente séria, com gente boa, mas também - e principalmente - com os aproveitadores de sempre... Mas houve também o que melhorasse: houve modernização; e houve também algumas boas intenções. Mas ocorreu também o que não precisaria ter acontecido, e que não ocorreria se nós, brasileiros, tivéssemos tido o bom senso de nos entendermos e o bom senso de sermos solidários entre nós, para - só assim - defendermos melhor nossos próprios interesses e os interesses de nosso povo. Se assim fizéssemos, não teríamos entrado na "Guerra Fria USA-URSS"; que, afinal, não era - definitivamente - problema nosso... Mas, desgraçadamente, nos comportamos como se fosse... Na realidade, não fomos suficientemente patriotas, para ver - acima dos interesses partidários - os interesses do povo e da nação.

Por isso, tenho a obrigação de relatar certos fatos (em especial para os mais jovens)... Vamos a eles:

4.1.1. O "CERCO" DO PALÁCIO GUANABARA

"O Palácio da Guanabara está sendo atacado, neste momento, por um bando
de desesperados. Fuzileiros, deixem suas armas, porque vocês estão sendo
tocados por um oficial inescrupuloso. Almirante Aragão! Almirante Aragão!
Assassino monstruoso! Incestuoso miserável. Deixe seus soldados e venha
decidir comigo essa parada. Almirante Aragão! Não se aproxime porque eu
te mato com o meu révolver!"
(palavras de Carlos Lacerda, em 1.º de abril de 1964, desafiando o Almirante Aragão, por uma rede de rádio. O Almirante protegia o Palácio Laranjeiras, residência do Presidente da República no Rio de Janeiro, situado não muito longe do Palácio Guanabara, sede do Governo Estadual, onde se encontrava Lacerda)
Sabe-se que Aragão solicitou autorização ao Presidente João Goulart para atacar o Palácio Guanabara. A autorização foi negada. Posteriormente, quando o General Amauri Kruel (comandante do II Exército, com sede em São Paulo), comunicou ao Presidente a decisão de aderir ao movimento armado, a situação do Presidente foi se deteriorando, com a adesão de guarnições do Exército, no Rio de Janeiro, ao "movimento armado". O "dispositivo militar" do Presidente foi perdendo mais e mais sustentação... Iniciavam-se as fraturas, céleres... Jango voou para Brasília, onde ainda pensava resistir. Também aí não houve apoio político ou militar... Depois, a viagem para Porto Alegre, onde Leonel Brizola e o III Exército mantinham o controle da situação. Nos pampas, novas avaliações. Finalmente, o bom senso prevaleceu: era derrota certa (com os USA do outro lado), ou uma luta fratricida que dividiria o país (com o lado de Jango inevitavelmente aliado à URSS). Tempos de "Guerra Fria"... De POA, finalmente, partiram para o exílio, no Uruguai...

E que foi feito do Almirante Cândido da Costa Aragão?
Foi imediatamente preso. Não fugiu. Ou não conseguiu fugir... Foi barbaramente torturado, conforme relato abaixo. Motivo para não ter fugido, talvez? Havia, no Brasil, uma tradição de respeito mútuo entre a oficialidade militar, mesmo entre adversários. Que seria parte, mesmo, do "esprit de corps" das instituições militares... E parte, também, da compreensível solidariedade de "camaradas de armas" e de profissionais civis também (atitude normal e corriqueira de compreensão mútua entre profissionais de engenharia, medicina, direito e demais profissões...). Mas o Almirante Aragão era a figura mais notória da "quebra de hierarquia", que ameaçara alastrar-se pelas Forças Armadas e que tinha sido, sim, o estopim da "bomba", já armada, que desencadearia o movimento militar, com apoio civil. Teria se tornado excessivamente ameaçador... E isso foi real... Mas não foi só isso, porque não fizeram o que fizeram apenas com ele, um Almirante, mas também com oficiais menos graduados, com sargentos, praças, estudantes, artistas, trabalhadores em geral. Enfim, com qualquer um que fosse identificado como ameaça ao regime ou, simplesmente, inimigo pessoal de algum poderoso de plantão...
O escritor e jornalista Carlos Heitor Cony, membro da Academia Brasileira de Letras, publicou, no Correio da Manhã, carta escrita pela filha do almirante Aragão, relatando que:
"seu pai, vítima da maldade, ódio e ferocidade, tornara-se um trapo humano na prisão, perdendo inclusive a saúde mental devido às torturas". Ficou registrado também que o Almirante Aragão, devido aos maus tratos que recebeu na prisão, ficou cego de um olho (mal menor, comparado à perda das faculdades mentais...).

[O Correio da Manhã foi um conceituado jornal diário matutino carioca, publicado de 1901 a 1974. Embora tivesse inicialmente apoiado a eclosão do movimento militar, foi - gradualmente - se afastando dos "revolucionários" e de suas práticas; o jornal, então violentamente perseguido, acabou "fechando as portas", depois da prisão da proprietária Niomar Moniz Sodré, além de seus principais redatores; também foi "sufocado" pela falta de verbas publicitárias, inclusive aquelas antes oriundas das empresas privadas; todos, sem exceção, sob inescapável pressão do governo ditatorial]

Muitos, que combateram e combatem a apuração da verdade quanto à tortura contra prisioneiros, sob custódia do Estado, alegam que havia uma guerra contra terroristas. Num certo ponto, isso foi verdade, e - registre-se - isso ocorreu em relação a poucos, pouquíssimos. Foram pouquíssimos os guerrilheiros aqui no Brasil... E muito menos ainda os terroristas... O que houve mesmo, já no mesmo dia da vitória do "movimento militar", foi a ação dos "vencedores", que venceram "sem disparar um só tiro" (porque - registre-se - do outro lado não houve reação), e saíram "matando e torturando" prisioneiros indefesos...
Isso tem um nome (inexplicavelmente, nunca mencionado): covardia. E na origem da covardia, há sempre pelo menos quatro "gigantes da alma": a ignorância, a prepotência, o ódio e o medo. Será que não podem e não poderiam imaginar as consequências junto aos familiares, cônjuges e filhos? Em alguns casos, a única saída digna, em face da impunidade vigente, foi tentar "fazer justiça com as próprias mãos"... E correndo riscos, por participar de um "bando", muitas vezes de meninos, contra o Estado Organizado (e torturador...). Enquanto, do outro lado, o dos "poderosos", o risco era mínimo; em alguns casos, como o dos "generais" e "comandantes", quase nulo... Mas, isso, os algozes - de ontem e de hoje - não querem entender... Não lhes interessa esse assunto... Sempre estiveram bem protegidos... Só o que é capaz de movê-los (perdão, comportam-se como se fossem "inamovíveis" e "inimputáveis"...; só os que aparentemente se movem são seus subordinados...)... é o MEDO... De ver acontecer, consigo mesmos, o que não querem nem saber se está acontecendo... Principalmente com os excluídos, que devem - por certo - merecer a própria sorte... Cada um, que trate de si...

"As ordens? Resolva! Pau neles! Em quem? Ora, caiu na rede é peixe, rapá! Ladrão, viciado, traficante, mendigo, matador, filhinho-de-papai, cuequinha-de-seda, "esquerdinha", prostituta, filho-da-puta, "malaco", bicha, pivete, travesti, "trombadinha", papo-cabeça, cabeção, pobre... Cê tá entendendo? Toda essa "politicalha"... "Caiu", se "não tiver grana", fodeu... Fazê o que então? Se for o caso, dá uma geral (não precisa nem o "chefe" mandar...)... Revista... Aperta... Arroxa... Por dentro e por fora... Quem? Qualquer um, se "tiver por baixo", meu! Vai ter que se explicar... Mas não vai "se meter com o neguinho errado"... Vê lá o que faz! Se for "diferente de nós", gente estranha, paraíba, gaúcho, baiano, estrangeiro, "falô enrolado", nós mostra que o cara é mais diferente ainda, tá entendendo?... Põe o bicho no lugar!... Sem preconceito... Tudo igual! Baixa o pau! E se tiver grana, e não for "vermelho"? Bem, aí é diferente... Só tem que pagar "pedágio"... Mas se o cara não tem padrinho e é perigoso... Tem que ver se tá sozinho ou não... Tem mais gente? Não? Então, tem que achar os outros, tem que acabar com os quadrilheiros... Aí vale tudo... Terror... Assusta... Arrebenta... O cara vai ter que "dançar o miudinho"... Até chegar no "aparelho"... Mas vê lá o que você vai fazer... Não vai deixar marca... É só o que falta... passar recibo não! Sabe como? Respeita as "normas"... "Estupra mas não mata"! Passou do "ponto"? "Apagou" o cara? Some com o "presunto"! "Bandido bom é bandido morto"! (ou então deixa que o mané fique pra sempre "fora da casinha", entendeu?... "Sem-teto não é testemunha"...)... E se for pra agradar o chefe? Bom, vê lá... Pedido do chefe, cara, é ordem! Faz qualquer coisa! Serviço bem feito! Faz o que o homem mandou... Tratamento VIP... Pra STF nenhum 'botá defeito'..."

Precisa dizer mais?

Da minha parte, sim. O que eu não sabia, à época, porque era muito jovem, era que:

1 - Meu pai tinha um pacto, com minha mãe. Ela cuidava da sobrevivência dos filhos. Ele, cuidaria da política, porque "o velho" estava "metido" em algo muito, muito arriscado... E o que era mais "arriscado", acabei aprendendo, é que o "velho" se incomodava em ver gente morando em favelas, se "torturava" em ver crianças e pedintes nas ruas... Queria mudanças...
2 - Ele foi torturado e humilhado. Não sei em qual ou quais ocasiões, pois foi preso muitas vezes... Em algumas situações, passou a misturar a fantasia e a realidade. Em outras, tinha "visões" de "fantasmas" e pesadelos terríveis... Mas isso não era aparente, não podia ser visto pela maior parte das pessoas, inclusive pelos seus filhos... A confirmação desses fatos obtive muito tempo depois, por depoimentos de testemunhas que conviveram com ele; inclusive, por parentes de gente "do outro lado"... Fui "juntando as peças"...
3 - Mas não foi fácil "juntar as peças". A maior parte das pessoas que são torturadas não falam. Guardam a dor e a humilhação para si. O que mais sofre, na tortura, não é o corpo, é a alma... E os torturadores, por outras razões, também não falam... É o "silêncio dos vencedores"... E o "silêncio dos perdedores"...
4 - Meu pai tinha treinamento militar, para resistir à tortura, porque foi rigorosamente educado por 3 anos, quando serviu na U.S. Air Force (no tempo da 2a. Guerra Mundial)... Então, pode ter resistido demais... E, de repente, "queimou um fusível"... É a última defesa do corpo, contra a dor que não se pode suportar...
5 - A Aeronáutica, comprovadamente, teve - em seus quadros - em especial no Rio de Janeiro, um terrível "bando de torturadores" e sádicos, de "alto nível"; afinal, é uma "tropa de elite", e eram comandados por oficiais muito bem "treinados"... Torturaram, e "acabaram" com o canto, inclusive, de Geraldo Vandré... Entre tantos outros... Impunes, nesta vida... Sabemos, a situação não foi (e provavelmente não é) muito diferente, nas demais Armas... Meu pai conviveu também, por muitos anos, com essa gente, no Rio de Janeiro...
6 - Segundo relato pessoal de minha mãe, ela não aguentou os problemas de saúde mental (que se transferem também para o corpo) e os "surtos" de meu pai. E "pediu" a separação, em 1977-78, depois de mais de 30 anos de casamento... Depois disso, ele entrou em desespero e depressão, continuada... Minha mãe, acho que nunca soube tudo que ele sofreu...; também os filhos... não sabiam - nem de longe - de toda a história... Essas coisas não se falam, silenciam-se...
7 - Anos depois da separação, e depois de longa agonia, em 1988, o Major Hardy, como era conhecido por seus alunos, e pais de alunos, suicidou-se.

Acompanhei o corpo ao IML. Minha irmã, Emília, puxou uma salva de palmas, no sepultamento...

A solução?... Em vias de completar 64 anos, diria... EDUCAÇÃO... Em profundidade... SOLIDARIEDADE... COMPARTILHAMENTO... Saúde (no corpo), sanidade (mental) e santidade (no espírito)... E menos... Menos pretensão... Geral...

[Na primeira foto acima, o então governador da Guanabara, em 1.º de abril de 1964, em mais uma de suas encenações e "bravatas". Na foto, evidentemente não aparece, por trás, o porta-aviões americano USS Forrestal e "escolta" de destróieres, vigilantes, próximos ao porto de Vitória (ES). Até aí, o "modus operandi" de Carlos Lacerda parecia funcionar; pelo menos para a "arquibancada"... Posteriormente, o udenista carioca seria também humilhado pelo general Costa e Silva e outros militares, "arquivando de vez" suas propaladas pretensões à presidência da República... Clique nas fotos para ampliar]

PS1: Assisti ontem, dia 12, na Reitoria, depoimentos para a Comissão Nacional da Verdade, entre os quais o depoimento de Tereza Urban, que conheci no dia 1.º de outubro passado, num evento onde estavam presentes também Paulo Salamuni, Marcelo Almeida e participantes do Conversa entre Amigos. Talvez essa convivência tenha estimulado também esse meu depoimento...
Assista a entrevista dela na Gazeta do Povo de 17/07/2011 em:
http://www.gazetadopovo.com.br/entrevistas/conteudo.phtml?id=1147949&tit=Teresa-a-Batista
e Uma Carta de Teresa Urban para Ismael, também na Gazeta do Povo, em 13/03/2012, no link:
http://www.gazetadopovo.com.br/blog/caixazero/?id=1233023 

PS2: Aos que conviveram com a tortura, do lado dos torturadores, aos financiadores e colaboradores, tenho uma sugestão e um pedido: confessem os seus pecados, e de seus "colegas". Publicamente. O Brasil precisa ser passado a limpo. O mundo de nossos filhos e netos merece ser melhor. Nós precisamos conhecer a nossa História no que tem de pior, reconhecer os erros para não repeti-los. Só assim seremos verdadeiramente cristãos. Quem quer ser perdoado, precisa reconhecer os erros. O arrependimento e a reparação são absolutamente necessários. Ou estaremos condenados a repetir os mesmos erros, eternamente. Sem esse papo de reencarnação para resolver os mal-feitos... Perdão não se recebe incondicionalmente, é preciso merecer. Ou não existiria julgamento. Ou não existiria Deus... "Os que mais precisariam chorar, são os que não choram nunca"...
Sei que talvez seja pedir demais. Mas para os que "não se arrependem nunca", a Memória de Deus tem a Sua solução, esta sim final: o Esquecimento, que é a segunda morte (a morte definitiva), a morte espiritual. Sim, existe um Julgamento Perfeito... Neste, as Testemunhas e os Juízes são Cristo (ou o Messias, dá na mesma...) e todos os demais sacrificados pela impiedade...
Você crê nisso??

O POVO (eu, você e nossas famílias) - DO BRASIL, DO PARANÁ E DE CURITIBA - MERECE O NOSSO AMOR. NÓS TODOS MERECEMOS MAIS. VAMOS TODOS, UNIDOS, CONSTRUIR ESSE FUTURO DE RENOVAÇÃO? PARA ISSO, É PRECISO - MESMO - MUITA SERIEDADE.