domingo, 27 de março de 2011

1976 - Raça 1


Taylor Memorial United Methodist Church 1188 12th Street, Oakland, CA (toque na foto para ampliar)

Por informações de meu pai, e de minha mãe, soube que tenho ancestrais europeus (ou caucasianos), índios (americanos, portanto de origem asiática) e africanos (negros). Sempre estudei em escolas públicas, no Rio de Janeiro e no Paraná. Como nasci loiro e de olhos claros, sempre estive em "minoria" nessas escolas, todas muito brasileiras, fosse no Rio ou no Paraná. Não havia - mesmo - qualquer sinal de segregação ou discriminação racial. Salvo, talvez, na mente de alguns.
Em 1976, com 27 anos, viajei, em grande parte do percurso por terra, do Rio de Janeiro a Oakland (California). Depois de alguns meses em Oakland, atravessei os Estados Unidos por terra, passando pelo Oeste, Meio-Oeste, Sul e Leste dos USA: conheci mais de 20 estados americanos, saindo de Oakland até o destino final em New York. Neste ano, lá presenciei, em julho, às comemorações do Bicentenário da Independência e, em novembro, à eleição do ex-governador democrata da Georgia, Jimmy Carter, como presidente da República, derrotando, por estreita margem, o presidente em exercício, o republicano Gerald Ford.
Quando cheguei aos Estados Unidos, depois de entrar pela fronteira em Tijuana e passar por San Diego e Los Angeles, fui morar no Holy Names College, em Oakland, município do outro lado da Baía de San Francisco; a escola ficava numa colina, no alto, fora do centro da cidade, num bairro residencial de alto padrão. Lá, fui estudar inglês.
Num fim-de-semana, soube que haveria um show do Richie Havens, cantor e violonista afro-americano, um artista único como violonista e como cantor, muito especial, um daqueles que se apresentaram no Festival de Woodstok, na década de 60. Seria no centro de Oakland, no domingo. Fui ao concerto, que foi cancelado. Fiquei triste. Parecia um azar.
Bom, não tinha o que fazer, então comecei a observar o centro de Oakland. Estava vazio, era domingo. Aquele Centro era pobre, relativamente pobre, principalmente para os padrões americanos (ou californianos). E só tinha negros. Muitos deles, pobres. Depois, soube que Oakland era a cidade onde tinha nascido o Movimento dos Panteras Negras. Então, um pouco decepcionado, fui caminhando, sozinho. Até que ouvi um som lindo, que vinha de uma Igreja. Fui atraido pelo som e acabei entrando na Igreja. A música gospel era muito linda! Fui caminhado por um corredor; estavam todos de pé, cantando. Achei um lugar para mim, olhei em volta, e foi aí que me dei conta que era o único "branco" dentro da igreja... E a igreja tinha quase uma multidão de gente cantando e se balançando. Para um brasileiro, muito estranho! Eu acabava de ser apresentado ao que se chamava de "segregação" (ou resquícios do tempo da segregação...). Mas foi muito bom. A música era maravilhosa, inspirada; todos muito animados, alegres, louvando a Deus e ao Senhor. Foi lindo! Nunca mais me esqueci desse presente que o acaso (cancelamento de um Concerto) e Deus (o grande Mestre por trás do acaso) me proporcionaram... 

Another memory: Kamala Harris, California Prosecutor, was born and lived his early life in  Oakland..


Taylor United Methodist Church stands with Oakland teachers [toque no quadradinho para AMPLIAR]

Meses depois, fui a Nova Orleans. Essa parte da viagem continua em outro post: para achar, faça a busca na parte superior esquerda desta página em SEARCH digite 1976 - Raça 2. O post foi feito em 23/04/2011. 

quinta-feira, 17 de março de 2011

President Obama Visits Brazil / Visita do Presidente Obama ao Brasil

O Presidente dos Estados Unidos visita o Brasil. É uma grande oportunidade de demonstrarmos nossa hospitalidade a um visitante que, mesmo sendo o atual lider da nação que dispõe do maior conjunto de riquezas acumuladas, compreende, como poucos, as dificuldades e o sofrimento das pessoas mais simples, em todos os continentes.
É uma grande oportunidade, também, de estreitarmos laços, para construir a união de duas grandes nações complementares: a nação com maior somatória de recursos de capital, de recursos humanos e de recursos tecnológicos, com a nação da miscigenação e dos recursos naturais.


Que essa visita prenuncie o início de uma fortíssima e inevitável união, com investimentos e parcerias para desenvolvimento, inclusive, da Amazônia. O Planeta está se tornando pequeno; não aguenta mais tanta estupidez. Já é tempo da humanidade se unir, e fazer das guerras entre nações coisa do passado.

domingo, 6 de março de 2011

BIOGRAFIA E MÚSICAS

Durante aproximadamente um ano, postei neste blog músicas e canções. Poemas musicados. Fazem parte da história da minha vida. Algumas, nem gosto mais tanto assim... Mas tiveram um significado, cada uma em sua época. Ou foram significativas para meu pai e para minha mãe; ou significativas das suas vidas; ou de alguém mais; ou a expressão de momentos vividos. Nesse meio tempo, fui organizando algum material para escrever uma história da minha vida; minha experiência; meus erros; meus acertos; sonhos e projetos; algo que pudesse ajudar os mais jovens. Então, fui me dando conta que para escrever a minha história, seria importante escrever também a história (ou pelo menos, parte da história) de meus pais e de meus avós. Algo como "Meus Últimos 100 Anos"... Se estendesse um pouco mais, também a história dos amigos, dos irmãos, a história de minha mulher e de sua família. E há mais ainda, que merece ser contado... Namoradas, casos, relacionamentos, vivências... Inimigos... Esquecê-los? Ou não? O que dizer então? Bom, a coisa vai se complicando... E a Esperança? E meus filhos? E nossos filhos? E os filhos que virão? E o futuro? Qual será a nossa herança? Seria um livro comovente, ou deveria ser... Pois são muitas as histórias que merecem ser contadas... E o que será, do que foi vivido, que não merece? Muito pouco... E a justiça? E a compaixão? Tem que ser também uma história de amor, ou não valeria a pena... não valeria nem mesmo o papel em que estivesse escrito... Bom, um pouco do caminho já foi percorrido. Se formos um pouco além, como convém a um escritor, em especial nestes tempos multimídia, vamos ver que grande parte da trilha sonora já estaria pronta, ou sugerida: são algumas das músicas que postei nos últimos meses... Só falta inserí-las em algum ponto da narrativa... Como podem ver, pelas músicas (seus intérpretes e seus autores), alguns dos meus heróis morreram de overdose... Não precisavam disso... Mas eu fiquei... Até onde o Todo-Poderoso (e Misericordioso) quer levar essa história? Bem, acho que tenho um chamado, para prosseguir... Afinal, Ele já investiu um bocado... E há um valor que - aprendi com o tempo - todos concordam ser sagrado: a Vida (exceto alguns donos-da-verdade, que misturam santidade e guerra...)! Então, vê lá o que você vai aprontar dessa vez... Bem, o melhor ainda está por vir... With a little help from my friends...

Então, rezemos juntos (pelo livro do vosso amigo; e pelo nosso futuro): "Tomara que me abençoes e me alargues as fronteiras; que seja comigo a tua mão; e me preserves do mal; de modo que não me sobrevenha aflição." (Assim está bom?) (é A Oração de Jabez, e está em 1 Crônicas 4.10; para saber um pouco quem foi Jabez, consulte 1 Crônicas 4.9: ele foi o destaque de todo um Capítulo da Bíblia)

PIRATE POLITICS POLÍTICA PIRATA



Política Pirata: Ela é linda, atrativa e "recompensadora". Que "recém-nascido" não gosta de uma boa "teta" para mamar? É inebriante... "Ela", como tudo que foi destinado a ser bom, foi criada por Deus... Mas a "PolíticaPirata", como aquele carrinho de brinquedo, uma Ferrari talvez, aquele revólver inocente, ou a roupa de "super-herói" que cada um de nós ganhou, quando pequeno, é todo um processo... O princípio, é ardente, arrebatador, fascinante; promete galardões. Mas a história não termina por aí. O problema está nos meios para chegar aos fins. Porque são os meios, o uso e a utilidade, bem como o respeito aos meios, que vão determinar o final. "Não nos iludamos...; estamos sendo iludidos, a cada momento" (últimas palavras, gravadas na lápide do "cadáver-mais-rico-do-cemitério"; e, paradoxalmente, também na do "cadáver-mais-sábio-do-cemitério"; tempos depois, descobriu-se que estava também na lápide do "cadáver-mais-cheio-de-boas-intenções"... ou "cheio-de-princípios"... e na do "mais-poderoso"... ou na do "mais-famoso"...). Somos nós que decidimos. Quem mais recebeu, mais precisa dar, pois da Terra, nada se leva. E não estaremos apenas cuidando do que é de nossos filhos (o que não é pouco). Não é só o planeta que precisa sobreviver (o que também não é pouco). É o destino de nossas almas que está em jogo. Nossa herança. O exemplo não é apenas a melhor forma de ensinar: é a única forma de ensinar. Precisamos, pois, cuidar dos princípios, dos meios e dos fins. Ao final, colheremos o que semearmos... Como vamos mudar o curso da "máquina"? Será necessário "demolir" uma parte do "sistema"? Como fazer isso, "na paz"? O que ficará no lugar? Qual será o nosso legado??? É como se Deus (que "torce" por nós), estivesse fazendo um teste, "dando uma peneirada", para ver se merecemos a Vida... Por certo que merecemos, mas... para que adiar tanto? Mãos à obra...

POLÍTICA PIRATA? NÃO!!! (OU É NECESSÁRIO TRANSFORMÁ-LA, PARA DESTRUÍ-LA POR DENTRO, COMO UM VÍRUS "DO BEM"? OU MELHOR, COMO UM ANTI-CORPO??)


O amor antes do poder
Então o Amor com o poder
Para destruir o Poder sem amor.

Love before power
Then Love with power
To destroy (the) Power without love.