quarta-feira, 11 de julho de 2018

Fim do Imposto de Renda: um desafio possível e simplificador

[originalmente postado em 15/01/2010; e agora transportado e adaptado para o dia de hoje] 


O imposto de renda foi criado, há séculos, com a finalidade de reduzir a pobreza, "distribuindo a renda".

Isso nunca foi feito. De lá para cá, é histórico, só tem havido mais e mais concentração de renda. E essa concentração só aumenta. Principalmente porque, às taxações governamentais, se contrapõem o mercado paralelo, a lavagem de dinheiro e os "paraísos fiscais"... As pessoas que mais acumulam dinheiro, naturalmente procuram proteger seu dinheiro/patrimônio, por meio de inúmeros estratagemas. Que, inclusive, penalizam os países e governos que mais pretendem cobrar impostos... Lembrando ainda que os países mais pobres são também aqueles que mais têm uma enorme dívida social a resgatar e que, por isso mesmo, mais necessitam de recursos...

Um desafio aos economistas, planejadores, burocratas (esses, jamais fariam isso...: a Receita Federal tem uma enorme estrutura montada em função desse tipo de Arrecadação), empresários e governantes brasileiros: vamos mostrar como acabar com o Imposto de Renda. E, em paralelo, reduzir a imensa estrutura da Receita Federal.

Na era da informática, há inúmeros lançamentos que podem ser "automáticos". Exemplos: na bomba de gasolina, no consumo em geral, sobre a propriedade, sobre outros bens, heranças, remessas para o exterior e repatriações, sobre as diversas movimentações financeiras e ainda muitas outras, todas "informatizáveis", com fiscalização relativamente barata.

Mais: os ricos (em especial os muito ricos; no Brasil, na realidade, quase todos que conseguem, pela enorme desconfiança no Governo) fogem de Impostos. Inclusive, sempre têm à sua disposição os Paraísos Fiscais ou outros países onde a taxação é menor. Há que trabalhar os ricos mais velhos para que - generosamente - transfiram um percentual da sua Riqueza Total (Ações e outras Participações, Propriedades, Aplicações Financeiras etc.) diretamente aos pobres. Sim, diretamente, pois ONGs, Igrejas e Governo montam enormes estruturas e o que chega mesmo aos pobres é (guardadas as proporções, mas é isso) "esmola" ou "gorgeta"... Então, é de fundamental importância que aqueles que, na quadratura final (ou semi-final) da vida aqui na Terra, tenham amealhado Patrimônio suficiente para garantir-se e garantir uma herança a seus descendentes, destinem um percentual (%) decente de seu Patrimônio (Total, inclusive o que só você e Deus sabem) para Deus, sendo generosos e doando aos pobres. "Quem doa aos pobres, dá a Deus". Ser rico ou ser pobre, belo ou feio, inteligente ou "burrinho", receber educação ou não, méritos ou não, é tudo com Deus... E tudo, nesta vida, é um teste... Estamos sendo testados... Talvez o próprio Abel, se tivesse dialogado antes com o irmão assassino, Caim, poderiam ter feito, com as mãos dadas, uma História diferente... No fim desta história triste, Deus (o que fazer?) protege Caim...
Sobre isso, temos uma passagem bíblica muito clara: - O que Jesus disse ao rico que desejava segui-lo? - "Vá e dê aos pobres"... Não disse para o candidato a "fiel seguidor" entregar os bens a seu tesoureiro, Judas...
Claro, as doações e escolhas dos candidatos a receber devem ser feitas com muita inteligência e critério. É preciso ter assessores competentes, eventualmente voluntários associados, se o Doador não tiver tempo ou a vocação necessária para fazer isso bem feito...
Mas isso é absolutamente fundamental, antes do Julgamento Final. Afinal, vamos todos nos explicar...

Link: Jesus, em Mateus 19: "dificilmente um rico entrará no Reino dos Céus"
Link: Jesus, em Marcos 10: "como é difícil aos ricos entrar no Reino de Deus!"
Não é necessário exagerar... Afinal, há herdeiros; e a medida do razoável. Mas fica um aviso, mais que certo: a sua hora vai chegar... e não vais levar nenhum de seus bens materiais... És otimista? Bom... Vida que segue então, depois do Julgamento, na "mansão dos mortos". E aí, muitas possibilidades... Vais entrar no Livro da Vida (ou um outro "Universo" ou "Fase"), reservado aos humanos galardoados; reencarnar (como um novo projeto de ser humano ou animal ou...); ou ser condenado à segunda morte, a morte eterna?? Pense nisso... Basta um percentual, à sua escolha, e ao escrutínio da sua generosidade... As alternativas são: o "Fim" (que é também a lógica de alguns dos ateus ou "O Fogo Eterno" dos católicos) ou reencarnar (a lógica dos espíritas; os "espíritas da prosperidade" dizem que a alma "só evolui", o que as religiões orientais negam: a alma pode regredir também...).

Tens mais de 50-60 anos? És próspero? Comece a escolher o final da sua história...

Se todos os ricos e muito ricos doarem 10%, não fica 1 só pobre (essa conta é fácil, e já está feita)... Não desprezemos os "pequenos começos", no anonimato; na realidade, é assim que se fazem as grandes revoluções: por sementes, grandes ou infinitesimais. Por exemplos. Cada um pode fazer um Plano pessoal: comece com 0,5 ou 1%... Participe da escolha dos beneficiários, envolva-se pessoalmente, emocione-se... Eu lhe asseguro (experimente, comece com pouco) que nada, nada mesmo, poderá fazer melhor à sua Alma...
- Ser rico ou pobre (materialmente, condição essencial para a sobrevivência digna neste Planeta) está íntimamente ligado ao Patrimônio Pessoal. O restante, no caminho de fazer chegar a todos uma vida plena, pode vir em paralelo; ou mesmo na sequência: recuperação, capacitação, emprego etc.

Voltando à "vaca fria", econômica:
Há excesso de leis; e uma burocracia estagnante, que é corrupta e opressora, viciada e escravizante. Há um sistema que permeia tudo e está por trás da máquina de moer gente. O mundo, como se diz há séculos, "jaz no maligno". É preciso trazê-lo à vida, ao Amor. É tempo de viver a Verdade eterna e espiritual, sem desprezar o aqui e agora.
Vamos nos conscientizar da necessidade de retirar a prioridade da economia e das coisas, e transferir a prioridade para as pessoas, para o amor. O homem não é capaz de criar nem mesmo um verme e, no entanto, cria "deuses" em profusão, um dos quais é o dinheiro. Como exemplo edificante, apenas duas palavras bíblicas muito claras quanto a isso:
"Aonde está o teu tesouro, aí está o seu coração". "Não podeis servir a dois senhores: a Deus e ao Dinheiro".
Há outras, várias, na Bíblia, com relação ao dinheiro. Todas no mesmo sentido, remetendo à generosidade e ao uso adequado e equilibrado do dinheiro...

Vamos, pois, tomar medidas práticas para, em breve espaço de tempo, acabar com o imposto de renda em nosso país. Vamos, gradualmente, retirar o foco excessivo (e obsessivo) dirigido ao crescimento da economia e ao estímulo do consumo desbragado, administrando melhor o consumo e os mercados, para declarar - inequivocamente - a dignidade da pessoa humana. Temos produzido um enorme "mercado" de drogas. Vários tipos de drogas e ilusões...
Paralelamente, também desburocratizando e colocando os governos (municipal, estadual e federal) para trabalhar com prioridades bem definidas. E também, necessariamente, reforçando muito o poder municipal e o poder do indivíduo, para que as coisas sejam acompanhadas onde acontecem: nas nossas almas, nas nossas famílias, vizinhanças, pequenos negócios, cidades. Assim também deve acontecer com a Arrecadação, para ser melhor controlada e aplicada: ficar por perto, debaixo dos nossos olhos e ao alcance das nossas mãos...

Em tempo: A Aposentadoria concedida pelo Estado, a partir de uma determinada idade (a ser definida) deve ter valor igual (valor também a ser arbitrado pela Sociedade, através dos Poderes do Estado) para todos. Que os detentores de méritos e privilégios (se pensar bem, concedidos - na origem - por Deus... e pela sorte; quando não por espertezas...) tenham seus Fundos de Administração e Previdências próprios, privados (em grupo ou individuais), vinculados a bancos estatais ou privados, é de livre escolha: nada como o privilégio (adicional) da escolha...
Por exemplo: que se escolha a idade de, imaginemos, 65 anos. Nada justifica que um pobre, que certamente tende a ter muito maiores dificuldades para atingir essa idade, e para doravante sobreviver, tenha uma Aposentadoria Estatal menor... Que (pelo menos) os "velhos" e mais frágeis sejam tratados por igual pelo Estado e pela Sociedade... É para isso que existem, Estado e Sociedade: para proteger o bem comum. Não fosse isso, seriam desnecessários; bastaria o "cada um por si".

Vamos adorar o único Deus verdadeiro. Vamos colocar o Amor no poder, para destruir o poder sem amor. É possível? Sim... É só começar...

"O mundo se desgasta por coisas transitórias e acha loucura se desgastar por coisas eternas"...

Para doar bem, de forma realmente produtiva (doando direto aos pobres; mas que, em situação econômica melhor, eles mesmos não entreguem o que receberem), tenho um conselho: ESTRUTURE-SE, para DOAR BEM. E MANTER CONTROLE, ACOMPANHAR.

Exemplo: doar uma casa.
Em paralelo, será necessário uma estrutura para manter a vida do "peão": trabalho, socialização e outras condições básicas.

Então, será hora de buscar um suporte: uma ONG, uma Igreja, o Governo. Enfim, uma estrutura complementar especializada e vocacionada para a Assistência Social...

Pense nisso: "muitos serão os chamados, mas poucos serão os escolhidos"...