Política Pirata. Pirate Politics.

Política Pirata. Pirate Politics. Por que este blog tem esse nome estranho, 'Política Pirata'... or 'Pirate Politics'? Para estarmos atentos da enormidade do que há de pirataria na política. Afinal, é a Política que faz a mediação entre dois campos de atuação do diabo: o Dinheiro (Economia) e a Guerra...

Desterrada a justiça, que é todo o reino senão pirataria? (Santo Agostinho)

O amor antes do poder Love before power
Então o Amor com o poder Then Love with power
Para destruir o Poder sem amor.
To destroy (the) Power without love.

"The Ocean is my church and my playground."

A política e o mundo só vão mudar quando nós mudarmos por dentro, e agirmos de acordo. E isso pode ir começando hoje; pense bem... Vamos nos perguntar se o que o nosso coração sente, o que a nossa cabeça pensa, o que nossa boca fala, e o que nossas mãos fazem... é AMOR... Nossos pensamentos, palavras e ações passam pelas peneiras da VERDADE, da BONDADE e da NECESSIDADE?

"The boisterous sea of liberty is never without a wave." (Thomas Jefferson, Oct.20th, 1820)

"Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e ao dinheiro"... (Lucas 16.13; Mateus 6.24)

"Mudar o mundo, amigo Sancho, não é loucura, nem utopia... É justiça!" (Dom Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes)

"Uma nação que valoriza seus privilégios acima de seus princípios, está a caminho de perder ambos." (Dwight Eisenhower)

"Para encontrar a solução de um problema, é preciso - primeiro - mudar a consciência que produziu o problema." (Albert Einstein)

terça-feira, 11 de outubro de 2016

CRIME E CASTIGO: Amigos fariseus, podem parar: NÃO ENVOLVAM DEUS NA TIRANIA



Vivemos um momento delicado, no Brasil e no mundo.

Um momento onde grupos de "professores": de Deus, de Ideologias, de Produtos, de Empreendimentos, Remédios, Tecnologias, Meritocracias (as mais diversas, cada um ou uma delas com as suas práticas 'superiores') e de Modos de Viver e Operar e ainda outros "deuses" que professem, acham-se no direito - até mesmo - de achincalhar, desprezar, desrespeitar, ofender, injuriar, xingar, oprimir, escravizar, segregar, estigmatizar, agredir, perseguir, aterrorizar, prender, torturar e até aleijar ou matar os que pensam diferente, ou são diferentes. Sim, tudo isto está ocorrendo: no Brasil e no mundo.

Só que não. Assim não. TODOS temos o direito de pensar e, dentro da paz, vivermos em liberdade e sem opressão; num equilíbrio, nem sempre fácil, é verdade, entre filhos e seres diferentes, companheiros repartindo o pão e vivendo dentro da mesma natureza, no mesmo mundo e no mesmo universo; e contemporâneos, pela mesma sorte, na mesma jornada.

Vamos, pois, VIVER A VERDADE; COM CORAGEM.
E não envolver preferências de consumo (muitos deles, egoístas e predatórios), não envolver o uso do dinheiro, bem como dos (podres) poderes sobre a ingenuidade, ignorância, necessidades e a boa fé do povo, ou os poderes decorrentes da posse e propriedade sobre a terra, ou ainda os interesses partidários, empresariais e de outros grupos de interesse, públicos e privados, miseravelmente envolvendo esses traços (muito pessoais), ou até mesmo nos prevalecendo deles, e assim ajudando a perpetuar a iniquidade, em vez de propiciarmos a correta e equânime administração da Justiça. Justiça tão difícil de alcançar... e que, por isso mesmo, precisa ter juízes preparados, honestos, experientes e equilibrados avaliando os processos, nos seus pesos e contra-pesos... E também cidadãos conscientes, agindo dentro dos seus direitos, evitando as brigas, sabendo 'parar as brigas' e - assim - esquivando-se também dos processos judiciais, porque o Estado não pode tudo...

CUIDADO, MUITO CUIDADO, POIS ESTÃO A ENVOLVER (até mesmo) O BOM NOME DE DEUS COM A TIRANIA.
CUIDADO. ESTA GENTE ESTÁ SENDO (mesmo) É COVARDE. E, infelizmente, NÃO SE ENXERGAM...
Estão a interpretar a lei de modo parcial; o que, para fazermos uma parábola oriunda do chamado 'esporte bretão', tão conhecido de todos nós, a torcida identifica muito claramente, e dá nome a esse tipo de 'profissional', que enodoa os campeonatos: "juiz ladrão".
Com isso, esta gente se põe a substituir o risco de uma alegada e possível tirania por outra tirania...

Sobre o uso do bom nome de Deus, o livro de Atos, nos seus Capítulos 6 e 7, nos fala de Estevão, um dos primeiros grandes mártires do cristianismo, que morre apedrejado por uma multidão, instigada e insuflada pelos 'senhores da lei'. Assistindo a tudo, um jovem guardião da lei, Saulo, da tribo de Benjamim.
Que, tempos depois, na estrada de Damasco, 'cai em si', e percebe o grande erro que cometera. E que a Lei Suprema - que, no entanto, não veio para revogar a 'Lei de Moisés' - é a Lei do Amor.
Saulo, na sua "queda", assume uma outra identidade: Paulo.
São Paulo, depois disso, foi - simplesmente - quem escreveu quase METADE do NOVO TESTAMENTO.
E esse Novo Testamento não é fácil de ser compreendido em toda a sua extensão; até mesmo por muitos que se dizem cristãos e cidadãos 'acima de qualquer suspeita', mas que (na prática) se comportam como impiedosos herdeiros daqueles que, ao longo dessa história de mais de 2.000 anos, chegaram a se arvorar em inquisidores, assassinos e assassinos seriais ou em massa. Assim, não se distinguindo dos infiéis ou maus praticantes de outras religiões.
Não, o Novo Testamento faz da 'boa nova' (o cristianismo) uma não-religião, pois é impossível nos religarmos a Deus. Essa ligação perdemos 'de cara', já no Paraíso (livro de Gênesis). É impossível também nos religarmos a Deus simplesmente seguindo a 'Lei'. O que Jesus Cristo nos diz é que só podemos amar a Deus amando ao próximo... E próximos não são apenas os membros da sua família, da sua igreja ou da sua cidade. São também os samaritanos... (ou nordestinos, como queiram...).

Exemplos. Mais que nunca, precisamos de bons exemplos.

Lembremos que outras religiões, modos de pensar e outras culturas, também têm os seus mártires. Cuidado, muito cuidado, portanto, ao aplicar a lei; ou a Lei, senhores "donos da verdade" e "professores de Deus", estejam vós à esquerda ou à direita. Não nos encham de vergonha. Basta.

Abaixo, os Capítulos 6 e 7 do Livro de ATOS, relatando, no Capítulo 6, de 6.8 até 6.15, Estevão perante o Sinédrio; no Capítulo 7 (7.1-7.53), A defesa de Estevão, e, de 7.54 a 7.60, A morte de Estevão.

Repetindo (é bom repetir o que é bom gravar...): Cuidado, muito cuidado, portanto, a todos, mas em especial aos mais jovens, ao julgar. Ao julgar a todos, mas em especial a si mesmos e aos mais velhos. Porque estes já viveram a experiência (ou inexperiência) do que agora vocês vivem; e vocês ainda não viveram o que os mais velhos viveram... E, no entanto, julgam os outros (pior, julgam por si mesmos, pelo que são vocês mesmos...). Quando não sabem, apenas pretendem saber, o que trazem dentro de si. E, mais, pouco sabem do que é o mundo; e do que foi a história... E querem julgar os seus pais; e os outros, diferentes no pensar e no agir, como aliás Deus os fez; e, pior ainda, o seu próprio país, terra grandiosa, de muitos povos que não temos a capacidade de entender por completo; e o que dizer então das outras culturas e dos outros povos, com hábitos e habitats tão diversos dos nossos?
E, mais, muito mais ainda está por vir... E há o que não muda, porque é eterno. E há também (a considerar) o erro de nos julgarmos diferentes ou melhores, quando somos todos feitos da mesma massa, e temos muito mais identidades do que diferenças...

Vamos, então, ao Evangelho: Atos - Capítulos 6 e 7: Isso também é História:

Atos - Capítulo 6
1 Ora, naqueles dias, crescendo o número dos discípulos, houve uma murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas daqueles estavam sendo esquecidas na distribuição diária.   
2 E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.   
3 Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais encarreguemos deste serviço.   
4 Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.   
5 O parecer agradou a todos, e elegeram a Estevão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, Filipe, Prócoro, Nicanor, Timão, Pármenas, e Nicolau, prosélito de Antioquia,   
6 e os apresentaram perante os apóstolos; estes, tendo orado, lhes impuseram as mãos.   
7 E divulgava-se a palavra de Deus, de sorte que se multiplicava muito o número dos discípulos em Jerusalém e muitos sacerdotes obedeciam à fé.   
8 Ora, Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.   
9 Levantaram-se, porém, alguns que eram da sinagoga chamada dos libertos, dos cireneus, dos alexandrinos, dos da Cilícia e da Ásia, e disputavam com Estêvão;   
10 e não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava.   
11 Então subornaram uns homens para que dissessem: Temo-lo ouvido proferir palavras blasfemas contra Moisés e contra Deus.   
12 Assim excitaram o povo, os anciãos, e os escribas; e investindo contra ele, o arrebataram e o levaram ao sinédrio;   
13 e apresentaram falsas testemunhas que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras contra este santo lugar e contra a lei;   
14 porque nós o temos ouvido dizer que esse Jesus, o nazareno, há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos transmitiu.   
15 Então todos os que estavam assentados no sinédrio, fitando os olhos nele, viram o seu rosto como de um anjo.

Atos - Capítulo 7
1 E disse o sumo sacerdote: Porventura são assim estas coisas?   
2 Estêvão respondeu: Irmãos e pais, ouvi. O Deus da glória apareceu a nosso pai Abraão, estando ele na Mesopotâmia, antes de habitar em Harã,   
3 e disse-lhe: Sai da tua terra e dentre a tua parentela, e dirige-te à terra que eu te mostrar.   
4 Então saiu da terra dos caldeus e habitou em Harã. Dali, depois que seu pai faleceu, Deus o trouxe para esta terra em que vós agora habitais.   
5 E não lhe deu nela herança, nem sequer o espaço de um pé; mas prometeu que lha daria em possessão, e depois dele à sua descendência, não tendo ele ainda filho.   
6 Pois Deus disse que a sua descendência seria peregrina em terra estranha e que a escravizariam e maltratariam por quatrocentos anos.   
7 Mas eu julgarei a nação que os tiver escravizado, disse Deus; e depois disto sairão, e me servirão neste lugar.   
8 E deu-lhe o pacto da circuncisão; assim então gerou Abraão a Isaque, e o circuncidou ao oitavo dia; e Isaque gerou a Jacó, e Jacó aos doze patriarcas.   
9 Os patriarcas, movidos de inveja, venderam José para o Egito; mas Deus era com ele,   
10 e o livrou de todas as suas tribulações, e lhe deu graça e sabedoria perante Faraó, rei do Egito, que o constituiu governador sobre o Egito e toda a sua casa.   
11 Sobreveio então uma fome a todo o Egito e Canaã, e grande tribulação; e nossos pais não achavam alimentos.   
12 Mas tendo ouvido Jacó que no Egito havia trigo, enviou ali nossos pais pela primeira vez.   
13 E na segunda vez deu-se José a conhecer a seus irmãos, e a sua linhagem tornou-se manifesta a Faraó.   
14 Então José mandou chamar a seu pai Jacó, e a toda a sua parentela – setenta e cinco almas.   
15 Jacó, pois, desceu ao Egito, onde morreu, ele e nossos pais;   
16 e foram transportados para Siquém e depositados na sepultura que Abraão comprara por certo preço em prata aos filhos de Emor, em Siquém.   
17 Enquanto se aproximava o tempo da promessa que Deus tinha feito a Abraão, o povo crescia e se multiplicava no Egito;   
18 até que se levantou ali outro rei, que não tinha conhecido José.   
19 Usando esse de astúcia contra a nossa raça, maltratou a nossos pais, ao ponto de fazê-los enjeitar seus filhos, para que não vivessem.   
20 Nesse tempo nasceu Moisés, e era mui formoso, e foi criado três meses em casa de seu pai.   
21 Sendo ele enjeitado, a filha de Faraó o recolheu e o criou como seu próprio filho.   
22 Assim Moisés foi instruído em toda a sabedoria dos egípcios, e era poderoso em palavras e obras.   
23 Ora, quando ele completou quarenta anos, veio-lhe ao coração visitar seus irmãos, os filhos de Israel.   
24 E vendo um deles sofrer injustamente, defendeu-o, e vingou o oprimido, matando o egípcio.   
25 Cuidava que seus irmãos entenderiam que por mão dele Deus lhes havia de dar a liberdade; mas eles não entenderam.   
26 No dia seguinte apareceu-lhes quando brigavam, e quis levá- los à paz, dizendo: Homens, sois irmãos; por que vos maltratais um ao outro?   
27 Mas o que fazia injustiça ao seu próximo o repeliu, dizendo: Quem te constituiu senhor e juiz sobre nós?   
28 Acaso queres tu matar-me como ontem mataste o egípcio?   
29 A esta palavra fugiu Moisés, e tornou-se peregrino na terra de Madiã, onde gerou dois filhos.   
30 E passados mais quarenta anos, apareceu-lhe um anjo no deserto do monte Sinai, numa chama de fogo no meio de uma sarça.   
31 Moisés, vendo isto, admirou-se da visão; e, aproximando-se ele para observar, soou a voz do Senhor;   
32 Eu sou o deus de teus pais, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó. E Moisés ficou trêmulo e não ousava olhar.   
33 Disse-lhe então o Senhor: Tira as alparcas dos teus pés, porque o lugar em que estás é terra santa.   
34 Vi, com efeito, a aflição do meu povo no Egito, ouvi os seus gemidos, e desci para livrá-lo. Agora pois vem, e enviar-te-ei ao Egito.   
35 A este Moisés que eles haviam repelido, dizendo: Quem te constituiu senhor e juiz? a este enviou Deus como senhor e libertador, pela mão do anjo que lhe aparecera na sarça.   
36 Foi este que os conduziu para fora, fazendo prodígios e sinais na terra do Egito, e no Mar Vermelho, e no deserto por quarenta anos.   
37 Este é o Moisés que disse aos filhos de Israel: Deus vos suscitará dentre vossos irmãos um profeta como eu.   
38 Este é o que esteve na congregação no deserto, com o anjo que lhe falava no monte Sinai, e com nossos pais, o qual recebeu palavras de vida para vo-las dar;   
39 ao qual os nossos pais não quiseram obedecer, antes o rejeitaram, e em seus corações voltaram ao Egito,   
40 dizendo a arão: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; porque a esse Moisés que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe aconteceu.   
41 Fizeram, pois, naqueles dias o bezerro, e ofereceram sacrifício ao ídolo, e se alegravam nas obras das suas mãos.   
42 Mas Deus se afastou, e os abandonou ao culto das hostes do céu, como está escrito no livro dos profetas: Porventura me oferecestes vítimas e sacrifícios por quarenta anos no deserto, ó casa de Israel?   
43 Antes carregastes o tabernáculo de Moloque e a estrela do deus Renfã, figuras que vós fizestes para adorá-las. Desterrar-vos-ei pois, para além da Babilônia.   
44 Entre os nossos pais no deserto estava o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto;   
45 o qual nossos pais, tendo-o por sua vez recebido, o levaram sob a direção de Josué, quando entraram na posse da terra das nações que Deus expulsou da presença dos nossos pais, até os dias de Davi,   
46 que achou graça diante de Deus, e pediu que lhe fosse dado achar habitação para o Deus de Jacó.   
47 Entretanto foi Salomão quem lhe edificou uma casa;   
48 mas o Altíssimo não habita em templos feitos por mãos de homens, como diz o profeta:   
49 O céu é meu trono, e a terra o escabelo dos meus pés. Que casa me edificareis, diz o Senhor, ou qual o lugar do meu repouso?   
50 Não fez, porventura, a minha mão todas estas coisas?   
51 Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; como o fizeram os vossos pais, assim também vós.   
52 A qual dos profetas não perseguiram vossos pais? Até mataram os que dantes anunciaram a vinda do Justo, do qual vós agora vos tornastes traidores e homicidas,   
53 vós, que recebestes a lei por ordenação dos anjos, e não a guardastes.   
54 Ouvindo eles isto, enfureciam-se em seus corações, e rangiam os dentes contra Estêvão.   
55 Mas ele, cheio do Espírito Santo, fitando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus,   
56 e disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem em pé à direita de Deus.   
57 Então eles gritaram com grande voz, taparam os ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele   
58 e, lançando-o fora da cidade o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas vestes aos pés de um mancebo chamado Saulo.   
59 Apedrejavam, pois, a Estêvão que orando, dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.   
60 E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. Tendo dito isto, adormeceu. E Saulo consentia na sua morte.