quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O amor é o dom supremo (1Coríntios13)

                               
                                                Paulo escrevendo suas Epístolas. Obra de 
                                                                        Valentin de Boulogne (1620)
                                                                            [clique para AMPLIAR]

Passo a mostrar-vos um caminho sobremodo excelente. 1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, que consiga transportar os montes, se não tiver amor, nada serei. 3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres ou que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará. 4 O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, 5 não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; 6 não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; 7 tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 8 O amor jamais acaba; mas, havendo profecias, desaparecerão; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, passará; 9 porque em parte conhecemos e, em parte, profetizamos. 10 Quando, porém, vier o que é perfeito, então, o que é em parte será aniquilado. 11 Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, pensava como menino; quando cheguei a ser homem, desisti das coisas próprias de menino. 12 Porque, agora, vemos como em espelho, obscuramente; então, veremos face a face. Agora, conheço em parte; então, conhecerei como também sou conhecido. 13 Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; porém o maior destes é o amor.”

(1.a Carta de São Paulo aos Coríntios, Capítulo 13)