terça-feira, 22 de maio de 2012

Devíamos nos abster de tantas leis... e fazer uma lei fundamental: o VOTO DISTRITAL.

Conheço "uma pá" de outros países, além do Brasil. Já "morei fora". Então, tenho uma visão do nosso país com um olhar também, por assim dizer, "de fora"... E com a experiência dos sexagenários...
Bom, soube hoje (no Bom Dia Brasil, da Globo) que passou vigorar uma lei que obriga as universidades a colocar, no diploma das mulheres, o título "bacharela" ou "mestra" etc... etc...; não mais "mestre" ou "bacharel"...
Na verdade, o que vale é o uso... E a sutileza que os legisladores não enxergam, é que há palavras que transcendem o gênero (amor, por exemplo...); são títulos que soam quase como homenagens... Ao usarmos o termo "presidente", em vez de "presidenta", estamos também dizendo que o sexo (pelo menos nisso) não é tão importante assim... Igualdade de direitos não tem nada a ver com isso... Ginecologisto, não mais ginecologista?... Presidento, então???

Perde-se muito tempo e dinheiro nesse país com coisas que não são sérias...

O pior, e que é muito grave, e que nos custa muito, sob todos os aspectos, é que essa avalanche de leis idiotas faz o Judiciário abarrotado de processos (e principalmente por isso não funciona bem), e nos "enchem de direitos"... Menos os fundamentais... Que o nosso povo, sabemos, é sofrido, deveria comer bem, morar bem, se transportar bem, ter saúde, educação; enfim, o básico... Mas para isso, parece, a maioria dos deputados e senadores estão - como diz povo - "se lixando"...
Grande, mais essa "vitória de Pirro" dessa "corrente bizantina" composta pela senadora, psicóloga, ex-apresentadora de TV e ex-prefeita de São Paulo, Dra. Marta Suplicy "et caterva" (o projeto foi proposto pela ex-senadora Serys Slhessarenko, do PT do Mato Grosso e tramitou por cinco anos no Senado)...
E olha que sou PT... Mas esse erro, assim como a corrupção, sabemos bem, NÃO TEM PARTIDO.
Na verdade, precisamos nos unir, precisamos ter seriedade, e procurar achar gente (mais ou menos) séria para então votar nesses. Em resumo, achar um jeito de votar em gente honesta (e competente). Independentemente de partido. Há gente boa (e ruim) em todos os partidos... Se ficarmos, principalmente, com os honestos, não será pouco...
Mas como achar os melhores? VOTO DISTRITAL. Você sabe bem o que é isso? Com o voto distrital escolheríamos um deputado do nosso distrito. Da nossa vizinhança extendida. Em outras palavras, com o tempo, iríamos CONHECER A PESSOA EM QUE ESTIVÉSSEMOS VOTANDO... Como se diz, o mundo é pequeno...
Para começar, que tal VOTAR NUM CANDIDATO QUE DEFENDA O VOTO DISTRITAL? Claro, existem "otras cositas mas" na escolha do candidato... Mas precisamos - para começar - do voto distrital; simplesmente porque precisamos saber em quem estamos votando... Para isso, precisamos, para poder conhecer mesmo o candidato (e, depois, o deputado), estar próximos dele... Só desta forma poderemos acompanhar o seu trabalho, conhecer a pessoa, saber quais são os seus princípios, seus valores e suas práticas... Se queremos começar a mudar o país, a mudança tem que começar pelo Congresso, que é onde se fazem as leis... Nenhum presidente governa sem o Congresso. De certa forma, os presidentes são reféns do Congresso. Então, é aí que precisa ser feita a grande mudança. Só assim poderemos construir um país decente. A decência tem que começar pelo Congresso; não tem outro jeito.