domingo, 19 de junho de 2016

Vicente Feola resolveu, finalmente, consultar os russos. E os americanos, o que estarão pensando?

Recebi mensagem por whatsapp (criptografado e) psicografado, enviado por Vicente Feola (não sei porque cargas d'água o Gordo me escolheu; o próprio Chico Xavier, ele sim, um especialista nesse departamento, não conhecia, em seu tempo, essa modalidade de psicografia...).
Conta-me o outrora bonachão - e bem acima do peso - técnico da seleção brasileira campeã mundial de futebol em 1958, nos campos da Suécia (hoje, no máximo maximorum, dir-se-ia... levemente obeso; mas ele mesmo, verão logo a seguir, diz que - lá onde se encontra - está magro, ou perfeitamente "fit"...); bem... conta-me Feola que o atual local para onde foi enviado, é também o mesmo sítio para onde foi abduzido, por sorte ou azar (mais por sorte, diz ele) ninguém menos que Mané Garrincha. Sim, ele mesmo, o maior camisa 7 de nossa história.
Conta que os dois são os únicos brasileiros no local. Cercados por russos (e russas), portugueses (e portuguesas) e eslavos (e eslavas) de diversas etnias; mas que o local é lindo, e não é frio nem quente, muito bom mesmo.
Por lá, diz o "gordo", todos falam "em línguas"; e, portanto, todos se entendem perfeitamente, qualquer que seja o idioma de origem. Menos o Garrincha, que continua com as suas pernas (agora "menas") tortas, e continua entendendo apenas o português (mas diz o "professor" que o maior de todas as Estrelas Solitárias, assim mesmo, sem entender as línguas locais, se dá muito bem com todos, principalmente com as portuguesas e com as eslavas); e ele fala apenas aquele português como era praticado em Pau Grande, nas décadas de 1940, 50 e 60; e todos entendem... Que o Mané, outro dia, arriscou-se até a dialogar com um português; na volta, revelou ao estupefato ex-treinador (hoje "professor"), todo feliz, que - incrível! - tinha "entendido tudo" que o português falara. Um espanto...
Falou também que os dois juntos se divertem muito, muito; que cada um come umas vinte mariolas, por dia, sem engordar. O melhor, diz, é que, naqueles "ares", ninguém engorda; não precisa, e nem há, testes de triglicerídeos, colesterol ou sangue; e todos têm o corpo perfeito, são como Apolos e Dionísios; as mulheres então, que maravilha, são todas como muitas das Amantes de Apolo e dos outros deuses gregos, ou ainda como Perséfone, Ártemis e outras deusas, também gregas.
Por fim, contou-me que ele, Feola, ao ver tudo que está se passando no Brasil, disse ao Garrincha que estava ficando preocupado, pois não sabia o que iria acontecer. E este, como sempre, saiu-se com a mesma pergunta, como resposta: "Já consultou (ou combinou) com os russos?" Bem, falou o Gordo, dessa vez, de tanto que ele "me encheu o saco", resolvi consultá-los. Falaram muito do Brasil e até contaram o que estão fazendo para se defender da NATO e também ameaçar americanos e europeus... No fim, o mui amigo interlocutor, representante dos eslavos, ainda perguntou: "Entendeu ou quer que eu desenhe?" E não se fizeram de rogados, o gajo desenhou mesmo... Bom, em resumo, foi isso (abaixo) o que disseram e desenharam...

1 - Kill List: Smashing the 'B' in BRICS ou: Esmagando o B nos BRICS

2- Weird War of Memes Bursts Out Between Brazil and Portugal ou: Bizarra Guerra de Memes entre Brasil e Portugal

3 - Russian Top Secret Hypersonic Glider Can Penetrate Any Missile Defense ou: Planador Supersônico Russo Pode Penetrar em Qualquer Defesa por Mísseis


"Não, doutor, não consigo enxergar nada!" [Clique para AMPLIAR]
E os americanos?
Bem, os americanos (refiro-me àqueles que mandam mesmo por lá), bem... estão bem quietos: pensam, agem... mas não falam... Silêncio total. É quase como se a guerra fria, por essas paragens ocidentais, fosse coisa do passado. A menos da Terra Brasilis, e dos Vice-Reinados e Capitanias limítrofes, todos de língua e linhagem hispânica, onde existem muitos e muitos (e localmente poderosos) que ainda falam em Capitalismo x Comunismo (ou Marxismo), de um e de outro lado do espectro político-governamental-empresarial-sindical. Para esses, o Muro de Berlim não caiu, e a Rússia ainda é comunista. Não percebem que a guerra agora é Capitalismo x Capitalismo, com suas diversas faces multinacionais e plurais; e a Besta, de várias cabeças, está lutando consigo mesma...
E o Muro, já que se falou nele? Bem, o tragicômico muro que o Bolsonaro de lá (Mr. Trump) quer construir, é separando os USA do México. Ou da América Latina, se possível fosse, e não precisassem tanto de nós... Já que Mr. Trump quer (inclusive) dividir os custos desta Obra de Arte Mural com os mexicanos, esses deveriam - com toda seriedade - aceitar; naturalmente que incluindo na negociação o retorno ao 'status quo ante', com a devolução pelos americanos da Califórnia, Nevada, Arizona, Novo México, Texas e Flórida; e, portanto, com a locação topográfica do muro em outra linha um pouco mais ao norte... Só para lembrar: também há ingleses querendo soltar crocodilos no Canal da Mancha, separando-os da União Européia... E russos querendo restaurar o Império Czarista...
Inegavelmente, a loucura está aumentando. E ficando cada vez mais evidente.

E Dilma e o PT, onde erraram mesmo, afinal?
Além dos graves erros já conhecidos, e sobejamente comentados, e aos quais foi dada extensiva publicidade, muito provavelmente o maior erro estratégico da Presidente Dilma (com o PT junto), foi não ter cortejado e negociado convenientemente com o Presidente Obama e seu governo (de esquerda, mas dentro - evidentemente - dos padrões e da cultura dos norte-americanos), instalado desde 2008. Portanto, anterior à Presidência de Dilma. Um governo simpático e identificado com os programas sociais brasileiros; e um Presidente, por sua história de vida, simpático e identificado com o Brasil e com o povo brasileiro. Essa oportunidade foi, miseravelmente, perdida.
BRICS à parte, uma coisa (a amizade com os norte-americanos) não exclui a outra (novas amizades como os RICS, não tão rics assim...). O que não se pode fazer é afrontar os interesses de uma nação que produz 25% do PIB mundial; e lucra (e influencia), através de suas empresas multinacionais, o equivalente a uns outros 15%. Além de dispor do incomensurável poder de emitir dólares e espalhá-los pelo mundo, e ter, significativamente (e igualmente na defesa de seus interesses), uma despesa com Defesa (ou Ataque) maior do que todas as demais nações juntas. Muita imprudência.




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