segunda-feira, 26 de março de 2018

BRASIL em PERIGO


Marielle Franco (1979-2018)
Quando o assassinato de um político da oposição envolve o uso de balas/projéteis comprovadamente saídos da Polícia Federal, mas a Polícia diz que as balas foram perdidas nos Correios da Paraíba; e os Correios negam... Há claramente um problema - sério - no Governo. Envolvendo Instituições importantes do Governo; organizações e pessoas no Governo. 
É esse o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco, no Rio de Janeiro.
Numa ocorrência que envolveu a ação de bandidos vinculados a um inegável Estado Paralelo, e envolve - sem qualquer sobra de dúvida - um atentado à liberdade de expressão, à liberdade de ir e vir e, sobretudo, mais uma vez evidencia a situação de crescente ameaça a todos os cidadãos brasileiros e de risco ao Estado Democrático.
O problema, sabemos, não está localizado apenas no Rio de Janeiro, embora seja mais crítico em alguns Estados do que em outros...

Estamos em risco; e risco sério: devemos colocar a bola no chão, defender a governabilidade, o Governo Democrático e as Instituições. Mormente quando, logo na semana que se seguiu, as baterias do "quanto pior melhor" voltaram-se agora para a desmoralização do STF, a Corte Suprema da Nação, logo após os Ministros admitirem a possibilidade de votar um 'Habeas Corpus' a um ex-Presidente da República... Como se os Ministros não tivessem, com autonomia, a responsabilidade da decisão; e interferências fossem admissíveis...

Ora, RESPONSABILIDADE DE TODOS OS BRASILEIROS, é o que se pede... Não é admissível o tipo de pressões que os Juízes do STF estão sofrendo... Desmoralizado o STF, a última instância do Judiciário, fica o que? Não fica nada das Instituições Civis, restará apenas apelar para a Força, chamando os militares...
Tradicionalmente (em toda a nossa História de Nação independente, para não falar do Brasil Colônia, quando estivemos subordinados a uma monarquia absolutista instalada além-mar), a Corte Suprema serviu aos nossos "privilegiados sem mérito", enquanto servilmente lhes serviu e serve... [Porque,convém lembrar, os "com mérito" não precisam, e não se prestam a essas coisas...] 

Especialmente com o advento da República, todas as vezes que não foi assim, os poderosos preferiram servir-se dos militares... Passam a manipular a população, por diversos meios, usando de seus poderes, inclusive (e principalmente) o poder do "vil metal" e a força da mídia, para 'forçar uma situação': se possível, e desejável, usando a democracia; se necessário, por outros métodos...
SEMPRE, EM NOME DE (E MANIPULANDO) O POVO.

Infelizmente, foi sempre assim em nossa PÁTRIA AMADA...

Amada??

- Pensemos mais no BRASIL e menos no próprio umbigo. Sejamos mais generosos e menos mesquinhos. Mais equilibrados e menos radicais. Mais humildes e menos pretensiosos...

HORA DE MUDAR COMPORTAMENTOS. HORA DE NOVAS ESCOLHAS. O EXEMPLO, NAS EMPRESAS E NO GOVERNO, VEM DE CIMA.


                                          Hino Nacional do Brasil - Oficial




Bob Dylan: 1 - Oh, Sister; 2 - Simple Twist of Fate


Bob Dylan - Álbum Blood on the Tracks
Faixa 2: Simple Twist of Fate
    
Bob Dylan - Álbum DESIRE
Faixa 5: Oh, Sister





Oh, Sister

Bob Dylan



Oh, sister, when I come to lie in your arms
You should not treat me like a stranger.
Our Father would not like the way that you act
And you must realize the danger.
Oh, sister, am I not a brother to you
And one deserving of affection?
And is our purpose not the same on this earth,
To love and follow his direction?
We grew up together
From the cradle to the grave
We died and were reborn
And then mysteriously saved.
Oh, sister, when I come to knock on your door,
Don't turn away, you'll create sorrow.
Time is an ocean but it ends at the shore
You may not see me tomorrow.




Simple Twist of Fate

Bob Dylan


They sat together in the park
As the evening sky grew dark.
She looked at him and he felt a spark
Tingle to his bones.
It was then he felt alone
And wished that he'd gone straight
And watched out for a simple twist of fate.

They walked alone by the old canal.
A little confused, I remember well,
And stopped into a strange hotel with a neon burning bright.
He felt the heat of the night hit him like a freight train
Moving with a simple twist of fate.

A saxophone someplace far off played
As she was walking on by the arcade
As the light bust through a beat up shade
Where he was waking up.
She dropped a coin into the cup of a blind man at the gate
And forgot about a simple twist of fate.

He woke up; the room was bare.
He didn't see her anywhere.
He told himself he didn't care; pushed the window open wide
Felt an emptiness inside to which he just could not relate
Brought on by a simple twist of fate.

He hears the ticking of the clocks
And walks along with a parrot that talks.
Hunts her down by the waterfront docks
Where the sailers all come in.
Maybe she'll pick him out again. How long must he wait
One more time for a simple twist of fate.

People tell me it's a sin
To know and feel too much within.
I still believe she was my twin, but I lost the ring.
She was born in spring, but I was born too late.
Blame it on a simple twist of fate.