sábado, 4 de maio de 2013

Igualdade não significa Justiça. Mais: a falta de possibilidade de escolha da grande maioria das crianças brasileiras (veja também o vídeo com Eduardo Gianetti)

Não há mal nenhum na desigualdade, ou na diversidade.
Mas às vezes vejo algumas pessoas já despossuídas de tudo.
E muitas outras lutando para sobreviver, em extrema pobreza.
Outras vezes, vejo os filhos dessas pessoas, ainda muito novos, sendo perdidos para as drogas, para a violência e - igualmente - para a desesperança da pobreza extrema.
Há situações na vida em que, se não houver uma mão ajudando a sair, não haverá solução.
Devíamos estar muito mais acostumados a isso: sem amor, o ser humano não sobrevive. Desde a mais tenra idade, os nossos recém-nascidos (ao contrário dos animais), sem ajuda, não são capazes de mamar, de se limpar, de se locomover. Não têm nenhuma autonomia. São capazes apenas de... Chorar...
Devíamos entender melhor o que somos, e começar a fazer empresas muito mais solidárias. Ou, o que permanecerá como nosso legado, será a injustiça de querer tratar como se fossem iguais, os desiguais...
Para que haja JUSTIÇA, é preciso prover OPORTUNIDADES para os desfavorecidos. E isso, só será possível se os mais favorecidos forem ensinados e estimulados a olhar em volta. E, consultando seus corações, tenham novas atitudes, dando de si e ajudando a formar organizações para produzir e distribuir novas formas de riqueza...
[Isto vale também para os banqueiros, com seus "olhos de vidro"...; no caso, material inútil e descartável...]
No fim, estarão fazendo o bem a si mesmos; porque, embora - infelizmente - pareçam não querer saber, O CORAÇÃO ESTÁ CONECTADO AO CÉREBRO (só os profetas percebem o óbvio...)... ESTA É A CONEXÃO MAIS ÍNTIMA NO CORPO HUMANO: O CORAÇÃO PULSA A CADA SEGUNDO, INFLUENCIANDO O CÉREBRO, QUE COMANDA OS  DEMAIS "DEPARTAMENTOS"...
Quem não quiser cair no esquecimento (dos omissos) e no auto-esquecimento (dos alienados), ou na "lembrança forçada" pela necessidade e pelo exercício tirânico do poder, ainda em vida; e com isso arriscar-se, no pós-vida, a ser "premiado" com a segunda morte (a morte espiritual), precisará manter - permanentemente acesa - essa conexão vital...
VAMOS AGIR MUITO MAIS COMO AS CRIANÇAS? Com a cabeça no comando... Mas, como elas, as crianças, do jeito que viemos ao mundo, com a espontaneidade das crianças, COM O CORAÇÃO?

[veja abaixo vídeo com Eduardo Gianetti, falando sobre como se chega à desigualdade no Brasil; e o tipo de desigualdade bem nossa, que gera a falta de escolha possível para um número enorme de crianças brasileiras]

Desterrada a justiça, que é todo o reino senão pirataria? (Santo Agostinho)


                  Consultando (junto) Razão e Coração

Eduardo Gianetti: A desigualdade e as crianças brasileiras