sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Guerra e Paz - Medo - Vida e Morte



VIVER SEM MEDO. 
ESCOLHENDO O MEDO.
TEMOR DA MORTE E TEMOR DE DEUS.
PORQUE É PRECISO TER SÓ UM POUQUINHO DE MEDO, PARA VIVER
Não existe o temor da morte. Alguns "santos", não-tão-santos, cretinos, violentos, fanáticos, bandidos, ladrões, assassinos, assaltantes, vagabundos e "competidores" dos mais variados matizes, para não falar dos melhores entre nós, todos dizem não temer a morte. Uns, isso sim, temem a pobreza, esbanjando "coragem" nessa luta, às vezes viciante; outros (às vezes cumulativamente), temem - com razão também - a doença, a mutilação ou a falta de ânimo e viço; outros ainda, temem, ou dizem temer, a Deus (mas que Deus escolhem?); outros, alijados, passam a temer a própria vida... Mas ninguém teme a morte, porque todos sabem que vão enfrentá-la, de um modo ou de outro. E a guerra prospera, como sempre, por toda a humanidade.
E, no entanto, há que temer a morte: individual e coletiva. Quando e quanto mais e mais cidadãos e dirigentes do mundo tiverem a coragem de temer a Morte, essa ceifadora de vidas, o mundo será melhor. A Paz é, sempre, um trabalho coletivo, não se faz "no individual". Como sabemos, quando um quer muito, mata o outro; ou os dois brigam... Aí está a banalidade da destruição e a força da Morte. Que, podem ter certeza, "adora" o crescimento indiscriminado do PIB e da população; e as dissenções entre nós...
Aqui, falo da primeira morte, presente no nosso dia-a-dia. E falo também da Segunda Morte, a morte espiritual, após o Julgamento... Essa, sim, é a Morte que devemos temer...
Eu creio nisso... Porque acredito que, no final, faz-se Justiça. Assim é, para mim, o encontro final, uma parte importante, muito importante, do meu relacionamento com D-us...
Em outras palavras, creio que, para ser inscrito no Livro da Vida, há que fazer por merecer...
Pois Ele é Paradoxal, não é mesmo? Não é preciso ter Medo; só uns "medinhos"...; pois não é bom esquecer de ouvir, cheirar, cuidar dos passos, tatear e olhar para os lados, quando for atravessar a rua, correr na chuva ou caminhar na floresta... E daí, então, sentir o sabor...