sábado, 27 de fevereiro de 2016

Comercial "Hitler". Produzido para a Folha de São Paulo. E considerações.


 
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A VERDADE: O comercial "Hitler" (veja 👇 abaixo) seria, pode ser (ou é), em si mesmo, e pelo final, uma demonstração cabal?? 

😔 Triste. Muito triste.. Mas há soluções que podem mudar nossa realidade espiritual (a seguir):

Mais e mais, vamos estudar e considerar, voltando lá atrás (pode ser ao livro de Gênesis, desde que muito bem refletido, pensado e meditado), para tentarmos entender e mudarmos o comportamento generalizado de animais bípedes que insistem em ser apenas binários e reativos.

Isso até funciona bem no setor inferior do corpo, se alternarmos habilmente a perna (ou asa) esquerda com a perna (ou asa) direita. Nesta parte da anatomia mamífera (para falar dos anatomicamente mais próximos), os quadrúpedes se encontram mais bem supridos do que nós: se falta 1 pata/pé, restam três; a nós, na falta de equilíbrio ou uso de 1 uma delas (por acidente, desequilíbrio, incapacidade ou imbecilidade), sem uma muleta ou sem amparo de alguém, vamos ao chão; ou, quando muito, ficamos pulando numa só perna. 
Ou seja: estritamente binários, seríamos pouco hábeis em usar melhor as mãos, graças a 10 dígitos bem mais móveis do que nos pés; o que - em tese - seria um enorme avanço propiciado/agraciado pela Divindade, em relação às habilidades dos quadrúpedes (que, como vimos, no setor mais inferior se encontram mais bem supridos); para não falar das centopéias..
Pior: seríamos - corriqueiramente - pouco hábeis no uso do cérebro, se nos limitássemos a ser estritamente racionais e desequilibradamente pouco sensoriais e pouco emocionais, já que a inteligência artificial (absolutamente racional) trabalha necessariamente no sistema binário (o mesmo dos computadores), e é limitada a trabalhar sobre estatísticas, memórias e dados passados (muitas vezes censurados), enquanto a criatividade e a imaginação de nossos cérebros é analógica (enxerga também o todo, as circunstâncias, o entorno, modula o tempo e, pense, faz muito mais); e, ao contrário, ainda mantemos (sim ou não?) a capacidade de sonhar.. quando nossos cérebros, mais desligados do corpo, dialogam com outras esferas e em outros termos.. 

A HISTÓRIA

Há 2.023 anos, veio um Grande Mestre e nos disse, reduzindo os 10 Mandamentos a 2, e - ao mesmo tempo - dizendo "Eu não vim revogar a Lei" (mas a Lei não basta, e acaba não se aplicando nas guerras ("assassinato coletivo legalizado": acaba sendo A Morte..):

Façam isso (é suficiente), disse o Mestre: 1. AMEM A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS. 
E como, na prática, apenas pretender e declarar isso, sem fazer, não resolvia: 
2. AMEM ao próximo como a si mesmos. Só isso: comece por se amar; e distribuamos AMOR..

E deixou-nos outra frase lapidar e singular, resumindo a própria passagem por aqui e também o caminho para um possível futuro, emboramuitos há que preferem (e se esmeram em seguir e afrontar) a distopia da Revelação (o Apocalipse): "EU SOU O CAMINHO, A VERDADE E A VIDA". 

Séculos depois do Conselho de Adulto no Final da Vida (ainda muito jovem) do outrora menino nascido com pai e mãe foragidos na Galiléia (vejamos no Google Maps onde ficam hoje as cidades de Belém e Nazaré), passadas tantas gerações, com tantos avanços no conhecimento, nas ciências e tecnologias, o 'status quo' espiritual é muito parecido. 
Mentimos. Defensivamente ou no ataque, mentimos. E não nos enxergamos. Ou vemos - ainda - muito pouco..

Sim, Jesus (Ele mesmo) foi nascido em Belém ou em Nazaré (há controvérsias entre os historiadores, inclusive nos textos bíblicos; a certeza é que foi recenseado em Belém), na Galiléia, sendo Belém na região onde outrora foi a tribo de Judá, tribo do pai José e Nazaré sendo mais ao norte, território delimitado para outra das 12 (originais, dos 12 filhos de Jacó/13 tribos territoriais), sendo Belém localizada (um pouco mais ao Sul) próxima à região muitos anos antes delimitada para a Tribo de Benjamim, onde ficava Jerusalém; ambas as cidades situadas nos dias de hoje e no passado em regiões ocupadas também por árabes; como, aliás, sempre ocorreu nesta região do globo terrestre, compreensão dada a nós desde que se leia e se acompanhe com cuidado a história bíblica, somada à compreensão lógica dos estudiosos e dos historiadores: desde Noé (árabes e judeus são descendentes do filho Sem, constituindo-se portanto ambas as etnias em povos semitas; tendo os árabes como sua mãe Raja/Agar, escrava de Abrão, ela descendente de Cam, que tinha pele mais escura/negra, outro dos filhos de Noé. Sara, a mãe dos israelitas/judeus, era também semita. O patriarca Noé teve ainda outro filho, Jafé). A separação original dos filhos de Abraão tem, portanto, uma conotação racial (pretos e brancos; e outras características, como: senhores e escravos; judeus e não-judeus) e, assim, uma conotação de classe social [Isaac, o israelita, filho da Matriz, Sara e Ismael, o árabe, filho da Filial, a escrava Raja (na nossa Bíblia Agar)]. Na morte de Abraão, que era muitíssimo próspero, a briga subsequente: pela herança dos bens materiais. Subsequentemente, com a criação/evolução das religiões judaica, cristã e islâmica, também com cada grupo/povo (é justo, desde que com respeito) se apossando da Herança de Deus..

Gerações depois, pois, (pelo lado israelita) de Abraão e Sara, vieram Isaque, Jacó/Israel, José do Egito, Moisés, Davi, até chegarmos a Jesus, o Cristo. Genealogia contada na nossa Bíblia, quase toda de origem judaica. Já a história dos árabes aparece pouco na nossa Bíblia; está relatada muito mais no Alcorão e em outros livros originários destes povos (num passado recente) daqueles desertos.

Jesus foi, assim, um quase expatriado judeu nascido (ou criado) galileu (hoje terras palestinas, segundo delimitado em 1947, com o subsequente estado de guerra entre os dois povos), de família claramente israelita (explicando o que não costumam saber ou explicar: a mãe, Maria, era da Tribo de Levi e o pai da tribo de Judá: na época, não se aceitavam casamentos intertribais; assim, passaram os pais de Jesus a ser perseguidos e ter uma condição próxima à de párias dentro sociedade judaica: legalmente, não foram casados. A seguir, como se sabe, ela ficou grávida; e ambos, como também o menino Jesus, estariam assim sem tribo; ela, grávida e difamada; ele, o pai, idem. E o filho? Quem registraria??).

Nascido o nenê, já desde o ventre rejeitado pela "sociedade local dominante" (numa sociedade patriarcal e teocrática, comandada pelo Sinédrio de fariseus e saduceus e sob o Império Romano) - e agora com o nascituro ameaçado de morte pelo rei local (que governava com chancela romana) - foi o menino obrigatoriamente levado fugido junto com os pais em longa viagem para o Egito; já que - antes ameaçado por uns já no ventre - era agora ameaçado pelo poder constituído, que mandou recensear e matar os nascituros, já que o zumzumzum popular espalhava que havia nascido "o novo Rei de Israel", da linhagem de Davi (por parte de José) e da linhagem religiosa/levítica (de Maria). Foi assim que, ainda na primeira infância, escapou de ser alcançado (depois de recenseado) e - certamente - morto; ou "desaparecido"..  

MAPA das 12 tribos 
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Procure situar-se no Mapa Atual

Ainda agora, continuamos vivendo em tribos, e sob um império dominante e seus associados. Perseguindo os inimigos e amigos dos inimigos (reais ou imaginários) e praticando "assassinatos coletivos legalizados". Sim, uma Declaração de Guerra é isso: "assassinato coletivo legalizado". E assim, seguimos oprimidos e opressores (esses, também oprimidos na alma), na mesma dança macabra secular. Tragicamente, nos matamos.

Viver em tribos, se respeitássemos a beleza e a dor de cada um ser o que é (todos, filhos do mesmo Pai), ou seja, a diversidade, e os direitos dos vizinhos (existe isso??), até aí tudo bem e "normal".. 

GOOGLE MAPS 
O Mapa Atual da Região 
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Excessivas vezes, seguindo um comportamento normalizado, excessivamente limitado, respeita-se e ama-se (no máximo) a própria família, a própria igreja e a própria tribo (o que é bom; mas não basta).. e diz-se amar a Deus (que é Pai de todos). Bom,"falar é fácil".. Pior: escolhemos, muitas e muitas vezes, com a maior naturalidade, seriais killers como líderes..

Agora PENSE BEM: o Messias (ou Jesus) não voltará enquanto não estivermos preparados para VIVER EM PAZ.. 

A hipocrisia e a ganância dos poderes armados até os dentes e chafurdando na lama não O suportariam.

Perdoem-me pois o óbvio ululante..
Ou não é isso?? Será que O receberíamos - na totalidade - com flores, mandadas por "seriais killers" e súditos arrependidos?.. Ou alguém da paz e desarmado seria lenta e meticulosamente antagonizado até a morte? 
E se fosse coroado? Serviria de algo a coroa em sua cabeça? Ou se tornaria mais um servindo à máquina de moer carne?
A não ser que se recolhesse à sua humildade a um só tempo obsequiosa e magnânima e (pacientemente) esperasse "o tempo de Deus"; com quem - evidentemente - o "Filho Amado" tem e sempre terá (ou terão, se mais de um) sintonia.. Sem coroas, sem cetros, medalhas ou honrarias. 

Só Deus Sabe. E "só Deus salva"..

Uma outra hipótese é que, como Deus trabalha semeando (inclusive a Paz), joga em cada geração com diversos Messias (ocultos). Geração após Geração.. Até que possa vir o Messias para nos encontrar preparados, e ser apenas um de nós, Humilde: O Regente.. 

Sabemos pouco.

Por enquanto, Geração após Geração, matamos lentamente. Brutalmente, assassinamos. Uma sucessão de assassinatos individuais ou coletivos. Aos poucos. Ou aos milhares. Ou aos milhões. Assim, com grande galhardia (e até Prêmios Nobel) poderemos até chegar aos bilhões..
Afinal, temos armas cada vez mais mortíferas e com o suporte adicional da Inteligência Artificial e de nossa avançada Robótica. Atuando, de preferência, como se fosse tudo um vídeo game (de Nós contra Eles ou Eu x Tu).. É a Morte nos vencendo; e ajudada por nós mesmos..

Assim, se quisermos nos destruir, a escolha é nossa. Prossigamos no nosso insano festival de iniquidades.
Quanto a ELE, o Messias, só virá para reger a Orquestra; aí, já será uma Orquestra preparada (por nós mesmos, da Paz) para ser (com as bênçãos de Deus) Eterna. É isso/é essa ou é assim a explicação lógica do "Final dos Tempos".. E - com certeza, nascerá como ser humano no local que (junto com Deus) bem escolher aqui no planeta.. E não adianta querer adivinhar at´e mesmo isso (tem gente que até já diz onde vai nascer): "O futuro pertence a Deus".. 

CQD? 
Quanto às narrativas, bem, para serem reais, precisam ter pelo menos um mínimo de verdades comprovadas; ou, na falta das provas, pelo menos LÓGICA.

E o PÓ? E o APOCALIPSE?
O Apocalipse foi uma Distopia e um Alerta/uma Revelação escrita por cristãos sendo crucificados pelo Império Romano. Era isso que ocorria na época. Um mundo de trevas e ameaças para os cristãos nos subterrâneos em que viveram em Roma ou, respirando em ambientes menos hostis, nas periferias e colônias do império (foram séculos até a Queda do Império). 

Pessoalmente, cada um de nós vive o seu Apocalipse, Revelação ou Morte. Um Final muito Pessoal. 
"Tu és Pó e ao Pó retornarás".. Depois, cada um (a Lógica é essa) se explica. Afinal, deve existir (pelo menos) um Julgamento Soberano de Deus, já que - aqui - tudo é permitido e as escolhas são infinitas, difíceis e quase que totalmente liberadas para cada indivíduo (dentro da condição em que já foi colocado ao nascer somada ao imponderável do mundo e da história de vida vivida)..

Desculpem a irreverência, "parças", sejam os prezados leitores judeus, muçulmanos ou cristãos; budistas, taoístas, hindus, espíritas, xintoístas, ateus e demais: Assim Ele não volta! ELE NÃO É BURRO OU IMBECIL.. E o sacrifício necessário já foi feito. Foi o sacrifício final.
Deu.

Agora, é conosco. A ESCOLHA É NOSSA. Bem entendido?? 

Repetindo: "Tu és Pó e ao Pó retornarás".. 
"Preparai a vinda do Senhor"...

Voltando ao início 👆 (lá em cima): é esse o "comercial" produzido em 1987 para a FSP - Folha de São Paulo. É interessante e criativo: 

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local indicado [  ], para AMPLIAR  

 "Hitler" foi produzido pela W/Brasil em 1987. O dono da agência, Washington Olivetto, fez a direção de criação. O publicitário Nizan Guanaes (que hoje tem a sua DM9/DDB) foi o redator, com Gabriel Zellmeister na direção de arte e Andrés Bukowinski na direção do filme.