quinta-feira, 27 de maio de 2010

Um sentimento anotado por minha mãe

"A esta altura percebi que estava clareando e sentei-me para chorar em grandes e profundos soluços, como jamais fizera antes, porque então percebi que, sem qualquer reserva ou futura esperança de mudança, o Deus da minha infância, não era como o havia adorado e que, pelo resto da minha vida, eu iria 'sofrer' a perda dessa ilusão." (numa ficha de "Pensamentos", mas com apenas um pensamento, intitulado "Deus", postado por Celina Guimarães Hardy, mãe de 4 filhos, psicóloga, nasceu em 09/01/1925, no Rio de Janeiro, passou à eternidade em 30/05/2009, aos 84 anos, em Curitiba)