domingo, 21 de maio de 2017

Vejam só o que fazia a "Firma do Lulinha": JBS-Friboi comprou por R$ 30 mi a presidência da Câmara para Eduardo Cunha

Em 2 minutos e 40 segundos, "depoimento n.º 6" de Joesley Batista à Procuradoria Geral da República, onde o "capo di tutti capi" da J&F-JBS-Friboi está dizendo que "deu" R$ 30 milhões para Eduardo Cunha comprar vários deputados, como ajuda para garantir a eleição de Mr. Cunha à Presidência da Câmara. O objetivo primordial - todo mundo sabia - era derrubar a presidente da República Federativa do Brasil, Dilma Rousseff; atingido esse objetivo, o deputado Cunha foi "rifado", e está (agora) comendo "alpiste" folheado a ouro (no caso, usando a mesma palavra dos diálogos Temer-Joesley, quando tratavam dos fornecimentos de alpiste monetário ao engaiolado) na cadeia de Curitiba; e alhures, a prepostos...

Onde estava o "Lulinha", esse "incompetente" que - como se sabe - manda na J&F-JBS-Friboi (rsrs)??

Quando se fala em "capo di tutti capi" (chefe - ou cabeça - de todos os chefes), lembrar (sempre) que há um braço financeiro, um "gangsterismo de colarinho branco", bem mais cerebral. Que não será - muito provavelmente - atingido...

Como ocorreu no caso do primeiro grande 'capo' das diversas máfias (também chamado de 'Sindicato do Crime' norte-americano), Charles "Lucky" Luciano (1897-1962), nascido na região de Palermo, na Sicília, Itália; e que morreu foragido da justiça norte-americana em Nápoles, também Itália.

Em conjunto com o chefe de seu comando financeiro, o também gangster Meyer Lansky (1902-1983), nascido Meier Suchowlanski na Bielorrússia, então Império Russo (em região em guerra, por sucessivas décadas ocupada, perdida e retomada pela Alemanha, depois país independente, Polônia e União Soviética), ambos fizeram suas vidas profissionais, financeiras, 'políticas' e criminosas em New York, com ramificações em outras cidades e estados, comprando políticos, juízes e quem mais fosse necessário. Quem não pudesse ser comprado ou fosse inimigo, colocando-se no caminho da dupla, era eliminado.

Meyer Lansky, ao contrário do menos 'afortunado' (ou com menor 'expertise financeira'...) mafioso italiano, adotou procedimentos visando fugir das investigações do FBI e da Justiça em geral, ao mover seu dinheiro para bancos em paraísos fiscais europeus. Com o produto da "lavanderia", fez aplicações financeiras 'legais' em casinos de Las Vegas, Nevada (conectados com os de Havana, Cuba) e em imóveis. Buscou abrigo em Israel, depois voltou aos USA. E viveu (supostamente feliz, já que não tinha mesmo consciência do que fazia) até o final de seus dias, rico e mais ou menos idoso, usufruindo do clima quente de Miami, Florida. Até que um câncer no pulmão o pegou... Lembra muita gente que "conhecemos", não??

O que nos conforta (um pouco, já que no momento vivemos é aqui neste mundo; e temos filhos) é que ambos (supostamente, é uma questão de fé) já foram se explicar com D-us; e estão (também supostamente) morando 'nos quintos dos infernos'; talvez "ad aeternum"...

Mas vamos - eternamente - deixar que essa gente continue a agir assim, impunemente fazendo esse ignominioso sistema funcionar; e - pior ainda - arrotando sua hipócrita falta de moral??
O trabalho é grande: há muito a fazer, para aperfeiçoar o sistema, estabelecer outros limites legais e preservar a liberdade. Este é o desafio. Quem se atreve??




O canalha e escroque:
Meyer Lansky
(antes, Meier Schuchowlanski)
O "açougueiro" e pistoleiro, o
(autodenominado)  "capi di tutti capi": 
Charles "Lucky" Luciano