sábado, 26 de novembro de 2016

CADA MACACO NO SEU GALHO, MÃOS DADAS E CABEÇA NO LUGAR

CADA MACACO NO SEU GALHO, MÃOS DADAS E CABEÇA NO LUGAR

DAR AS MÃOS


Misturaram todos os alhos e bugalhos.
É juiz fazendo tipo na tevê e lançando manifestos,
Deputado frequentando camburão e tribunal,
Presidentes e ministros vendidos a interesses privados,
Bicheiro enturmado com lotérico, com carnaval, político e policial,
Privilegiados sem mérito querendo mais e mais privilégios,
Empresários e trabalhadores que não sabem o bê-a-bá do capitalismo e do socialismo: que capital e trabalho devem trabalhar e ganhar juntos,
Gente que nunca estudou, trabalhou ou viveu o suficiente e necessário - da vida, da política ou da guerra - querendo mandar e dizer como mandar.

Nos riquíssimos Estados Unidos, Mr. Trump tem cassinos, condomínios, campos de golfe; e já faliu várias vezes; assim se fez bilionário e presidente, usando mentiras, 'slush funds' e 'black money'.
Na próspera Suíça tem muito, mas muito caixa 2 mesmo, só não sabe quem não quer ver e estudar; a ponto da corrupta Federação Helvética viver disso há muito, muito tempo, inclusive usando dinheiro de guerras, ditaduras e corrupções distribuídas pelo planeta; dinheiro de gente honesta, mas também de corruptos e assassinos de todo o mundo.
Nas exemplares Bélgica e França, compram e se associam a gente de todo o planeta Terra, gente e negócios de todo tipo, usando a fachada de suas 'griffes' afamadas.
Na tradicionalíssima Itália, são várias as máfias, regionais e internacionais, trabalhando com dinheiro sujo e muitas outras coisas mais no pacote de contravenções, mercados internacionais paralelos de armas, jogos e drogas, atividades sujas e ilegais, a não ser os negócios armados para lavar dinheiro. E gente honesta também, claro, como em todo lugar.
Na Inglaterra e nos Estados Unidos, os Bancos Centrais são privados, governados por pouquíssimas pessoas, emitem dinheiro e espalham pelo mundo; agora, chegou mais uma vez a hora de emprestar aos depauperados Estados brasileiros e outras instituições verde-amarelas, e ganhar muito dinheiro com isso. São donos do mais lucrativo e globalizado negócio do mundo: emitir moeda forte. E é o que planejam continuar fazendo: agora, está se abrindo o mercado brasileiro mais uma vez, graças ao 'impeachment'; e à postergação às 'calendas gregas' da união financeira que se configurava com os BRICS (esqueceram de consultar as Águias e os Leões anglo-saxões)... Outras globalizações, a não ser a do DINHEIRO, não lhes interessam: por isso, chegou a 'Novíssima Ordem': 'Brexit' and 'Trump Wall': regime de Condomínio Fechado onde entram 'os deles'; ou, para eles, 'os nossos' (os 'mui amigos' deles)... O maior e mais bem montado esquema de roubo organizado (e legalizado) do mundo; portanto, corrupção no seu sentido mais amplo e mais brutal. Suprapartidário. E supranacional.
Na segunda guerra mundial, motores Ford equipavam (simultaneamente) o Exército Nazista e as Forças Aliadas, que defendiam o (assim chamado) 'Mundo Livre'. 'Interessante', não? Wernher von Braun, o pai dos foguetes V2 alemães, membro do Partido Nazista e das SS, foi - pragmaticamente - imediatamente transferido e contratado pelos norte-americanos logo após a Segunda Guerra, para liderar cientistas, ensinar e desenvolver foguetes e outras técnicas civis e militares do 'lado de cá', culminando com a organização da NASA, Agência Aeroespacial Norte-Americana. Esse não foi julgado em Nuremberg. Era um cientista. E precioso demais...
Nas Arábias, usam religião, guerra e petróleo para se entupir de dinheiro, mesmo que causando milhões de mortes. E isso não ocorre só nas Arábias não...
Na China, na Índia, na Austrália, na Rússia e em toda parte, o capitalismo e o socialismo assumem características locais, de defesa de seus interesses particulares e nacionais, públicos e privados.

Mas é preciso sabedoria, para separar o joio do trigo.

Então, é bom 'pôr a bola no chão', e colocar, eleito pelo Congresso, um governo-tampão o mais decente possível, até que novas eleições tragam um GOVERNO LEGÍTIMO; ou até mesmo seguir com este atual, talvez seja o caso, veremos... É hora de relativizar essa "caça às bruxas". O bastante é o bastante ('enough is enough' ou 'já chega', querem desgraçar o país??). Por misturar tudo (principalmente Lava Jato e Eleição), perdemos pelo menos 4 anos, desrespeitando uma eleição caríssima e bem organizada, com regras iguais para todos, a eleição presidencial realizada em 2014 (sintomaticamente, as demais eleições, para governadores, senadores e deputados, realizadas conjuntamente, ninguém discutiu a validade ou lisura destas outras). 
E, com isso, nos arriscamos a perder mais, muito mais. Que o Judiciário, o Ministério Público e o Ministério da Justiça façam os seus serviços, mas chega (e chega mesmo) desse espetáculo midiático de execrações públicas (insufladas por alguns dos atores deste espetáculo), com viés evidentemente político e partidário, tendo por trás também interesses econômicos, que nunca, jamais, estão ou estarão dissociados; como nos exemplos citados acima, de diversos países do mundo. 
Muita gente, muitas vidas podem ser perdidas; gente, vidas, tempo, tempo precioso, propriedades e dinheiro perdidos. Mas também podemos nos renovar, e emergir um Brasil melhor, e isso depende de bom senso, sabedoria.

O mundo é mesmo complicado. Portanto, coloquemos as barbas de molho. Ninguém, aqui ou acolá, é dono da verdade.

Misturaram todos os alhos e bugalhos
É juiz fazendo tipo na tevê,
Deputado frequentando camburão e tribunal,
Presidentes e ministros vendidos a interesses privados,
Bicheiro enturmado com lotérico, carnaval, político e policial.
Privilegiados sem mérito querendo mais e mais privilégios,
Empresários e trabalhadores que não sabem o bê-a-bá do capitalismo e do socialismo: que capital e trabalho devem trabalhar e ganhar juntos,
Gente que nunca estudou, trabalhou ou viveu, a vida, a política ou a guerra - querendo mandar e dizer como mandar.

Bom mesmo é pôr a bola no chão e a cabeça no lugar... E os nossos verdadeiros INTERESSES NACIONAIS À FRENTE.


MATURIDADE: BUSCA DE CONVERGÊNCIAS e de UNIÃO: Hora de HUMILDADE e de colocar (e se colocar, cada um no seu lugar). 
Cada macaco no seu galho, mãos dadas e cabeça no lugar. Oremos e meditemos: isso também faz (muito) bem.


E - para terminar - a propósito das declarações (abaixo) do (supracitado) Dr. Wernher von Braun, uma reflexão sobre as dimensões morais da ciência; e, por extensão, também da ética e da moralidade na prática das diversas ciências e profissões, inclusive (e principalmente) a política e (como evitar ou ajudar a evitar) a guerra, a destruição e a morte:



"Eu aprendi a usar a palavra 'impossível' com
o maior cuidado." - Werner von Braun
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"A ciência não tem uma dimensão moral. É como uma faca.
Se você a der a faca a um cirurgião ou a um assassino,
cada um vai usar de uma forma diferente." - Wernher von Braun
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"Uma vez que um foguete sobe, quem cuida de onde eles caem?
Esse não é o meu departamento." - Wernher von Braun
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Para terminar, a propósito das declarações acima, do Dr. Wernher von Braun, uma reflexão sobre as dimensões morais da ciência; e, por extensão, também da totalidade da prática das diversas ciências e profissões:

Sim, a ciência, como a matemática, não faz julgamentos morais. Todavia, o ser humano, que pratica as diversas profissões, deve necessariamente fazê-lo, cada um a seu modo. É inescapável. A não ser que alguém ache que não vai prestar contas de seus atos, em vida e após a morte...
Dr. von Braun, claramente, se exime da estreita colaboração que teve com o regime nazista, dizendo que exerceu um trabalho exclusivamente científico. É uma meia-verdade; e, portanto, (em parte) uma enganação. Todavia, há outros fatos de sua vida que, por certo, nós não conhecemos e não conheceremos nesta vida.
Outros cientistas alemães, da mesma época, fizeram escolhas diferentes, negando colaboração ao nazismo, de diferentes formas: 
1 - Saindo da Alemanha. Não era, é verdade, uma decisão fácil para um cidadão alemão. Mesmo muitos israelitas, extremamente perseguidos, ficaram... Primeiro, porque muitos foram enganados pelos sucessos iniciais (normais) da (de toda) ditadura, e se embrenharam a fundo no apoio aos nazistas. Outros, achavam que ia passar mais fácil, sem imaginar tudo que acabou ocorrendo. Outros ainda, nunca tiveram como sair; alguns, a contragosto, foram convocados para o exército, e até morreram nos campos de batalha...
2 - "Fazendo corpo mole"... Isso, num regime ditatorial e em estado de guerra, em especial na Alemanha, e na Alemanha Nazista, não é tão fácil... Mas cientistas podem também não ser muito produtivos, basta que não sejam muito criativos; e tenham suas estratégias para resistir a pressões; têm essa prerrogativa (não ser criativo) que outros profissionais, com trabalhos mais repetitivos, não têm... E há também os que embarcam no patriotismo (e/ou no orgulho pessoal), mesmo quando a nação "vai dar com os burros n'água"...;
3 - Colocando-se (secretamente) contra. Foi o caso da chamada "Orquestra Vermelha", formada por alemães e outros cidadãos comunistas, na Alemanha e no Ocidente, que repassavam informações da Alemanha e do Exército Nazista para a União Soviética. E de colaboradores com a Resistência, na França e em todo o Ocidente. Religiosos, cientistas, espiões e outros profissionais participaram da Resistência, às vezes no anonimato. Muitos pagaram com a vida pelo risco que correram...

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Lava Jato e suas consequências: Procurador Deltan Dallagnol entrevistado por Jô Soares

Esta entrevista com o Procurador da República Deltan Dallagnol é um raio de esperança. Embora eu mesmo seja cético quanto aos rumos, à imparcialidade, às (muito humanas e perceptíveis) manipulações e à capacidade de ação e experiência de vida dos procuradores e do juiz responsáveis pelo andamento da Operação Lava Jato, aguardemos o que virá e como virá. Há boas intenções. Por outro lado, "de boas intenções, o mundo está cheio"...
O Brasil merece instituições que funcionem melhor; e personagens de nossa história que também se comportem melhor, estudem mais e muito e tenham uma visão correta de toda a cena política; e uma postura de decência e dignidade na defesa da nação e de nosso povo.
Aparentemente, o Procurador está fazendo o seu serviço, sem extremadas interferências políticas, ideológicas ou religiosas, embora estas sempre ocorram, mesmo que imperceptíveis para muitos, e - às vezes - para o próprio protagonista. Quanto aos julgamentos ocorridos e a ocorrer nas diversas instâncias, é outro assunto. E quanto à Lava Jato ter sido, e continuar sendo, usada politica e geopoliticamente, inclusive para a derrubada da Presidente Dilma, também.
Aguardemos. Na minha idade, de tanto que se viu, há quase uma obrigação de ser cético, quando se encara a realidade e a história; mas sem perder a esperança; e os sonhos.
Novos fatos virão. Veremos.

domingo, 20 de novembro de 2016

Humor e Sabor

Gosto não se discute, se aprimora. Humor, também.

Piada de mau gosto. Rs

Sean Rowe - "Madman"



Madman

Sean Rowe

You can call me a madman but I'm spoken for
You can take my possessions, leaves me an open door

And the city has a way just to make you forget
About half the stuff you love and things you don’t know yet
About the space that’s left where nobody talks
About the quiet on the path where nobody walks

When the road takes me to the other side of the world
Let a walnut tree replace me, give my body back to the birds

You can call me a madman, but I'm spoken for
Should I blame my profession or should I bless the war

And the city has a way just to make you forget
About half the stuff you love and things you don't know yet
About the space that's left when nobody talks
About the quiet on the path where nobody walks

When the road takes me to the other side of the world
‘til the end decides to break me, I will put my hand on the word

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

"Snowden"

Oliver Stone alerta sobre um Sistema que vigia seus cidadãos, e que tornou-se ainda mais 'eficiente' no governo Obama: "O que o governo mais faz é mentir"

Matérias da Gazeta do Povo, Curitiba, Paraná, em 11/11/2016, com conteúdo do Estadão/O Estado de São Paulo e de Luiz Carlos Merten, em O Estado de São Paulo/ESTADÃO CULTURA, em 08/11/2016.

Edward Snowden

http://www.gazetadopovo.com.br/caderno-g/cinema/oliver-stone-ataca-obama-o-que-o-governo-mais-faz-e-mentir-3a7zpbj3rtdnplj0jksvwpwe7

http://cultura.estadao.com.br/noticias/cinema,em-snowden-oliver-stone-ve-perigo-no-sistema-que-vigia-seus-cidadaos-mas-nao-desiste-de-sonhar,10000086980


"Snowden", filme de Oliver Stone

Julian Assange, Edward Snowden,
Barack Obama and the CIA
[Clique para AMPLIAR]

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

sexta-feira, 11 de novembro de 2016

Estatísticas e Demografia: Típico Eleitor de Trump: Uma Imagem Vale Mais Que Mil Palavras?

Segundo a "Boca de Urna" nos USA, o típico eleitor que acabou dando a vitória a DONALD TRUMP é:

1. Do Sexo Masculino;
2. Cidadão Senior;
3. Branco;
4. Ex-Trabalhador Desempregado de Indústrias que Perderam Mercado;
5. Sem Diploma de Curso Superior.


Brasil x EUA: Correlações? Onde? No que?

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Sean Rowe: "To Leave Something Behind"

Music from The Accountant Soundtrack: Música (ao final) do filme O Contador

História um tanto surreal (mas conecta com a realidade) de uma vida que começa com um menino com uma espécie de autismo, ou alguma síndrome que dificulta sua socialização e amizades, e que por vezes tornam-no anti-social e até violento, mas cuja cabeça também o torna capaz de habilidades especiais. Levam-no a alguém especializado, que poderia ajudar, mas o pai decide-se apenas por fortalecê-lo para 'enfrentar a vida'... That is all the film is about... And the utter consequences...






To Leave Something Behind

Sean Rowe

Lyrics


I cannot say that I know you well

But you can't lie to me

With all these books that you sell

I'm not trying to follow you

To the end of the world

I'm just trying to leave something behind


Words have come from men and mouse

But I can't help thinking

That I've heard the wrong crowd

When all the water is gone my job will be too

And I'm just trying to leave something behind


Oh money is free but love costs

More than our bread

And the ceiling is hard to reach

Oh the future ahead is broken and red

And I'm trying to leave something behind


This whole world is a foreign land

We swallow the moon

But we don't know our own hand

We're running with the case

But we ain't got the gold

Yet we're trying to leave something behind


My friends I believe we are at the wrong fight

And I cannot read what I did not write

I've been to his house, but the master is gone

But I'd like to leave something behind


There is a beast who has taken my blame

You can put me to bed

But you can't feel my pain

When the machine has taken

The soul from the man

It's time to leave something behind


Oh money is free

But love costs more than our bread

And the ceiling is hard to reach

Oh the future ahead is already dead

So I'm trying to leave something behind


I got this feeling

That I'm still at the shore

And pockets don't know

What it means to be poor

I can get through the wall

If you give me a door

So I can leave something behind


Oh wisdom is lost in the tree it's somewhere

You're not going to find it

In some mental gray hair

It's locked up from those who hurry ahead

And it's time to leave something behind


Oh money is free

But love costs more than our bread

And the ceiling is hard to reach

When my son is a man

He will know what I meant

I was just trying to leave something behind

I was just trying to leave something behind

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Para pensar: A fluidez do 'mundo líquido' de Zygmunt Bauman

Para pensar:
Economia e política, capitalismo, mercado, educação, imediatismo, crise, tecnologia da informação, psique humana, vítimas, precariedade, esperança e outros temas:
Entrevista de 23' com Zygmunt Bauman, 90-91 anos:

"Se você planeja para um ano, plante milho. Se você planeja para dez anos, plante árvores. Se você planeja para 100 anos, eduque as pessoas" (Confúcio)