Política Pirata. Pirate Politics.

Política Pirata. Pirate Politics. Por que este blog tem esse nome estranho, 'Política Pirata'... or 'Pirate Politics'? Para estarmos atentos da enormidade do que há de pirataria na política. Afinal, é a Política que faz a mediação entre dois campos de atuação do diabo: o Dinheiro (Economia) e a Guerra...

Desterrada a justiça, que é todo o reino senão pirataria? (Santo Agostinho)

O amor antes do poder Love before power
Então o Amor com o poder Then Love with power
Para destruir o Poder sem amor.
To destroy (the) Power without love.

"The Ocean is my church and my playground."

A política e o mundo só vão mudar quando nós mudarmos por dentro, e agirmos de acordo. E isso pode ir começando hoje; pense bem... Vamos nos perguntar se o que o nosso coração sente, o que a nossa cabeça pensa, o que nossa boca fala, e o que nossas mãos fazem... é AMOR... Nossos pensamentos, palavras e ações passam pelas peneiras da VERDADE, da BONDADE e da NECESSIDADE?

"The boisterous sea of liberty is never without a wave." (Thomas Jefferson, Oct.20th, 1820)

"Ninguém pode servir a dois senhores: não podeis servir a Deus e ao dinheiro"... (Lucas 16.13; Mateus 6.24)

"Mudar o mundo, amigo Sancho, não é loucura, nem utopia... É justiça!" (Dom Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes)

"Uma nação que valoriza seus privilégios acima de seus princípios, está a caminho de perder ambos." (Dwight Eisenhower)

"Para encontrar a solução de um problema, é preciso - primeiro - mudar a consciência que produziu o problema." (Albert Einstein)

quinta-feira, 18 de agosto de 2016

Janio de Freitas: Dilma e Lula NÃO obstruíram a Lava Jato. Obstruir é bem diferente de se defender


 

Janio de Freitas [clique/toque na foto 
para AMPLIAR]

Para pensar com isenção: Quando tentar se defender vira 'obstruir a Justiça':

Dilma e Lula não tentaram obstruir Lava Jato

Por Janio de Freitas: publicado hoje (18 de agosto de 2016) na Folha de S. Paulo


O juiz Sergio Moro proclamou sua competência – no sentido de poder, direito – para julgar Lula e outros por obstrução à Justiça, em especial à sua Lava Jato, na pretendida e frustrada nomeação do ex-presidente para o ministério de Dilma. Ninguém duvida, Deus nos livre, da competência reconhecida ao jovem juiz para mandar prender, engaiolar pelo tempo que quiser, acusar do que queira, julgar, condenar, dar liberdade a criminosos delatores, seja quem for o seu alvo. Competência a que o Supremo Tribunal Federal se curva mais uma vez, autorizando o inquérito contra Lula e Dilma.
Já que seria fútil lembrar outros respeitos devidos, talvez se possa ao menos mencionar um respeito modesto e, ainda por cima, desvalorizado. É o respeito à palavra, a essa pecinha generosa da linguagem em que nos desentendemos.
Dilma e Lula não fizeram e não tentaram fazer obstrução à Justiça, nem sequer à Lava Jato. Obstruir, aplicada ao caso, seria obstar impedimentos, totais ou parciais, efêmeros ou definitivos, à efetivação de procedimentos judiciais. Mas ministros não desfrutam de imunidade. Por lei, bem entendido, que não faltam outros caminhos –estes, fora do alcance de Lula, Dilma e qualquer petista.
Se nomeado ministro, inquéritos e possíveis julgamentos de Lula não seriam evitados nem sustados em seu decorrer. Apenas subiriam de instância no Judiciário, passando a tramitar no Supremo Tribunal Federal. Não mais na mesa, nas gavetas e nas celas do juiz Sergio Moro em sua primeira instância.
Para cima ou, como no mensalão do PSDB mineiro, para baixo, a mudança de instância é um direito das defesas, muito comum. E procedimento previsto nas normas dos processos em geral. Atribuir obstrução a Dilma e Lula por ato que mudaria a instância de eventual processo é, para dizer o mínimo, alegação sem fundamento. Inverídica.
A menos que as palavras e seu sentido também já estejam na competência do juiz Sergio Moro.

Comentário: de enganação em enganação, para onde caminha o Brasil?

Uma eleição foi realizadas com leis, normas e regras que valeram para todos. Uma "guerra" (eleitoral; e democrática), com todo o seu arsenal. Um arsenal que, diga-se, foi utilizado (igualmente; e indiscriminadamente) por todos os candidatos e todos os partidos (mormente os principais), cada um com as armas que dispunha, dentro de regras aceitas por todos. Terminado o jogo, (grande mídia, FIESP e todo o peso dos donos do PIB; para isso formando uma maioria anti-governista de mais de 2/3 no Congresso) resolveram desconstituir o resultado, derrubando a presidente eleita. Mesmo que isso significasse desrespeitar a democracia, com potenciais consequências imprevisíveis e ainda não conhecidas (quando se usam meios errados, o fim é indefensável, porque injusto; e, muitas vezes, catastrófico), mesmo que significasse jogar o país na recessão e (como corolário óbvio) milhões no desemprego, e mesmo que fosse necessário até mesmo ameaçar com ditadura militar. Afinal, não se derruba um governo quando a economia vai bem; e se estivesse tão mal em 2014, não teria havido a reeleição de Dilma... O país, como os números mostram e é notório, mergulhou na recessão a partir de 2015.
Que a Lava Jato prosseguisse, punindo exemplarmente os culpados, em especial os funcionários da Petrobras e grandes empresários implicados, bem como os políticos também envolvidos, é papel (elogiável) do Judiciário. Agora, trabalhar com vazamentos para a imprensa e manipulações midiáticas programadas para derrubar um governo e desmantelar um único partido e, junto, atingindo a própria economia da nação, já é outra história bem diferente...
Juiz que dá falta sempre contra o mesmo time, no Brasil (bem 'no popular'...) tem nome: "juiz ladrão". É isso. Muito esperto...
Ou será que não? Será que o país vai acabar - milagrosamente - mexendo na sua estrutura de privilégios indefensáveis e de privilegiados inimputáveis e vai, finalmente, mudar de rumo? Por enquanto, parece difícil, muito difícil que isso aconteça... Mas se os ventos, os furacões, as tempestades e as revoluções fossem absolutamente previsíveis e evitáveis, não aconteceriam nunca... Graças a Deus, não são. Portanto, colocai as vossas barbas de molho, prepotentes; vocês - felizmente - podem pouco, bem menos do que pensam...

Link (no UOL/Folha de SP): 
https://m.folha.uol.com.br/colunas/janiodefreitas/2016/08/1804163-dilma-e-lula-nao-tentaram-obstruir-lava-jato.shtml

Delação Premiada: Nestor Cerveró
engenheiro químico e 
diretor da Petrobras, sorrindo 
quando de sua libertação, 
livre para
usufruir seus US$ milhões amealhados com a corrupção

Delação Premiada: Paulo Roberto Costa, engenheiro 
civil formado na UFPR (Paraná) e diretor da Petrobras, 
sorrindo quando de sua libertação, livre para 
usufruir seus US$ milhões amealhados
com a corrupção